3 atitudes para manter o amor vivo após o casamento

O ser humano é capaz de amar uma só pessoa a vida toda. Veja como colocar em prática 3 atitudes para um longo casamento.

Taís Bonilha da Silva

“O amor é fogo que arde sem se ver…”. O poeta Luiz Vaz de Camões consegue em seu soneto 11 capturar com maestria a essência do amor e logo no início nos traz uma verdade a esse respeito. O amor, enquanto fogo que aquece nosso coração e o purifica, assim como o fogo necessita de oxigênio para manter-se vivo, o amor também requer alguns elementos para se manter após o casamento.

A impressão que temos é que durante os anos do namoro, nenhum esforço é realmente necessário para manter vivo o amor, mas depois de anos de casamento sentimos um certo resfriamento. A verdade é que nos acomodamos, frequentemente nos esquecemos daquele sentimento de frio na barriga só de ouvir a voz da pessoa amada, da ansiedade em poder reencontrá-la e da alegria desmedida de poder passar alguns momentos ao seu lado.

Não acredito que esses sentimentos se extinguem com o passar do tempo e com a convivência. Em minha opinião, eles evoluem para outros tipos de sentimentos como companheirismo, carinho, afeto, parceria e segurança. São sentimentos que nutrem o amor da mesma forma e que o tornam mais forte com o passar dos anos, mas para que isso ocorra, o amor, desde o início e sempre, deve ser alimentado com elementos que o farão forte e inabalável, vejamos quais são.

Expressar o amor por palavras e ações

homens e mulheres, maridos e esposas podem ser reavivados por uma palavra de elogio, amor e confiança. Então elogie sempre, isso fará bem a ambos. Não é apenas o que fazemos que pode destruir um casamento, mas também o que deixamos de fazer, então nossos atos precisam ser condizentes com nossas palavras. Não adianta eu dizer todos os dias que amo meu marido, quando minhas ações revelam que apenas amo a mim mesma.

Senso de humor

Ah!!! Como esse elemento é necessário! Abraham Lincoln disse certa vez: “Se eu não pudesse ouvir ou contar uma boa história de vez em quando, eu morreria; o humor é o oxigênio da minha alma”.A sua chegada em casa significa luz e alegria ou trevas e escuridão para o seu cônjuge e filhos? Rir juntos garantirá que o amor seja revigorado pelo bom humor e evitará que murche e morra.

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O amor é uma via de mão dupla

o amor não pode suportar o confinamento solitário, a afeição conjugal deve ser recíproca. Quando apenas um dos cônjuges está empenhado em nutrir o amor, isso resultará em sofrimento, dor, frustração e decepção.

Muitas outras coisas podem ser feitas para que possamos manter o amor vivo após o casamento, e nunca é tarde para recomeçar. Perdoar e esquecer os erros do passado são como remédios que curam a alma e proporcionam um terreno rico para que o amor seja replantado, basta que se deseje.

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Taís Bonilha da Silva

Taís Bonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. Esposa e mãe de 2 filhos.