As vantagens do aleitamento materno
O leite materno é muito importante para o bebê e para a mamãe. Saiba os porquês.
Fernanda Ferrari Trida
Nós, mães, sempre queremos o que há de melhor para nossos filhos. Isso inclui fazer um pré-natal impecável, com todos os exames que o obstetra exige, tomar as vitaminas que o médico mandar, cuidar da alimentação, evitar excessos e, por fim, amamentar.
Mas por que o aleitamento materno é consenso mundial, se as fórmulas são hoje providas de todos os nutrientes que um bebê necessita? O leite materno possui, assim como o leite industrializado para bebês, vitaminas, proteínas, açúcares, gorduras e água. Mas difere num ponto crucial: só o leite da mãe tem imunoglobulinas, que são as substâncias responsáveis por proteger o organismo do bebê contra infecções.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o aleitamento materno é capaz de reduzir as seguintes ocorrências no bebê:
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Infecções: digestivas, respiratórias, otites, meníngeas, do trato urinário, entre outras.
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Alergias: dérmicas, alimentares e respiratórias.
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Alguns tipos de câncer: leucemia, linfomas e neuroblastoma.
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Doenças cardiovasculares, aterosclerose, osteoporose, diabete melito.
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Desnutrição e obesidade.
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Problemas ortodônticos, faciais, dentais e fonoaudiológicos.
A SBP também afirma que o bebê que é amamentado com o leite materno tem melhor desenvolvimento neuromotor, mais equilíbrio emocional e melhor desempenho intelectual do que a criança que toma fórmula.
São inúmeros os estudos feitos acerca do assunto no Brasil e no mundo. Tanto que a Organização Muncial de Saúde (OMC) prega que, até os seis meses de idade, o bebê deve receber exclusivamente leite materno. Após esse período, a amamentação deve ser mantida até os dois anos de idade, mas outros alimentos também devem ser ofertados para suprir as necessidades nutricionais e de desenvolvimento da criança.
Além de todos os benefícios que a amamentação traz aos bebês, exitem vantagens para a mãe também. Ao sugar o leite, a criança estimula a mãe a produzir um hormônio chamado ocitocina, responsável por contrair a musculatura uterina e diminuir assim, mais rapidamente, o tamanho do útero. Como se isso não bastasse, amamentar também gasta calorias. Se você mantiver uma alimentação saudável (pois quem amamenta não deve fazer dietas restritivas) durante este período, vai ver como perderá aqueles quilinhos que ganhou durante a gestação antes do que imaginava.
Amamentar é doar amor. Boa amamentação!