Ser mãe: Buscando a ajuda divina quando nossos esforços não forem suficientes

O Senhor estará ao lado de uma mãe justa e digna quando precisar de ajuda. Leia esta história.

Taís Bonilha da Silva

“Nossas falhas não prevalecerão se nos humilharmos e tivermos o Senhor ao nosso lado.” (Rosie Kaufman)

Uma História Pessoal

Há oito anos iniciei na aventura mais emocionante, maravilhosa e assustadora da minha vida: a de ser mãe.

Quando decidi que era a hora de ter um filho tinha apenas 21 anos e acabara de me casar, sentia em meu coração que não deveria esperar até concluir a faculdade ou ter condições financeiras estáveis, tinha uma pequena noção dos desafios que enfrentaria, mas tinha a certeza em meu coração de que poderia contar com a ajuda divina, e essa certeza se confirmou durante o passar dos anos.

Embora eu soubesse que o Pai Celestial me ajudaria, nem sempre tive plena certeza se eu estava preparada para ser mãe, aliás, em muitos momentos, e até hoje, eu ainda sinto certo receio de estar errando com meus filhos.

Qual é a mãe ou o pai que na ânsia de serem os melhores pais para seus filhos não cometem erros? Todos estamos sujeitos a erros, precisamos lidar com eles e aprender.

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Quando entrei para a faculdade de Psicologia e passei a atender as crianças e seus pais, vi o quanto as atitudes dos pais influenciavam na vida dos filhos, alguns problemas de aprendizagem, comportamentais e até fisiológicos dessas crianças eram puramente reflexos das ações ou omissões de seus pais e fiquei bastante preocupada com relação aos meus filhos e o efeito que minhas escolhas e atitudes tinham na vida deles.

Embora meus filhos sejam crianças adoráveis, não apresentam problemas na escola e nem de comportamento, essa preocupação não me saia da cabeça. Até que li o relato de Rosie Kaufman, mãe de cinco filhos que mora nos Estados Unidos e tinha a mesma preocupação que eu.

Uma Analogia para a vida

Veja a história desta mãe:

Rosie relata que certa vez estava saindo de casa bastante atarefada para levar os filhos nas suas mais diversas atividades e presenciou na rua de sua casa uma mamãe pata com seus filhotinhos, ela estava atravessando a rua e os filhotinhos a seguiam, infelizmente decidiu passar por um bueiro e quatro dos filhotinhos caíram entre as grades, quando a mamãe pata chegou ao outro lado da rua se deu conta de que faltavam alguns de seus filhotes e os ouvir piar de dentro do bueiro, sem perceber o erro que havia cometido voltou a passar por cima do bueiro e mais dois filhotinhos caíram, Rosie até tentou levantar a tampa do bueiro, mas era pesada demais, e como estava atrasada para buscar um de seus filhos acabou desistindo, Rosie relata ter pensado que aquela pata não merecia ser mãe. 

Durante todo o percurso Rosie ficou pensando na mamãe pata, em como ela não havia percebido que havia cometido um erro e que esse erro trouxe sofrimento para seus filhotinhos, e começou a analisar a si mesma como mãe e pensou em todas as vezes que perdeu a paciência com algum de seus filhos, em todas as vezes que cometeu erros e precisou do perdão tanto do Pai Celestial como dos seus filhos. Será que ela também não merecia ser mãe porque cometia erros?

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Rosie conta que quando voltou para casa recebeu a resposta às suas silenciosas indagações, havia um aglomerado de pessoa ao redor do bueiro e um de seus vizinhos estava lá dentro retirando os filhotinhos enquanto a mamãe pata andava de um lado para o outro bastante nervosa, então Rosie compreendeu que assim como a mamãe pata pôde contar com a ajuda dos vizinhos, ela também poderá contar com ajuda divina quando seus esforços como mãe não forem suficientes, e essa ajuda divina virá para proteger seus filhos.

O que aprendi

No meu caso, tive alento quando li esse relato, me fez relembrar o sentimento de confiança que tomou conta do meu coração há oito anos quando decidi ser mãe, ainda que tão jovem. Sei que já errei e que vou errar, embora tenha as melhores das intenções, mas graças à ajuda divina sei que meus filhos serão protegidos dos meus erros, pois eles receberão amor, paz e compreensão vindos direto do alto.

Rosie diz que “Nossas falhas não prevalecerão se nos humilharmos e tivermos o Senhor ao nosso lado.”

E eu? Acredito que nunca serei perfeita em meu chamado de mãe, mas sei que o Senhor qualifica aqueles a quem Ele chama e se eu seguir a sua voz serei a mãe que meus filhos precisam ter.

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Taís Bonilha da Silva

Taís Bonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. Esposa e mãe de 2 filhos.