A força do amor do instinto maternal de uma mulher na vida dos filhos

Uma mulher tem a capacidade inspirar e elevar almas, tem o sagrado chamado de ser mãe. Com a força do amor maternal colocado em prática, ela se torna um instrumento que transforma a vida dos filhos.

Francione Sousa

Instinto tem sua origem no latim. Instintos, classifica-se como conjunto de comportamentos animais característicos da espécie transmitidos por via genética e não aprendidos, impulso irracional e espontâneo, intuição, dom nato, aptidão natural. (Minidicionário Larousse)

Pois bem, você mulher que está lendo esse artigo, desejo nesse primeiro momento levar-nos a algumas reflexões sobre as definições acima citadas. Em seguida compartilharei com você a autoridade e a força moral que nós mulheres temos, e com essa autoridade e força moral que nos capacitamos pode mudar vidas.

Mas quais vidas? A nossa própria vida e logo em seguida a vida de nossos filhos, esposos e demais pessoas que fazem parte de nosso ciclo de convivência social.

Instinto é um dom nato, agora temos que talento e vem do latim talentus significa aptidão, dádiva. Já nato surge do latim natus, é uma qualidade, inerente a natureza ou as funções de um cargo ou entidade. (Minidicionário Larousse).

Reflitamos agora que, nós mulheres nascemos e temos um presente, recebido por via genética de Deus, nosso Pai Celestial. Recebemos funções Dele, nenhum homem pode aprender ou receber. Já pensou como somos especiais? Esse presente é tão grandioso! Nós mulheres somos capazes de amar incondicionalmente.

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Lembrando que só o amor de mãe é comparado ao amor divino, e que esse instinto maternal é capaz de influenciar e tirar da essência do homem o que há de mais belo e nobre nele. É pensando sobre essa forte influência que convido cada mulher examinar sua vida e refletir o que tens feito para influenciar positivamente a vida das pessoas que a cercam.

Falando sobre vidas influenciadas, o educador D. Todd Christofferson disse: “As mulheres trazem consigo para o mundo uma virtude específica, uma dádiva divina que as torna peritas em instilar qualidades como a fé, a coragem, a empatia e o refinamento nos relacionamentos e nas culturas. Ao louvar a “fé não fingida” que via em Timóteo, Paulo observou que essa fé “habitou primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice”. (II Timóteo 1:5)

Ele prossegue ensinando que a vida dele foi moldada e influenciada moralmente por muitas mulheres. Além das mulheres de sua família, ele relata a história de Anna Daines, mulher mexicana e a força moral dela na vida dele. Parafraseando-o, “Daines importou-se comigo e expressou sua confiança me minhas habilidades o que me inspirou a melhorar.

Por sermos mulheres, e somente por isso, temos dons natos, que não podem ser substituídos por homem algum. Estamos mais próximas da divindade. Cada mulher tem essa semente dentro de si. Algumas deixam essa centelha divina adormecer, pelas guerras sociais sobre o sexo, na busca de igualdade com os homens.

“Mas não somos iguais”. Recentemente vi essa frase numa rede social: “É muita mulher falando que homem é tudo igual e pouca mulher sendo diferente”. Até que ponto chegamos? É de se esperar que os homens elevem seus padrões para se igualar a nós e não nós desçamos nossos padrões para nos igualarmos aos homens. As profissões que exercemos na sociedade devem nos motivar a mudar o mundo, e não fazer dele um guerra.

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Há um século, o estudioso do apego, John Bowlby, descobriu que a ligação criada pelas inumeráveis interações nos cuidados amorosos entre uma mãe e seu filho é o alicerce essencial para o desenvolvimento socioemocional.

Nós podemos ter muitas profissões e mesmo assim não negligenciar nosso papel no lar. Temos o poder de influenciar nosso lar, nossa sociedade e consequentemente o mundo. Está sobre nós o poder de procriar e é por meio desse poder de gerar que homens e mulheres nascem nesse mundo. Também podemos exercer esse poder de modo positivo.

Como?

  • Não rebaixando nosso padrão moral.

  • Importando se com aqueles que vieram ao mundo por nosso intermédio.

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  • Incentivando e fazendo o que é bom e justo.

  • Sendo puras, mansas e amorosas.

  • Cuidando de sua aparência.

Sou muito grata pelas mulheres de minha vida: minha mãe que me ensinou a importância do trabalho honesto, minha avó que me deu carinho e me fez ver que uma mulher precisa ser amorosa, gentil com todos.

Se acharmos que somos escravas dos homens, porque fazemos alguns serviços domésticos, podemos pedir sua ajuda. Podemos criar homens diferente de esposas que possuem a ideia errada de que homem não pode fazer nada dentro do lar. Podemos ensinar nossos filhos a serem gentis, amorosos, prestativos e justos. Quando eles se casarem serão cúmplices, parceiros de suas esposas e não tenha dúvidas que eles as ajudarão no lar.

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Que sejamos o amor personificado na forma de mulher!

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Francione Sousa

Francione Sousa instrutora de curso, professora e escritora apaixonada pela vida. Graduada em letras pela Faculdade Frassinetti do Recife_FAFIRE. Seu tema : Viva cada dia a dadiva do presente, fao o seu melhor agora.