6 anseios que assombram as gestantes
Toda grávida tem alguns medos que listamos aqui, e também trazemos soluções para que elas possam desfrutar da gravidez sem medo.
Mirela Acioly
Este artigo foi publicado originalmente no blog De Mãe para Mamãe e republicado aqui com permissão.
A ansiedade que sentimos durante a gestação é até bem comum entre as grávidas, principalmente na gravidez do primeiro filho; no entanto, essa ansiedade gera sentimentos e emoções até então desconhecidos e que muitas vezes assustam.
Um bebê, de fato traz grandes mudanças na nossa vida e por todas sabermos bem disso, praticamente ninguém escapa dessa montanha-russa de emoções durante a gestação.
Essa montanha-russa pode ser vista como uma maneira da mulher se preparar para as restantes emoções que vai começar a viver logo depois que o bebê nascer, mas ansiedade demais nunca é bom. Aliás, ansiedade não costuma ser um sentimento agradável, e como eu recebo vários e-mails de grávidas perguntando se é normal elas estarem sentindo isso ou aquilo, resolvi escrever este post e mostrar quais os receios mais comuns na gestação.
1. Não sei se vou ser uma boa mãe…
Bem, se você está lendo este post é porque a vontade de ser uma boa mãe já está aí bem defenifa. A vontade de aprender e de tentar compreender a maternidade é sem dúvida um excelente passo para poder vir a ser uma excelente mãe.
Não deixe nunca de ler, de conversar com outras mães, e de querer aprender sempre mais, não só agora na gravidez, mas durante toda a vida dos seus filhos.
Conviva com mães que tiveram filhos recentemente. Não há nada como uma pré-experiência, ainda que muito pequena, para que possa se sentir um pouquinho mais confiante e relaxada.
2. Não quero ser como os meus pais…
Se você acha que a sua mãe não foi uma boa mãe, isso não significa que você será igual para o seu filho.
Pense no que foi positivo e negativo na sua relação com os seus pais, copie o que achou que foi positivo e coloque de lado o que foi negativo.
Todos nós temos a capacidade de aprender e evoluir como pessoas sempre que desejarmos, mas se a sua experiência causou grandes traumas, é hora de procurar um psicólogo, fazer uma terapia e deixar tudo resolvido para que não repita os mesmo erros com os seus filhos sem querer.
3. E se o meu bebé nascer com alguma deficiência?
Este talvez seja um dos receios mais comuns entre as grávidas. A saúde do bebê é de longe a maior preocupação de uma mãe. Mas ele geralmente tende a ir diminuindo com o decorrer da gestação e a cada ultrassom feito.
Se você sente que esse receio não tem diminuído, converse com o seu marido e com o seu médico. O seu obstetra com certeza saberá deixá-la mais tranquila com relação a essa ansiedade.
4. O bebê pode colocar a minha relação em risco?
Que o seu casamento vai mudar, não tenha dúvidas. Agora se ele vai mudar para melhor ou pior só depende de você e do seu marido.
A intimidade do casal muda, e o relacionamento pode levar uma sacolejada, mas se vocês souberem levar tudo com amor e ambos souberem sempre manter o diálogo sem briga, entendendo sempre o lugar do outro, tudo vai dar certo.
Eu costumo dizer que a sabedoria está nas mãos da mulher e se ela souber usar os seus “truques” femininos, o casamento dela vai andar no bom caminho e vai ficar seguro. É claro que o homem também muda depois que é pai, mas a mãe tende a se focar única e exclusivamente no filho e geralmente o fim do casamento começa por aí.
Não se esqueça de que o seu marido vai sentir a falta da mulher que você era antes, por isso reserve sempre nem que seja 10 minutos para lhe dar atenção, conversar com ele sobre outras coisas que não sejam o bebê. Mostre que apesar de você estar no olho do furacão que é a maternidade, você não esquece que ele existe, e nem o deixou de amar hora nenhuma.
Muitos homens sentem-se trocados. Eu sei que isso parece meio infantil, mas acredite que é a mais pura das verdades.
5. E se eu não conseguir ter dinheiro para sustentar um bebê?
Olha só, primeiro eu tenho que dizer que se você não for exigente, for consciente e souber escutar as amigas (tipo nós aqui do site), você vai ver que um bebê não custa tanto quanto o mundo diz que eles custam no primeiro ano de vida principalmente. Um bebê não se preocupa se as roupas dele são de marca, ou se a sua mamadeira é a melhor, ou ainda se o carrinho é o top dos tops (isso é o que encarece um enxoval).
Você pode sempre pedir coisas emprestadas a alguma amiga mais próxima ou comprar roupas sem marca. A sua criatividade poderá lhe fazer poupar muito, durante muitos anos e hoje a “moda” é a sustentabilidade. Procure investir no que realmente lhe disserem que vale a pena e tente antes escutar várias opiniões.
6. Me preocupo com o mundo em que o meu bebê vai nascer…
O mundo tá cheio de coisas ruins, mas também está cheio de coisas boas.
Um ambiente construído com amor e carinho, repleto de respeito e harmonia, farão do seu bebê um ser humano maravilhoso.
Pense nisso.
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