13 ideias criativas para incluir vegetais nas refeições das crianças

Diz-se que se você visualizar um alimento por três vezes em sua mesa, na quarta você ficará extremamente tentado a experimentá-lo. Será que realmente funciona?

Michele Coronetti

A alimentação é a base para uma boa saúde. Todo mundo sabe que o ser humano necessita de uma dieta adequada e equilibrada. Este equilíbrio é proporcionado através da variedade dos alimentos ingeridos.

Os estudos sobre a alimentação mostram que nosso corpo necessita de vitaminas e fibras alimentares, encontradas abundantemente nas verduras, legumes e frutas. Apesar do paladar humano optar por outros alimentos, é importante que consumamos todos, e que a criança desde cedo aprenda a escolher e gostar destes alimentos.

Algumas dicas e ideias para que eles se acostumem e até gostem:

  1. Quando o bebê nasce é como um livro em branco, aceitará tudo e por fim mostrará se é agradável ao seu paladar ou não. Sim, bebês também rejeitam alimentos, mas é muito importante que nessa fase de conhecimento do mundo, que ocorre normalmente até os três anos de idade, tenha degustado tudo o que estiver disponível. Legumes cozidos e amassados, verduras cozidas, como a vagem, papinhas de frutas, tudo pode ser oferecido gradualmente ao pequeno, observando sempre alternar os alimentos e os dias, para que ele já possa conhecer e apreciar vegetais doces, ou menos doces, frutas azedas ou não;

  2. Vale lembrar que o paladar humano muda com o tempo. Se seu bebê fizer uma careta enorme com o sabor do kiwi, por exemplo, não significa que ele nunca gostará dessa fruta. Conforme ele for crescendo, continue a oferecer os alimentos por ele antes rejeitados;

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  3. Conforme o bebê cresce, ele ganha dentes e começa a se alimentar como os adultos. Sempre tenha à mesa uma variedade bem colorida de legumes e verduras, pois assim ele poderá escolher qual dos verdes ele experimentará ou qual que ele já se lembra que gosta;

  4. É muito importante que os adultos se alimentem de forma colorida, para que a criança, vendo seu prato, tenha o desejo de se alimentar como você. Normalmente as crianças fazem o que você faz, não o que você diz. Isso vale para frases como “não gosto de brócolis”. Quando eles ouvem, vão seguir seu exemplo e negarão o alimento quando oferecido. Você tambem não é obrigado a ingerir o que não gosta, mas coloque à mesa, coma outro vegetal que lhe agrada e diga que também tem outro que ele pode experimentar. Sem críticas ou preconceito fica mais fácil da criança decidir o que comer;

  5. Siga os horários das refeições, e nos pequenos lanches evite oferecer alimentos pesados demais. Estes lanches intermediários são ótimos para frutas, pois saciam a fome momentânea e seu filho estará novamente animado para o almoço ou jantar, e quando sentamos à mesa com fome, nosso prato fica maior e mais colorido;

  6. Ainda sobre os pequenos lanches, que tal deixar potes prontos na geladeira com frutas picadas ou pedaços de cenouras ou outros legumes para serem rapidamente encontrados e saboreados pelos pequenos? As pesquisas apontam que muitas pessoas não comem frutas por preguiça de descascá-las;

  7. É importante que você converse com seus filhos a respeito de uma boa alimentação. Eles aprendem sobre isso em diversos outros lugares, até na televisão, e uma reforçada vinda dos pais valoriza muito o aprendizado. Ensine-os e solicite que se esforcem um pouco mais para ingerir alimentos verdes, coloridos e saudáveis. Não esqueça de elogiar seu esforço. Aproveite e se esforce um pouco mais também;

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  8. Algumas brincadeiras à mesa, como dar uma mordida em tudo o que está sendo oferecido, brincar de guardar as árvores, as casas e o que a imaginação permitir dentro da barriga ou dar nomes engraçados aos alimentos são uma ideia interessante;

  9. Pratos enfeitados e divertidos, bem coloridos também agradam muito a garotada. O que vai bem aos olhos, cai muito bem no estômago;

  10. Leve seus filhos às compras e deixe que eles vejam a variedade, sintam as texturas, aprovem os aromas de tudo o que é oferecido. Aproveite e pergunte se eles querem experimentar algo diferente e novo, vocês podem juntos procurar receitas e inovar à mesa;

  11. A ajuda na cozinha também é muito bem-vinda. Quando a criança participa da preparação dos alimentos terá mais vontade de saboreá-los, afinal de contas a frase “fui eu que fiz” é uma das mais satisfatórias que existe. Enquanto preparam a refeição juntos, conversem sobre os alimentos e a importância deles para o bem-estar. Use de sabedoria para saber que tarefa lhe dar, evite algo perigoso e peça algo que desperte o interesse sem ser entediante;

  12. E se nada disso funcionar, você pode muito bem cozinhar os legumes e inserí-los na alimentação disfarçadamente, nos molhos, caldos de feijão, vitaminas, sopas e outras ideias;

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  13. Aproveite as estações do ano e use o que estiver na época. Os alimentos ficam muito mais saborosos e saudáveis.

A diversão estará garantida na próxima refeição observando estas dicas e colocando muita criatividade à mesa.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.