7 maneiras de preservar as fotos.

Dicas para organizar e preservar fotos familiares.

Suzana Ribeiro

Fotografias familiares podem ser verdadeiros tesouros na preservação das memórias e lembranças. Uma boa sessão de fotos antigas ou até mesmo de alguns anos passados é como uma viagem pelo túnel do tempo, ajuda a recordar o que já vivemos, como nos sentimos e permite observar detalhes que, se não estivessem registrados, acabariam ficando perdidos.

Para evitar que esses documentos preciosos se estraguem ou percam, seguem algumas dicas:

1. Digitalize todas as fotos impressas usando um scanner e guarde o arquivo em dois ou três lugares, como cd’s, pen drives, e-mail, além do próprio computador. Para aumentar a qualidade do que for

scanneado, procure um software que utilize um nível alto de DPI (Dot Per Inch– Pontos Por Polegada) mínimo de 300.

2. As fotos antigas, de papel fotográfico, não devem ser armazenadas em caixas de papelão, couro ou madeira, pois passam umidade e permitem a proliferação de fungos e bactérias.

3. Procure álbuns que possuam plásticos magnéticos, pois conservam melhor as fotos, evitando o amarelamento. Guarde-as na horizontal para evitar deformações e em local seco, fresco e ventilado.

4. Para organizar as fotos impressas, separe os álbuns por temas, e se for necessário fazer anotações no verso, use uma caneta apropriada pois as canetas normais podem escorrer e deixar borrado. Mas evite manuseá-las sem o uso de luvas pois mesmo com as mãos limpas ficam marcas que iniciam o processo de desgaste.

5. Para organizar as fotos digitalizadas, faça uma pasta para cada ano e dentro de cada ano uma pasta para cada evento, como: Natal, formatura, viagens, feriados, parques e outros. Assim pode localizar fotos específicas com mais facilidade.

6. Se tiver uma foto importante com partes apagadas ou danificadas, existem laboratórios fotográficos que fazem recuperações muito boas e, em alguns casos, ficam como se fossem novas.

7. Passe as fotos da câmera para seu computador com frequência, assim caso perca o aparelho ou tenha algum problema com o cartão, perderá o menos possível.

Quando as câmeras fotográficas surgiram no Brasil, por volta de 1840, muitas pessoas tinham receio, senão medo, de serem fotografadas, era comum a crença de que “tirar” uma foto, “tirava” a alma da pessoa! Embora nossa alma não possa realmente ser tirada e presa em um pedaço de papel, é interessante pensar no quanto podemos guardar de nós mesmos e de nossos entes queridos através desta genial invenção, e de certa forma, talvez podemos encontrar nossa alma nesses arquivos.

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Suzana Ribeiro

Suzana A. Ribeiro é autora dos livros: O Elo Forte, uma história contada por quatro gerações, Um Sonho Distante, o que existe além da memória e está escrevendo o terceiro volume da série.