8 dicas para não errar no enxoval do bebê
Dicas importantes para que a mamãe não se renda ao forte apelo comercial desse admirável mundo dos bebês e acabe valorizando itens supérfluos em detrimento daqueles que mais importam.
Isabel Almeida
Uma das grandes alegrias das mamães é a de poder planejar, escolher, comprar e organizar tudo com muito carinho para a chegada tão esperada do seu bebê. Existem coisas lindas no mercado: itens modernos, roupinhas confortáveis, acessórios elegantes e aparatos tecnológicos fascinantes, mas tudo isso é mesmo necessário? Como saber se é possível o bebê sobreviver sem que seja necessário comprar tudo o que existe à venda?
É claro que essa preparação varia para cada família, sexo do bebê, etc., mas algumas dicas são importantes para que a mamãe não se renda ao forte apelo comercial desse admirável mundo dos bebês e acabe valorizando itens supérfluos em detrimento daqueles que mais importam.
1. Montando uma lista com os itens essenciais
Pesquise com mamães mais experientes sobre itens mais usados antes de criar a sua própria lista com os itens essenciais. Após o quinto mês já tenha essa lista pronta, pois é com base nela que planejará o seu chá de bebê, caso ele aconteça.
2. Roupas
A escolha da quantidade de cada peça vai depender da estação do ano que o bebê vai nascer. Não adianta comprar uma grande quantidade de macacão se o bebê vai nascer no verão, pois se isso acontecer é muito provável que o recém-nascido só os utilize na maternidade.
Não se esqueça de que o Brasil é um país tropical cujo inverno não costuma ser rigoroso e, mesmo que as pessoas de mais idade tentem lhe convencer a adquirir inúmeros itens de lã, saiba que não será nesses nove meses que o planeta entrará em uma nova era glacial.
Cuidado com a compra de roupas lindas e superenfeitadas no tamanho RN. Isso porque essas peças muitas vezes não são confortáveis para o bebê ou quase impossíveis de serem vestidas. Atente para o fato de que colocar roupas em um recém-nascido não se parece nada com a experiência que você teve trocando aquela boneca no curso de gestante. Acredite!
Procure peças que tenham botões, velcro, zíperes, confeccionadas com tecidos que esticam e tudo mais que possa contribuir para que o momento de vestimenta de roupa ou troca do bebê seja agradável para mãe e filho.
Os bodies são itens muito utilizados, mas não porque estão na moda e sim porque são práticos, dão segurança ao segurar o bebê e os mantêm mais quentinhos na medida em que não saem de dentro da calça enquanto dormem.
3. Sapatos
Até que o bebê ande os sapatos são acessórios meramente decorativos que também servem para cair do pé o tempo todo e deixar as mães irritadas. Sem falar que custam caro. O mais indicado para essa fase em que o bebê não anda são aquelas meias e sapatilhas que têm o formato de sapato, pelo fato de serem confortáveis e não caírem dos pés.
4. Itens de higiene pessoal
Usa-se muito algodão para a higiene do recém-nascido. Isso porque não se aconselha o uso de lenço umedecido nessa fase inicial, apenas água morna e sabão para que o bebê não corra o risco de desenvolver alguma alergia. Cotonetes também é um item que não pode faltar, pois no início vai utilizá-lo para a higienização do coto umbilical e posteriormente para higienização do umbigo, nariz, orelhas, etc.
Não é recomendado o uso de shampoo no primeiro mês do bebê, o banho deverá ser feito apenas com o uso de sabonete neutro.
5. Fraldas
Não estoque fraldas de uma só marca, pois o bebê pode apresentar alergia a alguma delas e você corre o risco de perder tudo. Peça dicas de marcas para pessoas que já têm bebê e escolha pelo menos duas marcas. Se fizer chá de bebê estipule o nome das marcas desejadas a seus convidados.
Não se engane! Apesar da modernidade você ainda vai usar muita fralda de pano pelo fato de ter mil e uma utilidades: fralda de boca, algo leve para cobrir o bebê, tecido para forrar superfícies, manta para cobrir o seio quando amamentar fora de casa, toalha de banho, etc.
6. Carrinho e bebê conforto
Muitas vezes comprando o conjunto chamado “travel system”, que contém: carrinho de bebê, bebê conforto e suporte para a cadeirinha no carro, consegue-se uma boa economia de dinheiro em comparação à compra de cada item separado.
7. Itens que valem a pena caso tenha um dinheirinho disponível
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Babá eletrônica. Tranquiliza as mães, principalmente à noite.
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Termômetro de ouvido. É mais preciso e simples de usar no bebê. Quando a criança está com febre e chorosa é quase impossível que fique quietinha com um termômetro comum debaixo do braço.
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Máquina de fazer papinha no vapor. É uma santa ajuda no dia a dia e garante mais nutrientes nos alimentos.
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Banheira com suporte. Após o parto facilita para a mamãe não precisar abaixar e após isso a coluna agradece.
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Mobile para o berço. Os bebês a partir de um mês ficam encantados com esse item, principalmente se tocar música. É educativo e pode garantir a permanência do bebê no berço por mais tempo.
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Bombinha de leite elétrica. Ajuda muito no primeiro mês até que a produção de leite seja normalizada.
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8. Itens com pouca ou nenhuma utilidade
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Termômetro para banho. A mãe sempre vai testar a água mesmo que tenha esse objeto, então para quê?
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Mala para a maternidade. É usada somente durante a internação na maternidade, após isso se torna um elefante branco, sem uso. Muito melhor utilizar alguma mala que já tenha juntamente com a bolsa do bebê, pois essa sim é essencial.
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Almofada de amamentação. Trata-se de um item enigmático que até que aprenda a usar já não é mais necessário.
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Poltrona de amamentação é um item mais decorativo que normalmente se usa apenas no primeiro mês.
Lembre-se que muitas de nossas atuais “necessidades” foram construídas ao longo do tempo e hoje é mais um estilo de vida do que uma necessidade real. Na história humana os bebês sobreviviam com muito menos conforto porque tinham o que pra eles é o essencial: o carinho e proteção de seus pais. Esses itens devem estar no topo de sua lista!