7 atitudes erradas que podem matar seu casamento
Há situações que são unanimidade – irritam a todos. Se o cônjuge não mudar, elas podem destruir o casamento.
Stael Ferreira Pedrosa
Quando se está apaixonado, geralmente no início da relação, os parceiros veem algumas atitudes que, se não chegam a irritar, trazem ressentimento, mas a paixão costuma ignorar tais atitudes e a pessoa pensa que depois isso muda, ou que não é tão importante assim.
Porém, quando a paixão passa (e ela sempre passa), tiramos os filtros dos olhos e começamos a ver a pessoa amada como ela realmente é. Ainda continuamos a amá-la e aceitando-a com suas peculiaridades e seu modo de agir. Mas, é fato que aquilo que nos incomodava no tempo da paixão, será agora irritante e pode ser a” fruta podre” que contaminará todo o cesto da relação. Provoca brigas, discussões, desejo de mudar o outro e até antipatia. Quando isso acontece, saiba que a relação está entre a vida e a morte.
Existem muitas situações que são irritantes para uns e nem tanto assim para outros, como maus hábitos de higiene, deixar coisas espalhadas pela casa e não ajudar nas tarefas domésticas. Mas, existem aquelas que são unanimidade – irritam a todos e que se o cônjuge não muda, essas atitudes podem levar ao fim do casamento. São elas:
1 Ser a vítima
A pessoa que pensa que o mundo a trata mal, que nada dá certo ou que os outros a estão tentando causar dano, é, no fundo, egoísta e imatura. Ou seja, duas características de uma personalidade que já contribuem muito para um relacionamento desandar, isso porque a vítima nunca vê os próprios erros, nunca pede desculpas e demora a desculpar os outros.
2 Estar sempre certo
Ainda relacionado a egoísmo e imaturidade, a atitude de estar sempre certo é uma das mais danosas ao relacionamento. A pessoa se acha sempre cheia de razão, é a dona da verdade, e tudo tem que ser feito do jeito dela. Não escuta as opiniões do parceiro e por vezes até as despreza como sem fundamento, sem razão e que “não vai dar certo”. Na contramão desta atitude está a falta de opinião ou o “você que sabe”, deixando nas costas do parceiro toda a responsabilidade. Tiro mortal no casamento.
3 Roncar
Embora roncar não seja uma atitude deliberada, isso incomoda, e muito, diminuindo a qualidade de vida do parceiro que, por dormir mal, acordar várias vezes durante a noite, não descansa, pode desenvolver hipertensão, falta de atenção, irritação e tensões que podem levar ao divórcio. A atitude, no caso, é a de desacreditar ou mesmo brigar com seu parceiro quando ele diz que você ronca. Aceite e procure ajuda médica.
4 Esperar receber sem dar
Mais uma vez, o egoísmo entra em cena. É muito comum casais onde um dá mais que o outro, luta mais pela relação que o outro. Um, busca conversar, resolver os conflitos e até se sacrificar pelo casamento e outro nada ou pouco faz pela relação. Isso cria uma relação de desigualdade, desequilíbrio, que leva o parceiro dedicado a se cansar, ou pior, desistir de segurar a relação sozinho.
5 Não conversar
Fugir dos problemas, teimosia, deixar o outro falando sozinho, não se explicar ou dar o famoso “gelo”, ficando dias sem falar com o parceiro, isso é um tipo de abuso psicológico chamado tratamento de silêncio. Como qualquer tipo de abuso, não há espaço no casamento e nem deve ser tolerado. Há ainda um tipo de fuga das conversas que ao invés de melhorar o problema ainda mais o agrava: é a conversa pelo celular. Ambos estão na mesma casa, às vezes na mesma mesa ou cama, e em vez de pedir desculpas ou se explicar falando, o parceiro lhe envia um WhatsApp ou mensagem.
6 Amar mais o celular
O parceiro vive com o celular na mão, é a primeira coisa que toca ao acordar e a última que recebe sua atenção antes de dormir. Na mesa, em frente à TV e em qualquer situação em que os dois poderiam desfrutar de bons momentos juntos, como num passeio ou visitando amigos, parentes, lá está o celular recebendo a atenção exclusiva. Isso pode ser uma adição, um vício que precisa ser tratado. Pesquisadores da Universidade de Essex relatam que os “telefones celulares interferem nas relações humanas” além de impactar negativamente na proximidade, conexão e qualidade da conversa. Seu feed de notícias do Facebook ou Instagram sempre estará lá depois do jantar, mas seu cônjuge talvez não.
7 Valorizar mais o dinheiro que o parceiro
Brigas por dinheiro é um dos maiores responsáveis pelo divórcio no mundo, ficando atrás da traição e dos vícios. Porém, há pesquisas que apontam que o dinheiro é sim, o maior responsável pelo fim das relações. Embora isso não seja novidade, existem situações ainda mais preocupantes, quando a briga não é pela quantidade de dinheiro gasta, ou pela falta deste, mas por apego excessivo ao dinheiro, fazendo com que os parceiros trabalhem mais e mais em detrimento da relação porque querem ganhar mais, mesmo que não precisem.
Se a sua relação está às voltas com alguma destas 7 atitudes erradas, saiba que há esperança. Uma boa conversa, terapia de casal, metas conjuntas e muito amor podem resolver ou amenizar os problemas. Porém, os dois devem estar engajados em resolver tais questões, senão acaba incorrendo no problema de número 4, que, se não existia ainda, passa a ser mais um sintoma para a relação que já está doente.
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