5 erros que não irei cometer com meu segundo filho
Está esperando o segundo filho? Que erros você não está disposta a cometer novamente? "Tem que ter coragem para ser mãe pela segunda vez". Com certeza você tem.
Camila Gómez
Maria e Francisca são amigas há muitos anos. Para ser precisa, elas se conhecem desde a escola. Hoje, elas têm trinta anos de idade e vidas muito diferentes. Mesmo assim, elas continuam sendo amigas do tipo que não precisam se ver toda semana ou todo mês para saberem o que está acontecendo uma com a outra.
A vida de Maria é solitária, ela escolheu morar sozinha em um confortável apartamento no centro da cidade. Por isso, todos os dias ela caminha para o trabalho, uma prestigiada empresa multinacional em que trabalha como arquiteta.
Francisca, por sua vez, decidiu casar-se cedo e constituir família. Diferente de Maria, ela se formou quando o filho tinha quatro anos, mora em uma casa com terreno grande em uma área distante da agitação da metrópole. Trabalha na área de comunicações para uma empresa estatal.
Esses tempos, elas se encontraram para conversar sobre a vida. Francisca, muito entusiasmada, contou que estava grávida do segundo filho. E Maria, depois de felicitá-la, fez uma pergunta que fez com que ela ponderasse a respeito: “O que você fez com o filho mais velho que não pretende repetir com o filho mais novo?”
A resposta demorou a chegar, mas foi a seguinte:
1. Não haverá tanta superproteção
As crianças não são de cristal. É perfeitamente possível trocá-las em cinco minutos em vez de meia hora (o medo de quebrar alguma coisa com o recém-nascido é maior que o próprio ego).
2. Não voltaria a comprar como se estivesse esperando trigêmeos
O bebê não precisa de nada além do básico, como um carrinho de passeio, uma cadeirinha para o carro, um berço para o quarto, cômoda e outras coisas úteis. Ele não precisa de um quarto de capa de revista nem de dezenas de peças de roupas que vão deixar de servir em dois ou três meses.
Na sua primeira gravidez, Francisca se deixou levar pela emoção e exagerou na compra de carrinhos, roupas, berços e andadores.
3. Sem apressar o tempo
Não importa se ele irá deixar as fraldas aos dois ou três anos, ele o fará quando estiver pronto, não quando a opinião da sociedade o obrigar a fazê-lo.
4. Parar de assinar tantas newsletters sobre como fazer isso ou aquilo
O instinto materno basta para saber quando e como ajudar o bebê a arrotar ou tantas outras situações com as quais ela não soube lidar na primeira vez.
5. Parar de acreditar que não irá conseguir amar os dois filhos
Uma das principais razões pelas quais Francisca decidiu adiar ser mãe pela segunda vez foi o medo irracional de não conseguir amar outro filho, quase como se tivesse de dividir o coração em vez de torná-lo maior para dar amor.
Hoje, ela finalmente percebeu que é um conceito totalmente falso, pois ela se sente capaz de amar ainda mais os dois.
Depois de uma longa conversa, Maria olhou fixamente para Francisca e deu-lhe um abraço, parabenizando-a novamente e dizendo que admirava a sua capacidade de amar dois pequenos seres mais do que a si mesma. Afinal, é preciso ser corajosa, muito corajosa, para embarcar nessa aventura.
Se um segundo filho estiver a caminho, você também estará interessado nisso.
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Traduzido e adaptado por Erika Strassburger, do original Errores que no cometeré con mi segundo hijo