5 razões para ensinar castidade aos filhos “em pleno século 21”
Entenda o bem que fará a seus filhos, principalmente em nossa época, se ensiná-los a preservar o que há de mais belo e sagrado para o casamento.
Erika Strassburger
A lei da castidade implica ter relações sexuais apenas dentro do casamento, nunca antes nem fora dele. É uma lei antiga estabelecida por Deus desde os primórdios do tempos, e apesar de muitos discordarem, continua em pleno vigor.
Mas tirando a castidade do âmbito religioso, é fato que as pessoas têm muito a ganhar se a colocarem em prática, independentemente da idade que tiverem e de seu estado civil. Um casal casado será muito mais feliz se houver fidelidade, uma pessoa divorciada ou viúva estará mais segura se esperar até se casar de novo. E uma solteira se sentirá muito mais realizada se esperar até encontrar aquela pessoa que seja digna dessa conexão sagrada.
Estou caminhando para os 50, então vivi tempo suficiente para observar e presenciar quanto sofrimento a falta de controle dos impulsos sexuais pode gerar. Famílias desfeitas, depressão e aniquilação do amor-próprio são apenas algumas consequências. Precisamos proteger nossos filhos desses efeitos devastadores, ensinando-os a se manterem castos em pensamentos e ações. Sim, “em pleno século 21”! Por que não?
Aqui estão algumas razões para ensiná-los a esperar até o casamento:
1. Uma autoestima mais elevada
Jovens que iniciam a vida sexual cedo demais estão propensos a desenvolver traumas, bloqueios e outros problemas psicológicos. Por ainda não terem o corpo plenamente desenvolvido e preparado para o sexo, podem apresentar algumas disfunções e isso gerar problemas de autoaceitação, entre entre outros. E quando o namoro termina, esses jovens ficam arrasados por terem se envolvido intimamente, principalmente a meninas, que acabam se sentindo usadas. Isso pode abalar bastante sua autoestima.
Mas aqueles que esperam até o casamento, quando estarão física e psicologicamente preparados para a intimidade sexual, sentem-se muito mais autoconfiantes e seguros. Sentem que fizeram a coisa certa, e isso traz grande paz de consciência.
2. O namoro é baseado na coisa certa
Muitas pessoas consideram o namoro o passaporte para a intimidade sexual, baseiam seu relacionamento no físico, em vez de considerá-lo uma fase de conhecimento, de diálogo e preparativo para o próximo passo.
Mas quando decidem esperar, elas aproveitam o período do namoro para se conhecerem melhor, avaliar bem a relação, preparar-se para algo maior, traçar metas, fazer planos e sonhar com o dia em que terão um ao outro para sempre. É uma fase linda e doce, que toda pessoa deveria experimentar.
3. Não ter de conviver com certos arrependimentos
Assim como “quem põe a mão no fogo pode se queimar”, as relações sexuais durante o namoro podem levar ao inesperado. Como já foi citado antes, o término de um namoro em que houve esse tipo de intimidade é muito mais doloroso e traumático. Também há chances de ocorrer de uma gravidez indesejada, o que acaba atrapalhando os sonhos acadêmicos e profissionais do casal, principalmente da moça, gerando brigas e acusações. Pior ainda se o pai não assumir a criança ou não quiser se casar, o que se vê muito por aí. Isso tudo causa marcas profundas, difíceis de apagar.
Por outro lado, uma gravidez no casamento costuma ser algo desejado e comemorado pelo casal e por toda a família. O casal já está psicologicamente preparado para isso. Eles confiam – ainda que estejam no início da vida conjugal – que tudo vai dar certo, porque fizeram escolhas certas.
4. Maior comprometimento das duas partes
Levar uma vida de casado antes do casamento gera comodismo e falta de interesse em dar o próximo passo, pois quando já se tem o que quer, qual é a motivação para oficializar a relação?
Mas quando os dois têm o mesmo objetivo, esperar até a lua de mel, há maior comprometimento com a relação. Eles levam o namoro a sério, e se o namoro continuar é porque querem realmente se casar.
5. Casamento mais feliz
Segundo artigo da BBC News, estudo publicado em uma revista científica da Associação Americana de Psicologia, a Journal of Family Psychology, diz que casais que aguardaram até o casamento para ter relações sexuais têm relacionamentos mais estáveis e felizes, e uma vida sexual mais satisfatória.
Há ainda outros benefícios de não pular etapas, mas esperar até o casamento. Como pais do século 21, ainda temos a responsabilidade perante Deus de ajudar nossos filhos a entenderem a importância da Lei da Castidade. Embora eu não tenha recebido esse tipo de instrução de meus pais, sinto-me grata por poder fazer diferente com meus filhos. Até agora tem dado certo. Se um dia algum deles errar, não vai ter sido por omissão da minha parte.
A boa notícia é que, se errarem, eles poderão se arrepender e fazer diferente da próxima vez. Ou seja, se erraram em um namoro, podem acertar no próximo.
Castidade não é uma membrana que pode ser rompida, mas um estilo de vida que acompanha quem o adotou por toda a vida.
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