5 sinais de que você tem tendências a ter um ataque de pânico
Saber se você tem tendência a ter um ataque de pânico é fundamental para que você possa evitar que isso aconteça. E caso aconteça um ataque de pânico, veja como agir.
Luiz Higino Polito
Ataques de pânico são muito debilitantes, quando não têm consequências até mais graves. Esse é um assunto muito sério que merece nossa atenção.
O Dr. Miguel Lucas escreveu um excelente artigo que pode ser lido neste link: “Compreenda os ataques de pânico e aprenda a libertar-se da ansiedade”, diz que as pessoas que já tiveram ataques de pânico classificaram tal acontecimento como “terrível”.
Primeiro ataque de pânico
O primeiro ataque de pânico acontece como vindo “do nada”, apesar de ter causas subconscientes, que muitas vezes desconhecemos. Conforme explica o Dr. Lucas, a pessoa sente tremores, grande medo, sente como se estivesse prestes a ter um colapso, pode também sentir falta de ar e começa a temer pela própria vida. Isso foi uma “resposta do seu organismo a uma percepção de perigo extremo”, na maioria das vezes tratando-se de uma ameaça imaginária.
Um ataque de pânico pode acontecer com qualquer um, eventualmente, mas existem pessoas que têm mais tendência a terem ataques de pânico.
Quem está tendo os sintomas abaixo alistados, deve primeiro fazer um check-up completo para descartar problemas de coração ou outras doenças sérias, para depois, então, se partir para soluções cognitivas ou por tratamentos psicológicos ou outros tratamentos alternativos, que veremos posteriormente.
Alguns sinais que podem mostrar se você tem tendência a ter ataque de pânico:
1. Você tem a tendência a exagerar os perigos?
A vida de todos nós sempre implica em certos riscos. Podemos sofrer assaltos, podemos nos envolver num acidente, termos de enfrentar uma separação conjugal, sofrermos alguma doença séria, etc. Isso todos nós sabemos que pode acontecer, PORÉM, se alguma dessas coisas ou outras semelhantes paralisam você, causam tremores, falta de ar, batedeira do coração, medo desproporcional, você está alterado, e com tendência a ter um ataque de pânico.
2. Medo de um novo ataque e venha a morrer
“Essas experiências (medo de ter um novo ataque e eu venha a morrer) se repetem com determinada frequência, sendo que mesmo um único ataque por mês pode caracterizar o distúrbio”, diz um site no artigo “Sintomas da Síndrome de Ataque de Pânico”, acrescentando que “não é porque você teve um ataque de pânico uma única vez na vida que é considerado um portador do distúrbio”.
3. Medo repentino de ter um ataque cardíaco ou derrame, medo de ficar louco para sempre, ou medo de perder o controle da vida
Estamos nos referindo a certos “sinais e tendências”, mas os sintomas, na verdade, se confundem com o próprio ataque de pânico, como ter sensação de sufocamento, pernas bambas, tonturas e a sensação de que o ambiente que você está é perigoso (o que pode ser normalmente exagerado).
4. Agonia por alguma coisa, aperto no peito (tórax)
Novamente, é importante insistir para que se faça um check-up, para descartar problemas de coração ou outras doenças sérias. Se você não tem problemas de coração, as dores no peito e agonia podem ser sinais de crises de pânico. De acordo com o artigo citado, “Ataque de pânico… costuma durar cerca de 10 a 20 minutos. É muito raro, mas … (também) pode se estender por até mais de uma ou duas horas”.
5. Suar muito, calafrios, fraqueza, formigamento nas mãos, sensação de desamparo, formigamentos em partes do corpo, sentir nervos “pulando”, náuseas e até alteração na pressão arterial
Outros sintomas são formigamento nos pés, mãos e até do rosto, entorpecimentos, vontade de vomitar e outros mal-estares também podem ser sinais de tendência ou mesmo sintomas de que está ocorrendo um ataque de pânico.
O que fazer quando acontece um ataque de pânico?
A resposta mais correta sempre é esta: procure um especialista, seja ele um psiquiatra ou um psicólogo, urgentemente. Eles saberão prescrever medicamentos e/ou tratamentos cognitivos para minimizar ou mesmo erradicar seus ataques de pânico.
Mas, o que se pode fazer num momento de emergência, entre as consultas com o médico, ou se você está sem telefone e sem acesso a remédios e médicos especializados?
O Dr. Miguel Lucas dá essas dicas importantes:
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Lembrar-se de que as suas emoções são normais e de que elas, por si só, não lhe poderão fazer mal.
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Procure afastar os pensamentos assustadores: pense na situação da forma mais positiva que puder.
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Se conseguir se segurar, o medo passará. A fuga tornará mais difícil para você lidar com tal situação no futuro.
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Tente relaxar o mais que puder, e se distrair da forma mais racional que conseguir.
Para mais detalhes, leia a matéria completa do Dr. Miguel Lucas.