Sermos discípulas de Cristo: Eis nossa verdadeira identidade

Conhecer nossa verdadeira identidade poderá mudar nossa trajetória aqui na Terra e na eternidade.

Erika Strassburger

O mundo quer convencer cada uma de nós, moças e mulheres, que somos aquilo que podemos exibir, adquirir e oferecer. Se tivermos um corpo bonito, andarmos sempre na última moda, usarmos roupas e acessórios de grife, termos um carro do ano e morarmos em uma linda casa; se formos populares, cobiçadas ou famosas – então seremos dignas de admiração. É uma exigência cruel que afeta profundamente nossos valores e personalidade. São valores distorcidos a que nenhuma de nós precisa se sujeitar.

O que muitos não sabem, ou fingem não saber, é que o Dono de tudo, sim, Aquele que tem tudo em Suas mãos, que poderia pôr ao chão qualquer coisa venerada pelo mundo a qualquer momento, é o mais simples de todos. Vejam bem, nosso Deus não valoriza nada disso. Vejam o que Ele disse a Samuel, no Velho Testamento:

“Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura (…); porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” 1 Samuel 16:7

Não somos meros objetos para sermos admiradas ou cobiçadas, temos uma natureza divina. Não importa nossa nacionalidade, nossas condições financeiras, a cor da nossa pele ou nosso grau de instrução, somos Filhas de Deus e coerdeiras de Cristo, nosso Salvador.

Como é importante conhecermos nossa identidade! Como Filhas do Pai, nossa missão na mortalidade é comportarmo-nos como quem realmente somos, filhas de um Rei. O Pai espera, também, que sejamos discípulas de Seu Filho Jesus Cristo.

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Os valores evidenciados pelo mundo apontam na direção contrária dos valores que devemos cultivar como discípulas de Cristo. Com a intenção de desenvolvermos atributos divinos e andarmos no caminho que leva a um destino glorioso, é importante que conheçamos nosso propósito e missão.

Uma líder mundial de mulheres, Linda Burton, disse: “Assim como nossas fiéis irmãs das escrituras, Eva, Sara, Maria e muitas outras conheciam sua identidade e seu propósito (…), podemos também conhecer nosso próprio legado divino como filhas amadas de Deus e o trabalho de vital importância que Ele deseja que realizemos.”

O que é requerido de nós, como discípulas de Jesus Cristo?

  • Ensinar os filhos a andar em luz e verdade.

  • Oferecer as mãos para prestar serviços abnegados ao longo da nossa jornada mortal.

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  • Não deixar que a mão esquerda saiba o que a direita fez. Sobre isso, Linda Burton disse: “Vocês têm algo para oferecer e estão dispostas a fazê-lo. Fazei isso sem alarde nem publicidade, chamando atenção para o Deus a quem adoramos e não para si mesmas e sem pensar no que vão receber. É isso que as discípulas fazem.”

  • Viver dignamente a fim de estar apta para ouvir os sussurros do Espírito Santo e agir conforme a inspiração recebida.

  • Viver o Evangelho todos os dias, com simplicidade.

  • Servir como voluntária em causas nobres.

  • Ajudar as pessoas a conhecerem o Senhor e a aprenderem acerca de si mesmas, quem são e quais os verdadeiros atributos que precisam desenvolver.

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  • Ser leal a princípios elevados e estar disposta a defender a verdade, sempre.

Jesus Cristo precisa, até que retorne em majestade e glória, de mulheres em todos os lugares que se disponham a dizer em palavras e atos: “Eis-me aqui, envia-me.” O trabalho é grande, Ele precisa de mais voluntárias. Estamos dispostas a arregaçar as mangas nesse magnífico serviço? Estamos dispostas a nos moldar a fim de estarmos aptas para trabalhar na Sua vinha Filipenses 4:3?

Apesar de nossas fraquezas e limitações, podemos ser discípulas de Cristo ao estender a mão a quem precisa e ofertar nosso amor, serviço, tempo, atenção e outros recursos. Essas são as “boas obras” tão mencionadas nas escrituras. E “(…) foram julgados cada um segundo as suas obras.”

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.