Bebê nasce com o coração fora do corpo e sobrevive superando expectativas

No Reino Unido, a pequena Vanellope nasceu com o coração para fora do corpo, desacreditada pelos médicos, e agora vem se mostrando uma grande guerreira.

Renata Finholdt

Após receber a notícia durante o ultrassom de que sua pequena bebê estava com o coração batendo fora do corpo, os pais da pequena Vanellope tiveram que tomar uma grande decisão.

Com base em várias estatísticas que apontavam as poucas chances de vida da bebê após o nascimento, muitos especialistas indicavam o aborto como solução para a gravidez do casal. Mas os pais foram incapazes de acreditar que esta seria a solução certa a ser tomada, levaram a gravidez adiante mesmo que mais ninguém acreditasse que esta seria uma boa opção.

No dia vinte e dois de novembro, a pequena Vanellope chegou ao mundo, de um parto adiantado para evitar complicações futuras e infecções, e acompanhada de cinquenta obstetras, enfermeiros, parteiras, pediatras, anestesistas.

Após os primeiros cinquenta minutos, a pequena guerreira foi submetida a primeira das três cirurgias que seriam feitas para colocar o coração dentro da caixa torácica. Ela nasceu sem o esterno, osso que faz parte da caixa torácica e protege o coração e os pulmões. Uma doença extremamente rara, mas que leva a maioria dos bebês que chegam ao final da gestação a nascerem mortos.

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Os pais de Vanellope (nome inspirado no desenho animado Detona Ralph, onde a pequena personagem se transforma em princesa após enfrentar grandes desafios) se sentiram motivados após um exame que mostrou que os cromossomos da bebê não apresentavam nenhuma anormalidade.

As expectativas são muito boas, a pequena guerreira, como já é conhecida, vem se mostrando valente a cada dia. Os médicos acreditam que no futuro possam usar de uma tecnologia 3D para criar uma espécie de osso esterno que possa compor a caixa torácica de Vanellope e proteger seus órgãos. Atualmente, na sua última cirurgia, a própria pele da bebê foi utilizada para fechar a abertura que havia em seu tórax.

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Apesar de um quadro bastante positivo, ainda não há perspectiva de alta para a bebê, segundo os médicos há ainda um longo caminho para ser trilhado. Um caso similar ao de Vanellope aconteceu em dois mil e doze nos Estados Unidos, a bebê Audrina recebeu alta após três meses da cirurgia.

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Posted by Associação Brasileira de Pais de Bebês Prematuros – ONG Prematuridade.com on Monday, December 18, 2017

Os médicos agora aguardam o momento em que a pequena bebê possa respirar sozinha, sem a ajuda de aparelhos nos quais ainda está ligada.

O futuro pode ser promissor para esta pequena, que desde cedo vem se mostrando bastante valente e superando todas as expectativas.

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Renata Finholdt

Renata Finholdt é formada na área de Recursos Humanos com enfâse em treinamentos.