Chega de dor! Remédio para tratar enxaqueca vem sido testado

Só quem sofre com crises de enxaqueca sabe o quão incapacitantes elas podem ser, mas essas terríveis crises podem estar com os dias contados.

Renata Finholdt

O sonho de qualquer pessoa que sofre com crises de enxaqueca severa é conseguir diminuir sua intensidade e a quantidade de crises. Até agora isso era feito com remédios para outros fins que apenas aliviavam, de forma paliativa, a dor. Mas boas notícias para esses pacientes estão a caminho.

As crises fortes de enxaqueca podem deixar uma pessoa isolada, normalmente em um quarto escuro, longe de luz e barulho. Algumas vezes essas crises podem durar muitos dias, o que dificulta e atrapalha o convívio social, as atividades diárias de maneira geral e faz com que a pessoa se sinta incapaz de realizar pequenas tarefas. Sem contar que os sintomas de uma enxaqueca podem ir muito além da dor na cabeça, náuseas, vômitos, visão embaçada, tontura, suor excessivo, diarreia são apenas alguns outros sintomas que uma pessoa que sofre com enxaqueca pode relatar.

Já se sabe que alguns fatores podem ser responsáveis pela enxaqueca, porém o principal fator é, segundo estudos, a predisposição genética. Um desequilíbrio químico ocorre no cérebro de quem sofre com este mal, alterando hormônios e outras substâncias e ocasionando as terríveis dores.

Com base em estudos sobre a enxaqueca, um laboratório está desenvolvendo um medicamento para o tratamento específico desta doença crônica, realizando assim o sonho de pacientes que até agora sofriam em decorrência da dor.

O medicamento batizado por enquanto de erenumabe, tem se mostrado bastante eficaz no tratamento de pessoas que sofrem deste mal, além de apresentar poucos efeitos colaterais, fato contrário aos medicamentos usados até agora que causavam vários efeitos adversos, já que não eram específicos para quem sofria com enxaqueca, mas serviam para auxiliar as crises.

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Mais de novecentas pessoas fizeram parte dos testes com o novo medicamento que se apresenta em forma de injeção. Deste total, dois terços receberam injeções com o medicamento e um terço delas com placebo. Após quatro meses de acompanhamento, as crises de enxaqueca nos pacientes que receberam a medicação caíram pela metade e a intensidade delas também melhorou bastante, afetando menos a qualidade de vida destes pacientes.

Espera-se que o novo medicamento deva ser disponibilizado ao público de maneira geral em um ano e meio, em formato de injeção. Os preços, bem como a indicação para uso ainda serão determinados futuramente, mas a notícia é animadora para quem sofre com crises severas de enxaqueca e faz uso de medicamentos que causam efeitos colaterais bem ruins.

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Renata Finholdt

Renata Finholdt é formada na área de Recursos Humanos com enfâse em treinamentos.