Segundo estudo, esta é a rede social que mais prejudica a saúde mental (não é Facebook)

Quanto tempo você passa observando suas redes sociais por dia? Será que você já não sofre deste novo vício?

Renata Finholdt

Quantas horas por dia você passa examinando, compartilhando e curtindo em suas redes sociais? Talvez você não tenha pensado nisso antes, mas as redes sociais também são uma forma de vício em nossos tempos.

As pessoas gastam mais horas em seus celulares e computadores do que ao lado de seus amigos e familiares. E quanto mais tempo se gasta nas redes, mais tempo se quer gastar por lá.

Segundo uma pesquisa revelada de uma instituição no Reino Unido, a Royal Society for Public Healthy, as redes sociais são mais viciantes do que o álcool e o fumo. Dentre elas, o Instagram, foi nomeada a primeira no ranking das mais nocivas, seguida do Twitter, Facebook, Snapchat e Youtube (dentre as redes mais populares).

A vida que todos mostram ter em suas páginas das redes sociais são vidas perfeitas. As pessoas estão sempre felizes, aproveitam os melhores programas da cidade, fazem viagens fantásticas, se divertem e ainda por cima compartilham fotos editadas em suas melhores poses. Porém, a vida real não é bem assim. Todos passam por dificuldades cotidianas e estas nem sempre são compartilhadas nas redes.

Tudo isso tem causado em jovens, principalmente na faixa entre quatorze e vinte e quatro anos, conforme aponta a pesquisa, uma falsa expectativa de vida perfeita e posteriormente frustração acompanhada de depressão e estresse, ou seja, problemas de saúde mental.

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O estudo também aponta que as fotos compartilhadas no Instagram, a mais nociva das redes estudadas, têm impactado diretamente no sono dos jovens, em sua autoestima, bem como no medo de ficar por fora dos acontecimentos.

A conclusão do estudo da instituição alega que as plataformas que serviriam para que os jovens se mantivesse conectados pode estar causando um problema mundial de crise na saúde mental.

Atualmente é praticamente impossível viver desconectado das redes sociais, mas é preciso impor limites de uso diário para elas. Os pesquisadores indicam que o tempo máximo por dia que cada pessoa deveria estar conectada as suas redes é de no máximo duas horas. Todo o tempo além deste pode estar contribuindo para desencadear problemas como ansiedade, estresse, insônia, baixa autoestima, solidão e depressão.

Há vida fora das redes, basta se lembrar do que você fazia antes delas surgirem. Conversas em família, passeios, a leitura de um bom livro e assistir a um bom filme podem ajudar a aproveitar melhor seu tempo e cumprir a meta indicada pelos pesquisadores. Pense nisso!

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Renata Finholdt

Renata Finholdt é formada na área de Recursos Humanos com enfâse em treinamentos.