Artista autista de 5 anos cria maravilhas em aquarela, defende a terapia artística

Terapia artística pode fazer maravilhas para crianças com autismo e outros desafios. Leia como uma querida menininha inglesa de 5 anos responde à pintura com aquarela.

Megan Gladwell

Uma menina autista de 5 anos de idade na Inglaterra está compartilhando seu dom extraordinário de pintura em aquarela com o mundo. Iris Grace, que foi diagnosticada com autismo aos 2 anos de idade, consegue se expressar melhor através do movimento e da arte, de acordo com irisgracepainting.com.

“Queríamos compartilhar sua arte para conscientizar as pessoas de sua condição e inspirar outras famílias em situações semelhantes a nossa,” diz seu site. Colecionadores de arte particulares e galerias da Europa, América do Norte e Sul e Ásia estão comprando seu trabalho, que eles comparam ao impressionista Claude Monet do século 19.

O autismo é um distúrbio neurológico, e é caracterizado por dificuldades na interação social e uso de linguagem. A mãe de Iris, Arabella Carter-Johnson, diz no site Bored Panda, “Sua arte abriu nossos olhos para as possibilidades em sua vida e de outras no espectro – siga seu ‘brilho’ e coisas maravilhosas podem acontecer. Eu sou uma grande crente em dar tantas oportunidades quanto possível para crianças.”

Terapia artística utiliza o meio criativo da arte para ajudar crianças autistas a se expressar. Crianças autistas tendem a responder melhor a terapias concretas, visuais e envolventes. A terapia artística é “baseada na crença de que o processo criativo envolvido na autoexpressão artística ajuda as pessoas a resolver os conflitos e problemas, desenvolver habilidades interpessoais, gerenciar o comportamento, reduzir o estresse, aumentar a autoestima e autoconsciência, e alcançar a introspecção”, de acordo com a American Art Therapy Association (AATA).

Usado como um tratamento não só para o autismo, mas também outros tipos de dificuldades emocionais e psicológicas, a terapia artística pode “reconciliar conflitos emocionais, dar lugar a autoconsciência, gerenciar o comportamento e vícios, desenvolver habilidades sociais, melhorar a orientação da realidade, reduzir a ansiedade e aumentar a autoestima. Um objetivo na terapia artística é melhorar ou restaurar o funcionamento de um cliente e sua sensação de bem-estar pessoal”, diz o AATA.

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Terapia artística pode ser uma excelente maneira de promover a expressão, pois ela pode ser cooperativa ou individual, e estruturada ou espontânea.

A mãe de Iris diz, “Eu posso ver muito do que a fascina em sua arte, acredito que ela pode ver as coisas de forma mais detalhada, ou notar as coisas com mais detalhes. Ela sempre foi interessada em água e movimento, natureza e há tanto disso em suas pinturas.”

Iris “irradia entusiasmo e alegria” quando ela vê as tintas, diz Carter-Johnson. Ela diz que Iris se comunica, brinca e dorme muito melhor agora que ela pinta. Ela só recentemente começou a falar. “Nós ainda temos um longo caminho a percorrer com suas habilidades sociais e fala, mas estamos tendo muito mais ‘bons dias'”, Carter-Johnson diz em seu site.

Além de terapia artística, a família de Iris tem visto os benefícios notáveis da terapia de animais após a adoção de seu gato, Thula. Agora inseparáveis, Iris incorpora Thula em suas pinturas enquanto o gato senta e assiste ela pintar. Eles também brincam de esconde-esconde, viajam e fazem caminhadas juntos, de acordo com (UK) Independent.

Para ver o trabalho de Iris, visite irirsgracepainting.com ou boredpanda.com.

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Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 5 year-old autistic artist creates watercolor wonders, advocates for art therapy.

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Megan Gladwell

Megan Gladwell, a freelance writer and sometimes teacher, lives in beautiful Northern California with her husband and four children.