8 conselhos importantes para deixar a seus filhos antes de morrer

Nada é tão iminente quanto a morte. Como não sabemos quando chegará a nossa hora, não custa ir preparando desde já uma linda carta com conselhos para seus filhos, que servirá como um bálsamo e guia para quando precisarem.

Erika Strassburger

Volta e meia eu me pego pensando em como meus filhos ficariam caso eu partisse, de quais lições que lhes ensinei eles iriam se lembrar, que hábitos que temos em família eles iriam manter. Eles não têm mais o pai, que morreu prematuramente há oito anos, teriam que cuidar uns dos outros, sem a mãe para lembrá-los de fazer coisas importantes como orações ao acordar, escovar os dentes antes de dormir, deixar o celular de lado para ler um livro, estudar as escrituras todos os dias, não deixar para estudar para a prova no último minuto, selecionar bem os amigos etc.

Sim, eu sou uma mãe chata! Quero saber todos os dias se meus filhos estão fazendo boas escolhas, se estão rejeitando o mal, se estão desenvolvendo seu intelecto, se estão andando em boa companhia e sendo um bom exemplo; e não apenas se divertindo. Às vezes as respostas não são as que eu gostaria de ouvir, e me questiono onde estou errando. Então me lembro de que eles têm algo que Deus lhes deu e que não posso violar: seu arbítrio.

Meu papel é ensinar, treiná-los e relembrar muitas vezes o que foi ensinado. Não quero que cometam erros por eu não os ter instruído o suficiente. Levo muito a sério o fato de que Deus me confiou esses rapazes, e que um dia terei que prestar contas a Ele pelo que lhes ensinei, pela forma como cuidei deles, nutri-os e demonstrei meu amor e preocupação.

Quais coisas seria importante que ficassem registradas nas mentes e corações de seus filhos antes de você deixar a mortalidade? Escreva uma carta (para cada um) com tudo o que deseja que eles relembrem e peça a alguém de confiança que entregue a eles depois de você partir. Mas não deixe de dizer-lhes enquanto estiver por aqui.

Abaixo estão algumas que considero importantes:

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1. “Honre o legado de seus pais”

Eles vão levar para sempre o sobrenome dos pais, vão representar a família onde quer que estejam. Uma maneira de honrá-los quando não estiverem mais aqui é perpetuando o bem que vocês fizeram. Peça a eles que jamais façam qualquer coisa que possa macular o nome da família. Uma mácula dessas também acaba ficando de herança para os filhos deles.

2. “Persevere até o fim naquilo que é certo”

Eles podem estar levando uma vida digna enquanto você está por perto, cobrando-os e lembrando-os do que fazer, mas terão que andar com a própria luz na sua ausência. A perda de um progenitor pode causar desânimo, revolta ou enfraquecimento da fé. Lembre-os de que terão uma vida inteira pela frente, muitas alegrias e desafios, a própria família para constituir, profissão e outras conquistas. Que o façam trilhando um caminho reto em comunhão com Deus.

3. “Não deixe nada separá-lo de seus irmãos”

Não me refiro à separação física, pois talvez tenham que morar longe uns dos outros; refiro-me a brigas e desunião. Infelizmente, há irmãos que brigam por herança e outras questões, e ficam anos sem se falar, ou brigam toda vez que se encontram. A maior tristeza de um pai é partir desta vida sabendo que seus filhos mal se toleram.

Esse conselho certamente virá à tona caso haja alguma disputa ou animosidade entre eles quando você não estiver mais aqui.

4. “Seja um ótimo marido/esposa, perdoe e peça perdão sempre”

Deixe também outros conselhos matrimoniais que se sentir inspirado a deixar. Seus filhos enfrentarão desafios no casamento quando você não estiver mais aqui para aconselhá-los. Uma carta com conselhos desse tipo virá muito a calhar.

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5. “Tenha filhos e magnifique seu chamadode pai/mãe”

Depois de perderem o pai ou a mãe, seus filhos poderão se questionar se é justo trazer filhos ao mundo para acabarem órfãos como eles. Relembre-os da beleza do ciclo da vida, que a morte faz parte da dela, e que você é muito grato(a) por ter vivido e trazido filhos ao mundo. Conte como a chegada deles trouxe alegria para a sua vida e o quanto eles serão felizes se tiverem filhos e forem bons pais.

6. “Dinheiro não é o mais importante”

Independentemente de seus filhos serem professores, médicos, marceneiros, comerciários ou trabalharem em um escritório, eles encontrarão felicidade quando desempenharem suas funções com amor ou, assim que puderem, trabalharem naquilo que amam. Às vezes terão que escolher entre ganhar mais e serem felizes profissionalmente. Incentive-os a equilibrar o orçamento para que não se tornem escravos de um estilo de vida que os force a odiar sair de casa todas as manhãs.

Leia: Seu dinheiro pode comprar muitas coisas, mas estas 15, de jeito nenhum!

7. “Não desperdice a vida com frivolidades”

Lembre-os de que a vida passa rápido e não podemos desperdiçar os nossos dias com jogos de celular ou maratonando séries. Todo mundo merece um lazer de vez em quando, mas não podemos deixar que isso ocupe todo o nosso tempo livre, que poderia estar sendo gasto com a família em atividades recreativas salutares ou em projetos de serviço em casa ou na casa de um idoso solitário (por exemplo).

8. “Ame a Deus acima de tudo”

Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, todas as outras escolhas se tornam óbvias para nós: amamos melhor nosso cônjuge, filhos e familiares; somos melhores profissionais e vizinhos; somos pessoas melhores na Igreja e na comunidade. E mantemos viva na mente a doutrina da vida eterna, que poderá permitir que nos reencontremos no porvir.

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Nada é tão iminente quanto a morte. A alguns, ela custa para chegar; outros, ela leva prematuramente. Como não sabemos quando chegará a nossa hora, não custa ir preparando desde já uma linda carta com conselhos para cada filho, personalizada, que servirá como um bálsamo e guia para quando precisarem.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.