Como conscientizar as pessoas para o autismo

Maneiras simples de informar as pessoas sobre o autismo e como lidar melhor com a família e os portadores do transtorno.

Silvia Aparecida de Moraes

Segundo a CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) o autismo é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos; apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (autoagressividade)[1].

Tenho acompanhado de perto o trabalho da APADEM (Associação de Pais de Autistas e Deficientes Mentais)[2] e recebi permissão da presidente Claudia Moraes para divulgar o excelente trabalho que a Associação faz para conscientizar as pessoas sobre o autismo.

Autismo nas igrejas

Palestras foram dadas em várias denominações religiosas que se dispuseram a ceder seu espaço para ajudar seus membros a conhecer os sintomas do transtorno e acolher melhor os portadores do transtorno e seus pais, que geralmente sentem-se isolados porque as pessoas não entendem ou não sabem como conviver com seu filho.

Autismo nas escolas

Da mesma forma, ocorreram palestras em escolas, tanto da rede pública quanto particular, para ajudar professores e funcionários a compreender os diferentes comportamentos do autista e a preparar-se um pouco mais para a inclusão de autistas nas escolas.

Contato com a mídia

Aos poucos, foram conseguindo espaço na mídia para falar sobre o transtorno, convidar para as atividades da Associação e levar informação às pessoas.

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Criação de um blog

onde divulgam os eventos que realizam (grupo de pais e familiares, oficinas culinárias, passeatas, etc.).

Os pais devem saber que não estão sozinhos nessa luta, e a sociedade deve receber a informação necessária para acolher e saber lidar com as diferenças.

Referências:

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Autismo

[2] http://www.apadem.com.br

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Silvia Aparecida de Moraes

Professora de inglês, português e literatura. Tradutora e revisora freelance. Mãe de 3 filhos já adultos e avó de primeira viagem.