O dia que agi conforme uma inspiração e fui a resposta à oração de alguém

Ao estarmos sensíveis ? essas inspirações precisamos estar em sintonia com o Pai Celestial e Ele nos mostrará o que fazer e por qual caminho seguir.

Taís Bonilha da Silva

_”Em sua forma mais conhecida, a revelação ou inspiração vem por meio de palavras ou pensamentos comunicados à mente, por súbita iluminação, por sentimentos positivos ou negativos a respeito de um curso de ação proposto, ou até pelo desempenho inspirador, como nas artes”. (Dallin H. Oaks)

O exemplo da minha mãe

Era cerca de nove horas da noite, eu e minha mãe voltávamos de uma atividade para mulheres realizada na igreja. Naquela época eu tinha uns 16 anos e vínhamos conversando sobre como havia sido boa a atividade e estávamos muito empolgadas. Próximo de nossa casa minha mãe avistou um menino no meio de um matagal na escuridão quando o farol do carro iluminou o local. Ao ver o menino imediatamente minha mãe disse: “Acho que aquele garoto está com problemas, vamos ver se ele precisa de ajuda”. Era um local um pouco perigoso e era noite, estava escuro e eu, sem ter a mesma inspiração que minha mãe, disse que era loucura ela parar o carro ali pois era um lugar perigoso. Mas minha mãe parou o carro contrariando meus protesto e disse que tinha tido a impressão de que o menino estava chorando.

Diante da insistência da minha mãe paramos o carro, eu desci e minha mãe ficou esperando no carro. Quando me aproximei do menino ele parecia muito assustado e realmente estava chorando, perguntei se ele precisava de ajuda e ele não respondeu mas estava visivelmente apavorado, foi quando percebi que ele não escutava, era surdo-mudo. Fui até o carro e peguei papel e caneta e escrevi para ele se ele precisava de ajuda, ele escreveu que sim, que estava indo à festa de um amigo mas que se perdera, e que um homem havia corrido atrás dele. Escrevi que se ele quisesse poderia levá-lo para minha casa e de lá ligaríamos para a família dele, ele aceitou.

Já em casa, ligamos para a família dele, que nem sequer sabia que o garoto estava perdido, pois pensavam que ele estava na festa do tal amigo, agradeceram muito e minha mãe se ofereceu para levá-lo para casa, e tudo terminou bem.

O que aprendi sobre seguir inspirações

A partir desse dia aprendi, pelo exemplo de minha mãe, que não podemos deixar de lado as inspirações que sentimos, frequentemente são revelações dadas através do Espírito Santo para abençoar a vida do nosso próximo e também a nossa própria vida. As vezes poderão parecer até absurdas, mas devemos segui-las sem hesitar. Para que possamos estar sensíveis a essas inspirações precisamos buscar estar em sintonia com o Pai Celestial e Ele nos mostrará o que fazer e por qual caminho seguir.

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Taís Bonilha da Silva

Taís Bonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. Esposa e mãe de 2 filhos.