3 cuidados que devem ser tomados ao usar um banheiro público e 3 mitos que muitos acreditam

Você é germofóbico? Então, irá querer ouvir essas informações.

Rachel D.C.

Você é uma daquelas pessoas que tem pavor a banheiros públicos? Muitos usam o banheiro público apenas em necessidade máxima e evitam encostar em qualquer superfície a todo custo. Alguns desses cuidados são plausíveis, mas outros nem tanto.

Veja as 3 verdades de cuidados que devem ser tomados no banheiro público e 3 mitos que muitos acreditam, mas que não são verdadeiros.

1. Cobrir o assento do vaso com papel higiênico antes de sentar é uma boa ideia

Verdade. De acordo com o microbiologista, James Scott, da Universidade de Toronto, foi descoberto um estirpe de bactérias resistente às drogas, chamado CA-MRSA, que pode ser transmitido no contato com a pele, podendo causar infecções. Os riscos de contrair essa bactéria pelo assento do vaso são baixos, mas Scott diz que é melhor prevenir do que remediar. Então, o microbiologista aconselha que as pessoas coloquem papel no assento do vaso antes de sentar para criar uma barreira.

2. Secadores automáticos são mais higiênicos

Mito. Um estudo recente publicado pela revista especializada, Applied and Enviromental Microbioly, revelou que os secadores automáticos podem deixar as mãos mais contaminadas do que estavam antes. Isso acontece porque os “secadores sugam os coliformes fecais do ar e os sopram na sua mão, além de espalhá-los por todo o ambiente”, segundo reportagem da Veja.

Os cientistas coletaram amostras de 36 banheiros e descobriram que colônia bacterianas se desenvolveram muito mais em amostras expostas ao secador.

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3. Deve-se sempre lavar as mãos após usar o banheiro

Verdade. Um estudo feito por Scott Papers descobriu que entre 10 homens, 9 responderam que lavam as mãos quando usam o banheiro público, mas na realidade apenas 67% foram observados lavando as mãos. Lavar as mãos após usar o banheiro irá fazer toda a diferença quando o assusto é evitar a transferência de germes.

4. Evitar tocar na maçaneta na hora de sair do banheiro é uma boa ideia

Verdade. Como nem sempre todas as pessoas lavam as mãos após usar o banheiro, as maçanetas das portas de saída dos banheiros públicos podem estar contaminadas.

O microbiologista, Jason Tetro, explicou ao Women’s Health: “As maçanetas e placas de empurrar de banheiros públicos são incrivelmente contaminadas. Para homens, elas normalmente são contaminadas de bactéria fecal. Quando eu estudei o banheiro das mulheres, descobri que normalmente são contaminadas com fungos.” E por isso, Tetro recomenda que as pessoas usem, se possível, um papel toalha para abrir as portas.

5. As chances de contrair uma doença em um banheiro público são altas

Mito. Segundo o site WebMD, existem muitos microrganismos e tipos diferentes de vírus vivendo nos banheiros públicos, mas hábitos como lavar as mãos já podem diminuir as chances de infecção drasticamente.

Muitas pessoas acreditam que o assento do vaso sanitário é o lugar que mais carrega vírus. Mas o assento do vaso não é o principal veículo transmissor de doença. Esses microrganismos sobrevivem no assento por um período pequeno de tempo, e teria que haver um contato com o trato uretral ou genital, ou com um corte nas coxas ou nádegas para uma infecção de fato acontecer. Então, segundo o WebMD, as chances de isso acontecer são bem baixas.

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“Os únicos lugares em que há uma transferência significativa de doenças regularmente, nós acreditamos ser os ambientes de assistência médica, porque as pessoas nesses ambientes então com a imunidade fraca”, explicou o microbiologista, Gilbert, ao LiveScience.

6. Dar a descarga com a tampa aberta ou fechada não faz diferença

Mito. A descarga com a tampa aberta faz com que um aerossol de bactérias seja despejado no ar. A microbiologista Jason Tetro explicou ao Women’s Health que esse aerossol chega até 1.8 metros de altura.

“As bactérias nos banheiros vêm das fezes, que podem ser lançadas no ar quando damos descargas, especialmente nos sanitários sem tampa”, disse Peter Setlow, professor da Universidade de Connecticut, à revista Newsweek.

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Rachel D.C.

Rachel De Castro é esposa e escritora com formação em ciência política. Acredita que o mundo já tem críticos demais por isso decidiu motivar e inspirar pessoas.