7 passos essenciais para que possamos proteger o futuro de nossas crianças

Veja quais são nossas responsabilidades, como pais, e em que acarretará o cumprimento ou não dessas responsabilidades.

Erika Strassburger

As crianças são o nosso futuro. Serão nossos líderes governamentais, os profissionais nas mais diversas áreas, os líderes religiosos, os pais do futuro. Teremos ou não um futuro promissor? Muitos podem responder: “Depende do que nossas crianças vão se tornar.” A resposta está errada. Depende de nós, como pais, do que estamos ensinando a nossas crianças, do tipo de vida que elas estão tendo agora.

Como pais, temos a solene responsabilidade de amar, alimentar, ensinar e proteger nossos filhos. Não podemos ser relapsos nessa incumbência. Tudo o que está sendo plantado no coração de nossas criancinhas germinará, e os frutos serão conhecidos no futuro.

Veja o que podemos fazer para cumprirmos bem o nosso papel como pais, protegendo nossos filhos de um futuro trágico e, acima de tudo, dando-lhes todo o suporte que precisam para serem felizes agora e no futuro:

1 – Protegê-los desde o ventre

Quando uma gravidez é planejada, o filho é ansiosamente aguardado e amado desde o ventre, as probabilidades de que seja uma criança emocionalmente saudável aumenta significativamente. Profissionais da saúde asseguram que a rejeição de uma criança ainda no ventre gera traumas na vida adulta.

Os cuidados físicos da mãe também são essenciais para proteger o filho contra problemas futuros. Algumas mães não se alimentam adequadamente durante a gestação, fazem uso de substâncias prejudiciais como álcool, fumo e drogas, ou levam uma vida arriscada sem se preocupar com o serzinho que carregam dentro de si.

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Negar às crianças o direito de nascerem, por sua vez, é a forma grave de abuso, especialmente quando o método utilizado é o aborto.

2 – Dar-lhes amor

Toda criança tem o direito de ser amada. O amor é o sentimento mais importante na formação do indivíduo. A forma como ele se relacionará com o mundo e sua autoestima dependerá do amor que ele receber dos seus pais e cuidadores.

3 – Nutri-los

Protegemos nossos filhos de doenças, de problemas de aprendizado e outras consequências graves quando os alimentamos corretamente. Uma alimentação balanceada e nutritiva não requer muito investimento. Requer boa vontade e informação.

4 – Protegê-los fisicamente

É responsabilidade dos pais proteger seus filhos contra qualquer tipo de abuso. Abuso sexual, bullying, maus-tratos são, infelizmente, cada vez mais comuns. Os pais precisam estar atentos a qualquer sinal que seus filhos estão dando de que algo dessa natureza esteja acontecendo.

Outra forma de proteger as crianças é denunciar pais ou cuidadores abusadores e negligentes.

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5 – Protegê-los de abuso psicológico

Sobre isso, Dallin H. Oaks disse: “Os pais, outros cuidadores, professores ou colegas que rebaixam, maltratam ou humilham crianças ou jovens podem infligir-lhes um trauma mais permanente do que as lesões físicas. Fazer uma criança ou um jovem sentir que ele não tem valor, que não é amado ou que não é benquisto é algo que pode infligir danos graves e duradouros a seu bem-estar e desenvolvimento emocional”.

6 – Ensiná-los

Os pais tem a incumbência de ensinar seus filhos a se amarem mutuamente e se respeitarem, a tratar as outras pessoas com bondade e a respeitarem a autoridade dos pais, de professores e de outros líderes. Eles devem ser ensinados a serem pessoas íntegras e cidadãos cumpridores da lei.

Protegemos o futuro dos nossos filhos quando lhes proporcionamos uma boa educação secular, incentivando-os e dando-lhes oportunidades para estudar o máximo que puderem.

Somos responsáveis, também, por atendermos as necessidades espirituais de nossos filhos. Segundo A Família Proclamação ao Mundo,“os pais têm o sagrado dever de criar os filhos com amor e retidão, atender a suas necessidades físicas e espirituais, ensiná-los a amar e servir uns aos outros, guardar os mandamentos de Deus . (…) O casamento e a família bem-sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do perdão, do respeito, do amor, da compaixão, do trabalho e de atividades recreativas salutares.”

7 – Proteger a família

Uma das formas mais importantes de proteger o futuro da criança é zelando pela família. “Os filhos têm o direito de nascer dentro dos laços do matrimônio e de ser criados por pai e mãe que honrem os votos matrimoniais com total fidelidade”, conforme a proclamação mencionada anteriormente. Muitas crianças estão sendo privadas do convívio familiar. Os índices de mulheres que engravidam fora do casamento são alarmantes. A gravidez na adolescência é ainda mais preocupante. Na maioria dos casos, as mães sozinhas e despreparadas para criarem um filho, não conseguirão suprir todas as suas necessidades, especialmente as emocionais.

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Muitos casais são responsáveis por não protegerem sua família quando, egoisticamente, optam pela separação como a melhor saída para os conflitos conjugais. A falta de arrependimento e de perdão leva-os a defenderem seus próprios interesses deixando os interesses dos filhos de lado.

Sabemos que em algumas circunstâncias o divórcio é justificável. Na maioria dos casos, porém, um diálogo claro e constante, o estabelecimento de metas mais elevadas, um esforço para recuperar o amor, preservariam o casamento e, consequentemente, os filhos. Se analisassem a situação sinceramente, a maioria dos casais reconheceria que o amor só esfriou ou morreu por descaso de um ou de ambos.

Por amor a nossos filhos, por respeito a gerações futuras, precisamos cumprir bem a nossa responsabilidade como pais. Se não o fizermos, teremos índices ainda maiores de criminalidade, de famílias desestruturadas, de violência doméstica, de desemprego e de miséria. Quando uma geração é fruto do descaso dos pais, as gerações subsequentes tenderão a sofrer consequências ainda piores.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.