5 sugestões para ensinar uma criança sobre como se proteger

Lembrem-se de que crianças são puras e que o próprio Deus tem especial carinho por elas, a ponto de alertar aos adultos que caso não se tornem como criancinhas não receberão sua recompensa maior.

Beth Proenca Bonilha

Para o filósofo alemão Nietzsche “a criança é um espírito livre, ela representa a superação dos valores morais e a criação de novos valores. Ela é pura vontade, puro desejo e pura espontaneidade. A criança é a afirmação da vida, é o esquecimento. Ela deseja a vida, o prazer e as brincadeiras, mas não sente culpa por isso. Ela se esquece das surras e das injúrias”.

Em Mateus 18:3-4 podemos ver que Jesus fala sobre a pureza da criança e como os adultos devem se espelhar nelas para serem melhores “(…) Se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus”.

Infelizmente é justamente a pureza da criança, sua inocência e vulnerabilidade que a coloca em risco neste mundo de adultos.

Ensinar as crianças

É responsabilidade dos adultos ensinar as crianças sobre os perigos que as cercam. A família tem o dever de proteger suas crianças, mostrando a elas os perigos e ensinando-as como se proteger deles. Junto à família tem o governo e a sociedade como corresponsáveis por protegê-las.

Por isso campanhas são elaboradas todos os anos, leis são aprovadas e instituições criadas com a intenção de proteger as crianças. Veja mais sobre os direitos das crianças no Estatuto que garante sua proteção.

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Cuidados com as crianças

Como vimos no início do artigo, criança tem tanta pureza que não se preocupa com o que ocorre ao seu redor e os perigos que estarão correndo se simplesmente estiverem desatentas. Por isso a criança não deve ficar sozinha, precisa da supervisão de um adulto responsável por ela.

Criança é curiosa, quer conhecer e explorar tudo ao seu redor, portanto todo cuidado é pouco quando se trata de sua proteção. Cuidados com eletricidade, com produtos tóxicos, objetos cortantes, fogo, água, e tantas outras situações que podem colocá-la em perigo. Tem uma frase que exemplifica bem essa vulnerabilidade “criança não tem noção do perigo”. E é uma grande verdade, suas habilidades cognitivas não estão prontas para alertá-las de todos os perigos.

Mesmo com o instinto de sobrevivência que provoca reflexos e sensações de perigo, estes não são suficientes para evitar que se machuquem.

De todos os perigos, o mais lamentável está na maldade do adulto que se favorece da ingenuidade da criança e a coloca em risco.

O que a criança precisa saber

Creio que todos nós, quando crianças, ouvimos de nossos pais, professores e familiares a frase: “Não fale com estranhos!”

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É muito importante que ensinemos esse princípio às nossas crianças, mas não é o suficiente, pois se um estranho quiser fazer mal a uma criança não será o fato dela não falar com ele que irá inibir sua ação.

A criança precisa saber como se defender e como reagir, além de que não deve confiar em estranhos. Ensine-a que:

  1. Seu corpo é sagrado e que ninguém, seja ele conhecido ou estranho, pode tocá-lo ou sugerir atos que violem sua pureza.

  2. A criança tem que ter segurança para dizer NÃO. É preciso que ela saiba que mesmo sendo criança tem direitos e não precisa permitir que outras pessoas a machuquem, ela precisa ter segurança para dizer NÃO e pedir ajuda.

  3. A criança precisa saber em quem ela pode realmente confiar e que deve sempre relatar qualquer coisa estranha que venha a acontecer, seja em sua casa, na escola, na igreja ou em qualquer outro lugar que esteja. Independente de quem a tenha feito mal, a criança precisa ter segurança e facilidade para expressar seus sentimentos.

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  4. A criança precisa aprender que em caso de violência ou perigo deve gritar e correr, não desistir nunca de salvar sua vida. Assim pode, em caso de ser atacada, inibir a ação do agressor e chamar a atenção de outras pessoas.

  5. A criança precisa saber:

  6. Seu nome, nome dos pais e dos familiares completos.

  7. O endereço de sua casa, dos avós e outros parentes.

  8. O número do telefone para emergências, pais, tios e irmãos além de órgãos como Polícia (190) e Bombeiro (193).

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Além dessas cinco coisas básicas, os pais e familiares não devem se descuidar. Os professores, vizinhos e amigos não podem se eximir de sua responsabilidade de ajudar caso identifiquem ou suspeitem de risco ou violência contra uma criança.

Lembrem-se de que crianças são puras e que o próprio Deus tem especial carinho por elas, a ponto de alertar aos adultos que caso não se tornem como criancinhas não receberão sua recompensa maior.

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Beth Proenca Bonilha

Graduada em Administração de Empresas com MBA em Empreendedorismo. Casada mãe de 6 filhos, avó de 2 netos. Atua profissionalmente como Analista Instrutora da Educação Empreendedora no SEBRAE - SP. Como hobby gosta de artesanato, música e leitu