5 mitos comuns sobre o divórcio
O divórcio é sempre culpa de uma pessoa ou os homens nunca sofrem durante um divórcio. Ignore os mitos. Os divórcios variam.
Mayra Bitsko
Você ouve vários tipos de histórias de divórcio. Alguns terminam de forma amigável e outros acabam terrivelmente. Junto com as histórias vêm impressões que não são necessariamente verdadeiras em todos os casos. Cada casal que se divorciou ou está no processo não passa pelas mesmas emoções.
Eu me divorciei de meu primeiro marido há muitos anos, porque o amor não existia mais. A culpa não foi colocada em uma pessoa; éramos ambos culpados. O casamento apenas não era para nós. O nosso divórcio foi respeitoso. No entanto, nem todos terminam da mesma forma.
Embora cada divórcio termine de forma diferente, aqui estão cinco mitos comuns que as pessoas criam:
1. Ter filhos evita o divórcio
Nunca é uma decisão sábia ter um filho como forma de evitar que o divórcio aconteça. Duas coisas podem ocorrer: vocês não se divorciam, mas ambas as partes estão visivelmente infelizes ou o divórcio ocorre de qualquer maneira. Quando um casal esgota todas as opções para salvar o seu casamento e o divórcio é a única saída, então, deixe-o seguir seu curso. Ter um filho para segurar um cônjuge é irresponsável e egoísta. As crianças são uma bênção, não um joguete.
2. Desentendimentos sempre levam ao divórcio
A maioria dos casais discute. Meu marido e eu discutimos, mas isso não significa que temos o divórcio em mente. Ter desentendimentos de vez em quando é natural. Casais compartilham diferenças de opiniões e têm todo o direito de expressá-las. As opiniões podem levar a uma discussão. No entanto, quando os casais realmente se amam e respeitam um ao outro, eles repensam seus desacordos. Muitas pessoas não conseguem entender que os casamentos não são sempre um conto de fadas, mas há muitos momentos em que são. Desacordos são inevitáveis, mas nem sempre razão para o divórcio.
3. O divórcio é sempre caro
Nem todos os divórcios são caros. Os mais caros são aqueles em que há uma partilha alta de bens, o que traz taxas e despesas de averbação, impostos e outras. Fazer o divórcio na justiça reduz os custos.
4. As crianças vão sempre ficar com a mãe
Na maioria das vezes, as crianças vão ficar com a mãe. Mas não é sempre o caso. A mãe não tem que ser instável ou incapaz de lidar com o seu filho para perder a custódia. Se o juiz encarregado do caso de divórcio decide que a criança está em melhores mãos com o pai, a mãe perde a guarda. E, a partir dos 12 anos (no Brasil) a criança pode escolher com qual dos pais quer ficar. É melhor quando o casal toma todas as decisões de divórcio entre eles como uma forma de evitar o risco de perder a custódia total da criança. O melhor nesse caso é a guarda compartilhada.
5. O divórcio é sempre culpa de alguém
Não, divórcio não é sempre culpa de uma pessoa. A maioria dos divórcios é culpa de ambos. Por exemplo, se o homem trai sua esposa, a esposa é imediatamente culpada por sua infidelidade. Ela não o manteve feliz. Essa é uma afirmação injusta. Às vezes, um dos cônjuges apenas toma caminhos diferentes do outro, e eles entendem que não podem mais viver juntos.
Quando o amor e respeito não prosperam em um casamento, e já se esgotou, sem sucesso, todas as opções possíveis para salvar a relação, o divórcio é o próximo passo. Mas quando chegar a hora, busquem um acordo maduro e respeitoso. Tentem não acreditar nos mitos.
_Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger do original 5 common myths of divorce.