Aproximando-se de um filho rebelde
Estender a mão a uma criança que se desvia é tão vital para eles como será reconfortante para você. É o momento em que o amor incondicional deve eliminar e substituir o julgamento e o medo.
Becky Rickman
Você não sabe se os beija ou se os afasta. Você os ama, mas pode ser que não esteja gostando deles naquele momento em particular. Nada que você faz parece funcionar.
Ter um filho se desviando dos valores ensinados em casa pode ser uma das situações mais desanimadoras que você tenha que passar. Portanto, esse é um momento em que você não pode desistir. Lembre-se de que estender-lhes a mão tem a ver com eles, não com todas as falhas gritantes que você pode ver em si mesmo e que você pensa que contribuíram para isso. O que está feito está feito. É hora de deixar isso de lado e pensar no futuro.
Se eles estão em casa fazendo escolhas que afetam a harmonia familiar, ou se deixaram o lar e você sente que não tem mais influência sobre eles, há muito conhecimento a ser colocado em prática quando você sente que perdeu um filho.
Em primeiro lugar – você não os perdeu. Sua voz está apenas sendo abafada por todo o ruído do mundo que os atrai.
Há melhores abordagens do que: “Porque eu sou seu pai (ou mãe), é por isso!”. Tenha em mente que nosso objetivo final não é criar filhos, mas criar adultos que tenham autodomínio e uma biblioteca própria de raciocínio como fonte para ajudá-los a tomar decisões sábias por si mesmos. Eles não precisarão mais ligar para nos pedir permissão. Eles precisam entender as razões por você ter tomado as decisões que tomou para que possam raciocinar quando tiverem que tomar suas próprias decisões. Mesmo que a razão seja tão concreta quanto: “Eu tenho um mau pressentimento sobre essa festa e você precisa respeitar isso”.
Amor genuíno deve guiar a criação de seus filhos. As crianças são muito mais espertas do que pensamos. Elas geralmente conseguem discernir quando estamos dando conselhos banais ou falando de coração. Suas palavras devem ser baseadas em verdades eternas e amor incondicional. Se não forem, seus filhos saberão.
Quaisquer palavras fortes que usamos devem ser contrabalançadas com uma manifestação de amor. Pode ser que as crianças digam entre si que você é o inimigo, mas vocês são as pessoas que mais se preocupam com o bem-estar delas.
Seus filhos precisam saber até que ponto você permanecerá fiel a eles. Isto não significa que você deva tolerar todas as suas ações ou atitudes. Significa simplesmente que “aconteça o que acontecer” você ainda os amará. Devemos estar mais preocupados com nossos filhos do que como eles refletem aos outros a maneira que os criamos.
Se suas tentativas forem tratadas com desdém, mantenha seu coração manso. Continue a amar e a estender a mão. Se a porta fechar em você mil vezes, bata mil e uma vezes, sempre dando espaço e tempo entre uma batida e outra.
Acredito firmemente que a todos os pais são dadas as chaves para criar seu filho. Devemos apenas ouvir aquela voz mansa e delicada que está lá para nos orientar e direcionar.
Em suma:
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Entenda a influência que o mundo tem sobre eles.
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Não se preocupe com o que os outros pensam ou dizem – o relacionamento é entre você e seu filho.
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Mantenha a cabeça fria e um coração manso.
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Dê-lhe espaço e tempo.
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Ouça as sugestões que lhe são dadas.
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Nunca, nunca desista, continue a convidá-los para a sua vida.
Tendo passado por essas provações muitas vezes, eu sei que, no final, seja qual for o problema que eles possam ser, eles valem a pena o esforço.
Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Reaching out to a wayward child, de Rebecca Rickman.
