5 situações hilárias que ocorreram com minha família
Se você também tem uma história hilária para contar, por favor, escreva nos comentário! Vamos rir juntos!
Erika Strassburger
Na semana passada, aconteceu algo engraçado aqui em casa que nos fez rir muito. Ao compartilhar com meus amigos nas redes sociais, fiquei pensando em como é bom rir e fazer os outros rirem com nossas experiências e patetices – o que, muitas vezes, acontece depois de uma raiva ou frustração inicial.
Mas rir daquilo que não deu certo é uma forma de levar na esportiva as situações embaraçosas e desastrosas da vida. E sempre aprendemos alguma lição.
Gostaria de compartilhar com vocês algumas histórias engraçadas, pelo menos para nós aqui em casa. Ao ler, gostaria que tentasse imaginar a cena.
Escolhendo o feijão
Dia desses, pedi para um de meus filhos escolher feijão para cozinhar no almoço. Eu estava trabalhando bem concentrada, mas já era quase meio-dia e percebi que a panela de pressão ainda não tinha começado a chiar. Então gritei: “filho, escolheu o feijão que te pedi?”. “Sim, mãe! Está em cima da mesa!”, ele respondeu. Fui até a cozinha e vi que ele escolheu um saco de feijão do armário e colocou sobre a mesa.
“Papai!!”
Quando eu morava em Torres, RS, costumava pegar o ônibus para levar meu filho mais velho, que tem Síndrome de Down, à APAE. Numa daquelas tardes, ao entrar no ônibus, ele olhou para o motorista e gritou, “Papai!!” e abriu os braços. Só que o motorista não tinha exatamente nada a ver fisicamente com o pai dele. E eu era casada com ele. Fiquei totalmente sem graça e as pessoas ficaram nos olhando com cara de “tadinho, ele nem sabe quem é o pai!”. Meio tragicômico, na verdade.
Um sussurro de socorro
Quando meus filhos eram pequenos, ainda em Torres, eu dava aulas de religião, chamadas Seminário, para jovens da minha Igreja e levava meu caçula (hoje é o filho do meio) junto. As aulas iniciam e terminam com uma oração.
Numa daquelas tardes, durante a oração final, ouvi um “so-corro” (no ritmo pausado) sendo sussurrado pelo meu filho, que tinha dois aninhos. A oração ainda não tinha acabado e ouvi mas uma vez, bem baixinho, “so…corro”. Em seguida dissemos “amém” e olhei para trás. Ele estava pendurado pelo lado de fora do corrimão de uma escada que dava ao andar superior, com as pernas balançando a um metro e meio do chão.
O engraçado da situação foi a forma como ele pediu socorro, sussurrando, pausadamente e com reverência para não atrapalhar a oração.
Um degrau “imperceptível”
Durante uma de minha férias em Anápolis, Goiás, quando eu tinha em torno de 20 anos, fui até Goiânia visitar minha amiga Bibiana. Era a minha primeira vez na casa dela, pois a última vez que tínhamos nos visto, éramos crianças e morávamos no Tocantins.
Eu sempre fui meio estabanada (e ainda sou), fui cumprimentar o pai dela e não percebi (não sei como!) que o ponto em que ele estava da sala era um degrau abaixo do nível de onde eu estava. Dei um passo enorme e caí ajoelhada aos pés dele, literalmente. Esta foi a primeira impressão que deixei depois de anos sem nos vermos.
Cliente remelento
Muitos anos atrás, quando trabalhava em uma loja em um shopping em Porto Alegre, fiz um curso básico e rápido de espanhol voltado ao atendimento ao cliente. Aprendemos a fazer perguntas básicas e respondê-las, e precisávamos ter algumas palavras na ponta da língua, como tarjeta de crédito (cartão de crédito), talle (tamanho), regalo (presente), entre outros.
Um ano depois, devido à falta de prática, eu já não me lembrava mais de muita coisa. Eu achava que fazer associações iria me ajudar a lembrar de algumas palavras. Por exemplo, associei regalo a “olho arregalado“. “Regalo=olho, regalo=olho”, mentalizei.
Não me perguntem por que fiz essa associação, porque poderia ter associado a uma planta como lírio, que pode ser dada de “presente” e é preciso “regá-lo” para não morrer, algo mais lógico.
Enfim, um dia chegou um turista argentino, arranhei meu portunhol e quando finalizamos a compra, eu quis perguntar a ele se queria que fosse embrulhado para presente. Pensei um pouco e me veio logo à mente, “presente=olho“. Eu deveria perguntar, “¿Lo quieres envuelto para regalo?“, e perguntei “¿Lo quieres para remela?”.
O argentino não entendeu, mas minha chefe ouviu, e logo estavam todos da loja rindo da minha cara, inclusive eu.
Depois que passa a vergonha ou o susto, não tem como não rir das nossas próprias trapalhadas, né?
Aposto que você também tem algumas histórias engraçadas para contar. Então, por favor, clique na setinha para retornar ao post deste artigo no Facebook e conte-nos, sem vergonha, nos comentários.
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