Casar é ótimo, mas como eu consigo isso?

Como encontrar alguém que partilhe dos mesmo desejos e sonhos que eu? Acredite, é possível.

Karin Cristina Guedes de Oliveira

Casar é ótimo mesmo, mas como casar sozinho é impossível, é preciso, antes de tudo, encontrar um par. Um alguém que queira a mesma coisa.

1. Compromisso com a fidelidade

Atualmente fala-se muito sobre o casamento estar fora de moda e o que está em alta são relacionamentos esporádicos e descompromissados onde a fidelidade, os filhos e um relacionamento sério são fatores bem distantes e nada atraentes.

Em relacionamentos assim o importante é o prazer imediato, individual, a própria alegria mesmo que passageira, não existe amor, logo a felicidade do outro não importa. O sexo é o aspecto mais relevante da relação, o que exclui os pretendentes adeptos de valores morais que consideram o sexo antes do casamento totalmente inviável.

2. Expectativas realistas

Mas como pessoas religiosas, com príncipios cristãos, que defendem a fidelidade, o sexo dentro do matrimônio e sonham com sua própria família podem continuar acreditando que encontrarão sua cara-metade em um mundo tão pragmático e nada romântico?

Primeiro é preciso ter consciência que sua cara-metade não existe. Você precisa ser completo para encontrar um companheiro ou companheira, ninguém quer alguém pela metade. Depois é preciso se conscientizar que não existe perfeição, você é imperfeito, encontrará alguém nas mesmas condições que as suas.

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3. Buscar a visão de vida compartilhada

Feito isso, é preciso olhar em volta e selecionar pessoas que compartilham dos mesmos príncipios e valores que os seus. Se a moça que você conheceu não quer ter filhos e você sonha em ser pai, por que continuar? Invista em alguém com os mesmo objetivos. Se o rapaz considera o casamento um besteirol de filmes românticos e sua prioridade é a carreira, você abrirá mão de seu grande sonho de se tornar mãe e esposa? Acredite, há alguém no mundo, no seu mundo, que busca o mesmo que você. A coisa pode parecer complicada, mas utilize a dificuldade a seu favor, mantenha-se firme em seus critérios.

4. Permanecer em lugares seguros

Em um mundo onde, segundo uma pesquisa americana, 90,6% dos homens casados e 86,4% das mulheres casadas tiveram relações sexuais antes do casamento; no mesmo mundo onde, segundo Edward Amsden, “Muitos jovens simplesmente não priorizam o casamento, não o considera mais importante que a carreira”, devo admitir que o conselho do meu pai nunca esteve tão correto: “Arrume alguém da sua religião. Será meio caminho andado e a maioria dos problemas se tornarão mais fáceis”.

Considerando que um jovem religioso é ensinado desde cedo a valorizar a família, a objetivar um lar com cônjuge e filhos. A religião não deve abster-se de dar uma forcinha na hora do encontro. Já que ensinou o que deve ser feito, por que não ajudar a chegar lá?

Utilizar recursos como sites de relacionamentos cristãos, promover encontros e atividades variadas para socializar os jovens solteiros, e até criar aplicativos que promovam o encontro de pessoas querendo um casamento e não apenas buscando uma “ficada”, pode ser uma boa iniciativa já que a probabilidade de se conhecer um pretendente para um relacionamento sério é maior na igreja, seguido do trabalho e por último através de amigos em comum. Todo esse incentivo deve ser livre da pressão de “quando irão se casar?” Pode ser algo despretensioso, com o intuito apenas de socializar pessoas com objetivos em comum, a chance de engatar um bom relacionamento em um ambiente assim é bem maior.

De nada adianta a família, os amigos, a internet, a igreja e o mundo todo estar conspirando a seu favor para que encontre seu tão desejado companheiro se você não estiver disposto ou disposta a desarmar-se do que seja necessário para conhecer alguém bacana e quem sabe viver o relacionamento tão esperado.

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Karin Cristina Guedes de Oliveira

Karin Cristina é pedagoga, mãe e esposa. Apaixonada pelo ser humano, acredita que o conhecimento é capaz de mudar a humanidade e a leitura é o caminho.