Como lidar com os rótulos que a sociedade nos impõe

Gordo, velho, nerd, tímido, são alguns dos rótulos que geralmente machucam e prejudicam o bem-estar de quem os recebe. Mas se lembrar de sua natureza divina pode ajudar a sobrepujar e tirar proveito destes estereótipos.

Renata Finholdt

“Aquela pessoa é muito desorganizada” ou “Fulano é muito desatento” ou ainda “Aquele rapaz ali, nossa, ele é tímido demais”. Esses são apenas alguns de tantos rótulos ou estereótipos que as pessoas e a sociedade de maneira geral impõem. Uma verdadeira lástima.

Colocar rótulos é uma forma de bullying

Esses estereótipos muitas vezes criam, nas pessoas, problemas de ordem psicológica que podem determinar a falta de sucesso em seu futuro, algo realmente grave e que precisa de muita atenção.

Rotular alguém é predeterminá-lo a algo inferior e considerar que aquela característica observada, muitas vezes de forma e maneira errada, possa determinar parte do caráter e personalidade da pessoa, além de ser um julgamento no qual ninguém está apto a fazer, afinal quem não tem pontos a melhorar?

Mas infelizmente vivemos em uma sociedade que rotula o tempo todo. Crianças, jovens, adultos e idosos passam por isso e precisam aprender a conviver com essa falta de sensibilidade de alguns.

Se estudar demais é “nerd”, se está fora do peso é “gordo”, se já tem muita experiência de vida é “velho”. O truque consiste em não se importar com os rótulos que os outros colocam. Algo difícil, mas possível. É preciso aprender a viver e deixar os outros viverem sem julgamentos, sem desqualificar, afinal a verdade é que ninguém é melhor que ninguém e todos têm virtudes e pontos a melhorar, todos!

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Seja você mesmo e reconheça seu valor divino

Não tenha vergonha de ser o que você é, antes de mais nada, seja feliz, é para isso que estamos nesta terra, para encontrarmos a felicidade. No livro de Gênesis, no velho testamento, é possível aprender que todos são feitos “à imagem e semelhança de Deus” (Gênesis 1:26), somos Seus filhos. Não existe nada que possa determinar nossa inferioridade se nascemos de um Deus Altíssimo. Se seguirmos os desígnios que Nosso Pai determinou para nós, temos a promessa de alcançarmos a plenitude da felicidade, é isso que importa.

Aprecie suas particularidades como pessoa única

Portanto, toda vez que for objeto do rótulo de alguém se lembre da natureza divina que possui e de quem você é filho, do propósito de estar aqui. Talvez, a partir de então, os rótulos sirvam para que a lembrança de ser filho de um Pai Celestial amoroso venha mais vezes à mente e possa trazer-lhe mais felicidade do que tristeza, pelo estereótipo imposto.

Se ao invés de rotular, as pessoas se dedicassem a amar mais uma às outras, aceitando suas características, todos poderíamos viver em um mundo muito melhor.

“Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las”. Madre Teresa de Calcutá.

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Renata Finholdt

Renata Finholdt é formada na área de Recursos Humanos com enfâse em treinamentos.