8 verdades sobre o amor que ninguém lhe contou

Descubra o que realmente é amar, segundo os especialistas.

Adriana Acosta Bujan

Sabemos que o amor é um sentimento maravilhoso, que quando você se apaixona tudo se transforma e fica cor-de-rosa, você pode sentir um friozinho na barriga a cada encontro com o seu namorado ou namorada, e a única coisa que tem prioridade é ficar com a pessoa amada na maior parte do tempo.

Amar é uma experiência única e especial, é paixão, dedicação, compromisso, respeito e tudo acontece sem esperar nada em troca; você pode pensar que o amor do contos realmente existe. No entanto, muitas coisas sobre o amor nas quais você acreditava fervorosamente não são verdadeiras; já que você pode pensar que o amor é sofrimento, sacrifício e às vezes causa dor.

O doutor Walter Riso explica essas supostas verdades sobre o amor em que se acredita, mas que não são verdadeiras. Pelo contrário, são ações que mostram que o casal está em terapia intensiva, por isso tem que se dedicar a trabalhar seus problemas para salvar a relação:

Ideias equivocadas

Todos nós temos conceitos diferentes sobre o amor devido a experiências anteriores ou de observar o relacionamento de nossos pais. Por exemplo: para alguns, amar é ceder para não provocar conflitos; para outros, é defender as suas ideias até às últimas consequências. No entanto, existem ações comuns que podem ajudá-lo a refletir sobre como está seu relacionamento no momento.

1. O amor é a única coisa que importa

Certamente você acreditava que o amor podia tudo, que amar uma pessoa o ajudaria a resolver seus problemas internos ou que o poder do amor era indestrutível, entre outras coisas. Mas, na verdade, o amor nem sempre é tudo no relacionamento, ele deve ser complementado com outros aspectos importantes para que possa funcionar, como: amizade, cuidado do parceiro e de si mesmo, compromisso, respeito e comunicação.

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O amor não é um conceito isolado, pelo contrário, faz parte de um todo, o que torna esse sentimento totalmente real. Muitas vezes as pessoas renunciam a si mesmas para amar alguém, como se não tivessem vida própria, e isso infelizmente é uma crença distante do que é o verdadeiro amor.

2. Se você duvida, não é amor

É comum muitas pessoas duvidarem do amor do parceiro, pois costumam perguntar mil vezes à pessoa amada,” você me ama?”. Amor não duvida, não tem perguntas, apenas ama por si mesmo.

Por isso é importante conhecer o estilo afetivo, ou melhor, a forma de amar de seu parceiro. Às vezes, o conceito que se têm do amor está tão arraigado, que quando você não consegue o que espera, acaba ficando frustrado.

3. Amor não é sacrifício

Infelizmente, algumas pessoas tiveram que parar de sonhar, adiaram seus desejos e vontades apenas para agradar a seu parceiro. Elas sacrificam suas vidas, seus projetos e aquelas coisas que realmente as fazem se sentirem produtivas, capazes e inteligentes; essas pessoas acham que devem sacrificar tudo para estar com o parceiro ou para formar uma família.

Quem ama você de verdade não o irá proibir de continuar conquistando seus sonhos, pelo contrário, você receberá motivação, apoio e orientação. Ele não o deixará desistir, e juntos alcançarão o impensável.

4. Amar não dói

Walter Riso explica este ponto com uma anedota maravilhosa: trata-se de um casal de idosos em que o homem diz ao médico: “quando toco as pernas da minha mulher não sinto nada, mas quando as pernas dela doem, em mim também dói”. Esta anedota é sobre a empatia que deve ser gerada em nosso casamento.

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Amar não deve doer, não é sofrimento, pelo contrário, é colocar-se no lugar do outro para poder compreendê-lo, ter empatia, sem julgar ou criticar. Por que seu parceiro faz coisas de que você não gosta ou com as quais não concorda?

5. Você pode admirar sem amar

O que você admira em seu parceiro? O ideal é os cônjuges admirarem um ao outro, valorizarem alguma virtude, habilidade ou talento único. Você pode admirar uma pessoa sem precisar amá-la, por exemplo: alguém que toca um instrumento musical de forma angelical, alguém que prepara bolos deliciosos e criativos, alguém que tem facilidade para convencer os outros etc.

6. O amor é horizontal

Quando um casal se ama de verdade, há uma comunicação assertiva, há democracia e nenhum é melhor do que o outro, ou seja, não há luta pelo poder; por isso, o amor deve ser horizontal. Os casais devem ter liberdade para expressar suas ideias, opiniões, sentimentos e emoções, sem medo de serem julgados.

Amar de maneira horizontal também se refere ao fato de que todos os casais desejem receber algo em troca, consciente ou inconscientemente. Faz parte do fortalecimento dos laços, faz com que nos sintamos amados e ouvidos.

7. Amar não é precisar do outro

Quando você precisa do cônjuge, ele ou ela se tornará imprescindível, será capaz de levar a vida inteira em um piscar de olhos. Amar não é “precisar” de alguém, pois você pode seguir com sua vida sem que essa pessoa esteja ao seu lado. O ideal é dizer “prefiro você”, pois vocês são independentes, mas compartilham muitas coisas ao mesmo tempo.

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Diga “eu prefiro você, eu escolho ter você ao meu lado, eu escolho ser sua mulher/ou marido”, e não “eu preciso de você”. Caso contrário, o amor se tornará obsessivo e dependente, o que irá lhe causar dor e sofrimento.

8. Os opostos nem sempre se atraem

Os casais não precisam ser iguais para se amar; mas devem ter os mesmos objetivos, compartilhar os mesmos valores e visão, e ter preferência e hobbies semelhantes. Ou seja, você não pode estar com uma pessoa que não gosta de cães, quando você é um ativista contra o abuso de animais, ou não pode estar com uma pessoa desonesta quando defende a verdade acima de tudo.

Agora é a hora de refletir e rever sua vida e seu relacionamento. O que você pode melhorar? Como melhorar a comunicação e a convivência? Lembre-se de que o amor é um conjunto de coisas que precisam andar juntas para alcançar o sucesso em um relacionamento.

Traduzido e adaptado por Erika Strassburger, do original 8 verdades sobre el amor que nadie te había dicho

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Adriana Acosta Bujan

Adriana Acosta estudou comunicação, é mãe de um adolescente, e atualmente se dedica em ensinar e pesquisar em nível universitário em Puerto Vallarta. Publica seus textos esperando que ajude as pessoas com suas vivências úteis.