10 qualidades a desenvolver para se fazer ouvir sem gritar

Anda gritando demais com seus filhos ou cônjuge? Aprenda aqui 10 qualidades que você pode desenvolver para aprender a se fazer ouvir sem gritar.

Izabel Torquato

Numa ocasião onde trabalhei como professora de crianças para o jardim de infância, no início eles gritavam muito e eu quase não entendia o que diziam. Então iniciei falando baixinho até que os gritos dos pequenos diminuíram e com o tempo foi incrível escutar suas doces vozes falando comigo em tom normal, sem gritos e sem choros.

Percebi que ao termos uma conversa tranquila as crianças tornavam-se mais confiantes em si mesmas e mais independentes. Pude aplicar essa mesma técnica mais tarde com alunos adolescentes e, para minha surpresa, construímos um relacionamento de respeito, compreensão, e, ao fim de cada ano, recebia recados e presentes dizendo o quanto pude ajudar, pois me consideravam um anjo ou mãe em suas vidas. Aliás, sempre me chamavam de anjo ou mãe e isso me levava às lágrimas e me dava forças para seguir em frente com as próximas turmas.

Este relato de uma família ilustra bem o que escrevo.

O tom de voz assume papel principal na conversação saudável. Se gritarmos não somos atendidos, porque é simplesmente impossível compreender um som raivoso. Quem grita perdeu a paciência e a noção de compreensão e diálogo.

Algumas dicas para aprender a conversar sem gritar:

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Saber ouvir

Um diálogo diz respeito a uma conversação de duas pessoas. Um monólogo é somente uma pessoa falando. Então, em primeiro lugar, aprenda a ouvir, esperando sua vez para falar.

Tom de voz

Com um tom de voz tranquilo posso manter um diálogo e me fazer ouvir e compreender. Demonstre seu equilíbrio como pessoa em seu tom de voz.

Autocontrole

Se estamos irritados melhor nos acalmarmos e depois, quando retomarmos o controle sobre nós mesmos, poderemos falar e também estaremos prontos a escutar. Aos gritos, nenhuma das partes poderá se entender. É necessário estar calmo e sereno para ter um bom diálogo.

Respeito

Necessitamos dar espaço para as pessoas poderem pensar e agirem por si mesmas, sendo independentes em suas escolhas.

Integridade

Ter certeza de que estamos agindo de maneira correta e que isso nos levará a sentirmos confiança interior, resultará em sabermos confiar nas outras pessoas e com isso não nos ofenderemos.

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Tolerância

Estar ciente de que todos temos responsabilidades e direitos, e devemos ter consciência de nossos atos. As pessoas pensam e sentem diferente umas das outras. Nós também não somos perfeitos, portanto não podemos exigir perfeição de outros. Podemos demonstrar nossa tolerância também através da maneira de falar.

Altruísmo

A paciência para sermos altruístas precisa ser exercitada no dia a dia. Meditação ajuda e muito em conquistar essa qualidade. Quando somos egoístas e egocêntricos é muito difícil termos paciência porque queremos que todos nos escutem e nos sirvam e não levamos em consideração os sentimentos dos outros além dos nosso. Porém, quando servimos sem esperar nada em troca e sabemos respeitar o espaço do outro aprendemos divinamente a como ser mais pacientes.

Perseverança

Não desanimar em moldar seu modo de ser e de falar, sua comunicação é o resultado de sua educação. Se você começar a colocar essas sugestões em prática e recair e voltar a gritar em uma ou outra situação, não desanime nem desista de você mesmo. Isso pode não ter sido aprendido na infância, é algo que requer mais esforço e na fase adulta é possível conquistar até conseguir.

Amor

Quando as pessoas se sentem amadas, elas transformam suas vidas. Não posso sentir amor se escuto gritos, então como posso querer demonstrar amor se os gritos dizem o contrário?

Oração

A oração é uma ferramenta importante para adquirirmos as qualidades mencionadas. Quando somos humildes em pedir ao Pai Celestial que nos ajude, teremos o que necessitamos e perceberemos um milagre em nossas vidas.

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Quem grita não escuta e não se faz ouvir.

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Izabel Torquato

Izabel Torquato é graduada em Comércio Exterior e Processamento de Dados pela UFPR- CEFET e mora em Curitiba, Paraná.