10 formas de impor limites aos filhos

Impor limites e estabelecer regras ajudará os filhos a se sentirem seguros e confiantes em si mesmos agora e no futuro.

Michele Coronetti

Na hora de controlar as crianças o melhor é já contar com hábitos desde cedo. Existem muitas maneiras de educar e passar limites às crianças, algumas que podem ser exatamente o que um filho e seus pais estejam precisando. Aqui estão 10 formas de conseguir esse objetivo e o respeito das crianças.

1. Limites só para as crianças

As regras para as crianças não são necessariamente a regra de casa, onde todos devem obedecer. Quanto mais cedo os filhos entenderem esse posicionamento mais fácil eles aceitarão e respeitarão. Algumas regras da casa são sim para todos, mas os pais não precisam ir dormir cedo ou fingir que o fazem para agradar aos filhos. Essa atitude na verdade restringe o respeito que as crianças precisam aprender. Os pais jamais devem obedecer às regras que os filhos impõem, pois, ao contrário do que parece, essa brincadeira de obediência os tornará em pequenos tiranos e eles se rebelarão muito mais conforme crescem.

2. Cumprir o prometido

Os pais precisam tomar muito cuidado com o que prometem pelo simples fato de que deverão cumprir sempre. Se uma consequência foi estabelecida por uma regra quebrada ela deve ser mantida. Ficar com pena na criança e evitar o castigo “só desta vez” acarretará desobediências futuras e possível falta de controle.

3. Regras desde a infância

Eles já entendem e são capazes de se moldar de acordo com o que é ensinado e permitido. Quanto mais cedo as regras forem estabelecidas, mais segura a criança se sentirá, mesmo que os pais pensem que a criança não entende o que é falado.

4. Evitar relembrar

Ficar tocando no mesmo assunto o tempo todo por medo da criança esquecer pode deixar o pequeno cansado ou com interesse em quebrar a regra. É bom dar crédito à inteligência da criança.

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5. Prazo para estabelecer limites

Muitos pais acreditam que existe um prazo para a criança aprender e entender os limites, mas na verdade não existe uma idade certa para isso. Vai depender de cada criança, da sua personalidade e também da cultura familiar. Alguns pensam que quando se tornam adolescentes os limites podem ser revogados, outros preferem manter, mas percebem uma rebeldia grande por parte deles. Uma sugestão seria manter as mesmas regras pelo tempo em que os filhos permaneçam na casa dos pais.

6. União

É importante que a família toda ajude a manter as regras e que as mesmas sejam repensadas em conjunto, de forma que todos aceitem de comum acordo.

7. Participação

E já que eles cresceram porque não oferecer a oportunidade de desenvolver a liderança, debatendo sobre como a família pode ser mais unida e forte e implementando novas regras. As regras para os filhos adolescentes podem ser diferentes das dos pequenos. Afinal, todos precisam entender que as situações são bem diferentes e precisam ser adaptadas a cada idade. O cuidado nesse item é para não permitir demais ao filho, como se ele assumisse o lugar dos pais. E isso também será um excelente aprendizado para a vida.

8. Desistências

É muito importante pensar muito antes de instituir as regras, não promulgar leis em momentos de raiva e decepção para não ter que voltar atrás e mudar. A criança pode entender que as regras não são tão importantes assim e desobedecer. O mesmo deve ocorrer com as consequências definidas para a quebra delas.

9. Minha casa, minhas regras

Quando os filhos recebem visitas, as regras não mudam. Quem chegou precisa obedecer também. Incentivar os filhos a alertarem os amigos sobre as regras antes de chegar à casa é uma ótima ideia para evitar confrontos desagradáveis.

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10. Fora de casa

As crianças precisam entender que as regras familiares também valem na casa dos avós ou em outros locais. Parentes podem ser avisados com antecedência e se acontecer de alguma regra ter sido quebrada é bom explicar que foi uma exceção e que eles devem cumprir as regras onde quer que estejam.

Situações de rebeldia podem ocorrer ao longo do tempo, o que pode ser normal, porém, se os pais mantêm sua postura e conseguem respirar fundo e ter um bom diálogo com os filhos, mesmo que o comportamento não seja da maneira como imaginaram, o benefício em suas vidas futuras será evidente.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.