5 coisas pelas quais morre o amor em uma relação
Para que o amor do casal perdure como nos contos da Disney, vocês devem saber estas coisas.
Adriana Acosta Bujan
Desde que decidimos estar com quem escolhemos e amamos, iniciamos uma viagem maravilhosa, quase como as dos contos da Disney, onde o amor perdura para sempre.
No entanto, às vezes nos decepcionamos no caminho. Por que o amor não dura, se amamos com todo nosso ser e além disso somos correspondidos?
O amor não é apenas de um sentimento profundo, mas de ações conjuntas que equilibram a relação. Ou seja, o amor junto com as ações proporcionam estabilidade emocional, por isso o amor pode terminar quando não há ações que o demonstrem.
O especialista em psicologia e terapia de casal, John Gottman, diz em seus estudos que há muitas causas por trás de uma ruptura amorosa. O profissional diz que os casais acabam se separando por ficarem presos às emoções negativas que os levam a ter dúvidas, inseguranças, medos.
Ou seja, as pessoas inconscientemente aprendem a viver em uma relação autodestrutiva onde o amor se acabou, mas seguem juntas por causa do medo.
Para Gottman, o amor de casal termina quando “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse” estão presentes. Em seu famoso estudo, “Love Lab“, ele fala dessas ações que vão destruindo o amor, que são: a atitude defensiva, a indiferença, a crítica destrutiva e a atitude evasiva. No entanto, podemos encontrar muitos outros fatores pelos quais o amor pode terminar.
O amor não é suficiente
Existe muita controvérsia ao dizer que o amor não é suficiente para que perdure, já que algumas pessoas acreditam que o amor pode salvar tudo e outras, que o amor foge quando o casal começa a se conhecer de verdade.
Agora, que ações devem ser somadas ao amor para que este não morra?
1. Comunicação
A comunicação engloba a maior parte do amor. Quando os casais costumam conversar e expressar livremente suas emoções, ideias e opiniões, então a relação será estável e equilibrada.
Trata-se de tornar os casais livres para se expressarem como são, sem medo de serem julgados, criticados e desprezados.
Quantas vezes você pode dizer o que pensa sem que o seu parceiro se zangue? Esta pergunta é para refletir e analisar cuidadosamente, já que, se o número é muito escasso, então o amor não é suficiente na relação porque não existe cumplicidade nem liberdade de expressão. Em suma, não existe confiança absoluta.
2. Apego emocional
Isso é definido como a capacidade de criar uma ligação emocional e física com outra pessoa, que dá um sentido de estabilidade e segurança necessários para crescer e desenvolver a personalidade.
Agora, o apego emocional ao parceiro está relacionado à rejeição ou ao abandono, gerando ansiedade e outras traumas emocionais como baixa autoestima, insegurança e inferioridade, ao achar-se pouco digno de receber amor.
O amor pode acabar quando as pessoas vivem apegadas aos seus parceiros, sendo manipuladas e domadas emocionalmente. Esse problema surge pela insegurança própria e pelas más experiências vividas em relações passadas.
Quando uma pessoa tem medo de ser abandonada, fará tudo o que estiver ao seu alcance para evitar que isso aconteça, e essas pessoas muitas vezes se tornam vítimas de maus-tratos físicos e emocionais sem se conscientizar disso.
3. Privacidade
Existem casais que só têm intimidade para satisfazer suas necessidades biológicas, sem ser capazes de criar um vínculo de cumplicidade, respeito e confiança com seus parceiros. Se não existe esse vínculo mágico e especial onde as almas dos dois se convertem em uma só, é provável que o amor termine.
A intimidade não só implica em uma relação sexual, mas é o ato de amor que proporciona segurança emocional e confiança, que é o eixo central do de toda relação bem-sucedida, assim o explica Walter Riso no Manual para não morrer de amor.
4. Esquecer os pequenos detalhes
Valorizar o parceiro é fundamental para que a relação funcione, isto é, reconhecer os esforços, as realizações e as metas cumpridas; assim como também não deixar passar despercebido os pequenos detalhes que fazem fortalecer o amor na relação.
O amor morre se deixarmos os pequenos detalhes de lado, transformando a relação em um estilo de vida monótono, chato e sem emoção. Há sempre que dar um espaço para o casal, celebrar juntos alguma data importante, surpreendê-la com algo que lhe agrade; ou seja, reavivar o amor a todo momento, apesar das adversidades.
5. Falta de empatia
Pensar que se tem razão em tudo e que os outros são incapazes de tomar boas decisões é ser uma pessoa egoísta e egocêntrica. Quando se deixa de escutar o outro com atenção e quando só se faz o que ele ou ela diz, é quando se tem pouca empatia.
O amor termina quando o casal deixa de se colocar no lugar do outro para entender o porquê de suas ações e comportamentos. O amor também termina quando se tenta mudar a forma de ser da pessoa amada, simplesmente porque não é agradável ou querem “corrigi-la”. Isso não é amor.
Como diz Walter Riso, o amor verdadeiro é quando se aceita o outro tal como ele é, sem tentar mudá-lo em absoluto, dessa maneira o amor será eterno.
Concluindo, o amor pode acabar se não houver ações que para apoiá-lo, por mais que diga que ama alguém, se não é empático e capaz de criar confiança absoluta, então seu amor provavelmente não será duradouro.
Então é hora de refletir e tentar mudar essas coisas que estão sabotando o relacionamento para que o amor dure para sempre.
Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa do original 5 cosas por las que muere el amor en una relación