3 conselhos valorosos para ajudar os filhos na escolha da profissão

Decidir por uma profissão é uma das maiores escolhas que fazemos na vida. Aprenda 3 conselhos importantes que ajudarão seu filho a decidir pela carreira a seguir.

Taís Bonilha da Silva

A preocupação com a escolha da profissão que o filho irá seguir está sempre presente com os pais. Todos desejam que o filho tenha sucesso e se sinta realizado profissionalmente.

Essa preocupação tende a se fortalecer quando o filho está no Ensino Médio e vai aumentando com a proximidade da época dos vestibulares. Escolher qual faculdade irá fazer determinará, via de regra, a profissão que ele irá seguir.

1. Não pressionem! Por que os pais não devem pressionar o jovem?

Muitos pais, na tentativa de ajudar, acabam piorando a situação e tornando esse momento, tão importante de tomada de decisão, muito mais estressante para o jovem. Alguns pressionam demais para que sua sugestão seja aceita pelo filho, outros nem dão oportunidade de escolha e obrigam o jovem a seguir a “profissão da família”. O resultado disso é que futuramente teremos mais profissionais que não gostam do que fazem e infelizes com suas vidas.

Com relação a isso a psicóloga Dulce Helena Penna Soares, coordenadora do Laboratório de Informação e Orientação Profissional (LIOP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), diz que de 30 a 40% das pessoas que a procuram para orientação profissional já estão na universidade e desejam trocar de curso. Relata ainda, que pela sua experiência 50% estão desiludidos com a carreira.

Claro que nenhum jovem, por mais assertiva que tenha sido sua decisão de qual faculdade cursar, está livre de mudar de ideia depois. Porém, quando a escolha do curso é pautada em aspectos objetivos e claros a probabilidade disso acontecer diminui.

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2. Apoie. E se o jovem quiser mudar de curso?

É importante considerar que trocar de faculdade no meio do curso é muito mais saudável do que se formar e passar a vida toda infeliz fazendo algo que não lhe traz realização pessoal.

As pessoas passam a vida fazendo terapia e, ainda sim, muitas não conseguem o tão esperado autoconhecimento. Então como exigir isso do jovem que está iniciando sua vida na fase adulta?

Pode ser que justamente o fato de iniciar um curso lhe dê maiores condições de reconhecer quem ele é e do que ele realmente gosta. Saber o que não quer já é um começo.

Eu mesma iniciei três faculdades antes de compreender aquilo que eu realmente gostava. E cada uma dessas três foram determinantes para que eu encontrasse aquilo que tanto procurava. Quando conto isso às pessoas elas logo me perguntam sobre o tempo e dinheiro perdido, e eu respondo que não foram perdidos para mim, pois, quanto ao dinheiro foi investido em mim mesma e em relação ao tempo foi despendido para obter conhecimento e conhecimento nunca é demais.

3. Tenha paciência. Esperar pode ser uma boa saída!

O desespero para que o jovem ingresse em uma faculdade assim que termine o Ensino Médio pode ser prejudicial. Não há necessidade de iniciar imediatamente a faculdade, se ele ainda não se decidiu. Esperar um pouco mais pode ser determinante para uma boa escolha. Nesse caso, faça algumas metas com ele para que esse tempo de espera seja revertido em algo que contribua para a futura escolha.

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Decidir por uma profissão é umas das maiores escolhas que fazemos na vida, portanto deve ser feita de forma ponderada e sem pressões para que seja uma boa escolha.

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Taís Bonilha da Silva

Taís Bonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. Esposa e mãe de 2 filhos.