Mulher descobre que está grávida pela segunda vez, mas ultrassom mostra algo inesperado
"Foi um susto, mas milagre a gente aceita e pronto", diz mãe.
Rachel D.C.
Eliomária Gomes teve uma gestação natural que é extremamente rara, acontece com uma mulher a cada 600 mil.
A moradora da cidade de Riachão do Jacuípe deu à luz quadrigêmeos que nasceram no dia 26 de janeiro. O menino, Elias, e as meninas, Maria Eduarda, Maria Eloisa e Maria Elena, nasceram na maternidade José Maria de Magalhães Neto, em Salvador, segundo reportagem do G1.
A mãe é agente de endemias e o pai é caminhoneiro. A comunidade do município os ajudaram a arcar com os custos. “Fizeram rifa, doaram fraldas, berço. Por mais que a gente tenha comprado, mas eram quatro, né? Foi um milagre desde o início, um amor incondicional de pessoas que eu nem conhecia, e vieram ajudar com doações. No momento, eu só tenho que agradecer imensamente”, disse a jovem ao G1.
Eliomária pôde trabalhar apenas até o início da gravidez. Ela explica em entrevista que trabalhou até os 4 meses e teve que repousar nos 4 meses em diante. Para evitar um deslocamento de placenta.
“A gente sabia que ia ser prematuro, mas caso eu fizesse algo, poderia vir prematuro extremo”, explica.
Essa foi a segunda gravidez de Eliomária. O casal já tem um filho de 9 anos. Ela conta que ficou muito surpresa ao descobrir que seriam quatro bebês. “Sem acreditar. Na nossa família, nem na do meu esposo, tem gêmeos, então, no início foi um susto, mas milagre a gente aceita e pronto”, diz.
Duas crianças são gêmeas univitelinas e idênticas, por isso só haviam três placentas. A obstetra, Patrícia Schmidz, disse que uma gestação assim precisa ser monitorada a cada 15 dias.
A equipe na hora do parto foi formada por três obstetras, quatro hematologistas, quatro enfermeiros e um anestesista. Dois bebês foram para a UTI Neonatal e dois para a unidade de cuidados intermediários.
As crianças já saíram da UTI e da unidade de cuidados intermediários e estão com a mãe.
“Os bebês ainda vão ficar na maternidade por mais um mês e meio até chegarem ao peso ideal e ainda mamam com ajuda de sonda. A menor foi Maria Eduarda, que nasceu com 1 kg e 15 gramas e 40 centímetros de altura. O maior bebê foi Elias, com 1 kg e 600 gramas e 43 centímetros.”, segundo reportagem.