8 observações sobre o câncer endometrial que você precisa conhecer
Para mulheres, especialmente aquelas com mais de 45 anos, é importante conhecer o assunto para evitar surpresas desagradáveis.
Michele Coronetti
Pouco conhecido, o câncer endometrial atinge as mulheres e vem crescendo assustadoramente. Esta notícia recente informa que o câncer em órgãos reprodutores mais comum nos Estados Unidos é o câncer de endométrio. Estão incluídos os cancros do endométrio e os sarcomas uterinos. O endométrio é o tecido que reveste internamente o útero.
Uma das melhores maneiras de prevenir o problema é conhecendo a respeito, pois assim como ocorre com os outros tipos de cânceres, ao ser diagnosticado precocemente, as chances de cura são muito maiores. Mulheres com idade superior a 45 são as mais afetadas.
Os sintomas incluem:
Hemorragias, sangramentos e manchas
Sangramentos que ocorrem fora dos períodos menstruais habituais ou após a menopausa. Corrimentos anormais ou manchas estranhas que surjam devem ser relatados a um médico para avaliar melhor.
Dor e perda de peso
Dores na região pélvica, volumes anormais e perda de peso sem razões aparentes também são sinais que precisam ser avaliados por um profissional.
Para conhecer mais a respeito da doença, estas 8 considerações são importantes:
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O endométrio tem função reprodutiva, ou seja, ele se torna maior durante o ciclo menstrual para receber o embrião, caso ocorra uma fecundação. Quando ele adoece é difícil perceber, por isso é importante realizar os exames preventivos que os médicos ginecologistas solicitam. Ao sinal de algum dos sintomas acima descritos, um médico também deverá ser consultado.
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A causa para o câncer endometrial ainda é desconhecida. O que ocorre é que as células normais morrem e outras anormais se desenvolvem, causando um tumor.
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Foi observado que desequilíbrios hormonais nas mulheres aumentam a chance do desenvolvimento deste câncer. Durante o ciclo ocorre uma flutuação entre o estrogênio e a progesterona. A falta de equilíbrio na flutuação pode desencadear a doença.
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O risco é maior quando a mulher possui a síndrome dos ovários policísticos, obesidade, realizou terapia hormonal da menopausa utilizando apenas o estrogênio, a menarca (primeira menstruação) foi antes dos 12 anos, iniciou a menopausa após os 50 anos ou não teve nenhuma gravidez.
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O diagnóstico pode ser realizado através de ultrassom transvaginal, exame pélvico, biopsias ou histerectomia.
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Os estágios da doença são de 0-4, sendo que o 0 se refere a células cancerosas encontradas no endométrio, o 1 referente ao crescimento destas células na parede interna do útero, o 2 a invasão para o colo do útero, o 3 a invasão em outros tecidos como a vagina ou os gânglios linfáticos, e o 4 a metástase, invasão de outros órgãos como a bexiga, intestino ou outras partes do organismo como pulmão, fígado e outros.
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Como opções para o tratamento existem a cirurgia, radiação, quimioterapia e a terapia hormonal. O médico responsável saberá o que deve prescrever.
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Quando diagnosticado cedo, o tratamento é eficaz e a taxa de sobrevivência é estimada em 92% em um ano.
A observância aos sintomas, especialmente em mulheres com mais de 45 anos, e o comparecimento às consultas e exames de rotina podem salvar vidas.