4 maneiras que aliviamos nossos fardos à medida que ajudamos os outros

A vida é cheia de incertezas que podem fazê-lo sentir que nada ficará bem. Porém, ao ajudar ao próximo, você poderá encontrar respostas para as suas próprias dúvidas.

Caroline Canazart

Os altos e baixos da vida são como um círculo vicioso. Normalmente não temos nenhum controle sobre as dificuldades que vão nos confrontar. Se você estiver bem emocionalmente, talvez, as finanças estejam ruins. Se agora desfruta de uma vida financeira boa, a sua saúde ou, de alguém muito próximo, pode estar causando preocupações. Os mais variados problemas podem fazer as noites serem longas, cheias de angústia e lágrimas.

Desemprego, perda de um parente, coração vazio ou tudo isso junto. Não importa. Sempre existem motivos para que os ombros estejam lotados com todas as pedras do mundo, nos pressionando para o chão e dando a impressão que desistir é o caminho mais fácil. Problemas todos têm. A forma como são encarados é que podem fazê-los serem dissolvidos com mais rapidez, ou, entendidos, mesmo que não tenha uma solução imediata.

Algumas atitudes diárias podem fazer os nossos fardos se tornarem mais leves:

1. Empatia

Quando conseguimos desviar de nossos problemas por um espaço de tempo e olhamos para o lado, identificamos uma forma de estender a mão para uma pessoa que está necessitada. Pode ser um vizinho, um parente ou até mesmo o cônjuge ou os filhos. Se estivermos focados apenas nos problemas pessoais, dificilmente poderemos diagnosticar uma forma de aliviar o fardo de quem está ao nosso lado. Dar suporte a alguém que necessita de carinho, atenção, uma conversa, uma ajuda financeira ou qualquer outra coisa, pode dar lugar para que você mesmo encontre respostas para as suas inquietações.

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2. Sorrir

Normalmente quando você vê outra pessoa sorrindo, o instinto é sorrir de volta. Quantas vezes você já sorriu para alguém que parecia estar olhando para você, mas na verdade não estava? O sorriso é contagiante e as pessoas que sorriem com frequência têm uma vida social mais interessante. Afinal de contas, todos querem ficar perto de quem é feliz. De acordo com especialistas, quando sorrimos o cérebro libera duas substâncias responsáveis pela sensação de prazer e felicidade: a endorfina e a serotonina. Então crie essa sensação de bem-estar em você mesmo e também em outras pessoas.

3. Compaixão

O dicionário diz que compaixão é um “sentimento de simpatia ou de piedade para com o sofrimento alheio, associado à vontade ou ao desejo de auxiliar de alguma forma”. Se você observa que alguém do seu círculo de amizade, ou mesmo fora dele, anda abatido, ou mesmo muito feliz, não tenha vergonha de perguntar se está tudo bem ou em que você pode ajudar. Existem pessoas que só conseguiram se expor depois que alguém realmente se importou com elas.

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4. Crer em Jesus Cristo

Quando colocamos nossa fé em algo, como no sacrifício que Jesus fez quando expiou pelos nossos pecados e depois morreu na cruz, podemos sentir a paz interior de que aquela provação irá acabar em algum momento. Se pensarmos que Jesus deu a vida por todos os que estão nessa Terra e que Ele sentiu na pele cada uma de nossas dores físicas, aflições emocionais e espirituais, poderemos até sentir que as dificuldades terrenas são pequenas. Estaremos seguros e convictos de que alguém entende as nossas angústias pelo fato de ter passado por todas elas juntas quando pagou pelos pecados da humanidade. Dividir essas verdades com outra pessoa que também sofre pode fazer com que a fé de ambos seja aumentada e trazer um alívio para a confusão interior, dando espaço para conseguir ver adiante do problema.

Se observarmos as três primeiras atitudes listadas, seremos capazes de ver que são alguns dos atributos de Jesus: empatia, felicidade e compaixão. Ele mesmo disse no livro de Mateus, na Bíblia, para que todos os que estiverem cansados e oprimidos irem a Ele. Demonstrando toda a compaixão que tinha dentro do Seu coração. E continuou falando: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

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O religioso Hugo Montoya disse: “Não importa quais lutas estejamos travando – sejam elas doenças, solidão prolongada ou sofrimento por causa de tentações e testes do adversário -, o Pastor das Ovelhas está conosco. Ele nos chama pelo nome”. Só precisamos procurá-lo.

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Caroline Canazart

Caroline é uma jornalista catarinense que optou por ser mãe em tempo integral depois do nascimento dos filhos. Ama escrever e ainda acredita que pode mudar o mundo com isso.