3 coisas boas que você nunca deve dizer ao seu cônjuge

Evite afundar acidentalmente seu relacionamento, conhecendo de maneira clara estes três assassinos de bom coração.

Lindsey Graf

Como ser simpático com os nossos cônjuges pode atrapalhar o relacionamento?

São as coisas que pensamos ser agradáveis que fazem o relacionamento ir pelo ralo.

O poeta T.S. Eliot, escreveu: “A maior parte do mal neste mundo é feito por pessoas com boas intenções.” Aqui estão três observações bem-intencionadas que acabam desgastando casamentos:

1. O automático “Sim, querido (a).”

Ah, o dilema do mártir paciente. Você ama seu cônjuge tanto que você faria praticamente qualquer coisa por ele ou ela – não importa o quanto isso irrite seus nervos. Diante da discordância, você tem certeza que se ranger os dentes e forçar um “sim, querida”, a bondade irá prevalecer, tudo em nome do cavalheirismo. É assim que era nos bons e velhos tempos, certo?

Embora concordar com seu cônjuge em algumas questões seja uma ótima maneira de evitar argumentos desnecessários, evite o papel dos que não têm voz. Maridos e esposas ambos precisam ter vontade própria para manter seus casamentos estáveis. Casais que continuamente renunciam as suas queixas, muitas vezes se iludem que o relacionamento vai bem, mas as divergências não resolvidas e frustrações reprimidas eventualmente apresentarão suas contas, corroendo a intimidade enquanto a irritação interna apodrece o relacionamento.

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Lembre-se, o casamento não é para mártires. É para parceiros. Tenha voz. Comprometa-se. Concorde em discordar – mas faça-o com amor.

2. Elogios enganosos, não sinceros: “Você nunca esteve tão bem”, ou “eu adorei (e se encolhe).”

Sua esposa passou seis meses depois de seu primeiro bebê malhando pesado, e você é um grande fã dos resultados. Em sua excitação, você diz algo como: “Querida, você nunca esteve tão bem!” Ou, pior ainda, talvez o maridão tentou dizer algo romântico e atrapalhou tudo. Desaprovar sua atitude iria constrangê-lo e esmagar sua motivação romântica, por isso, quando ele pergunta o que você está pensando, você se encolhe e deixa escapar: “Eu adorei!”

No primeiro cenário, o seu elogio sincero é muito bom para sua esposa – desde que ela tenha realmente emagrecido. Mas quando o bebê número três vem e o peso simplesmente não sai como antes, o seu antes lisonjeiro comentário pode ter efeito adverso e fazê-la lamentar a morte do corpo que você preferia. Neste último cenário, elogios insinceros podem fazer com que você adicione algo à cartilha romântica dela que você preferia ter deixado de fora.

Pondere o seu elogio com cuidado. Você está colocando um padrão muito alto, condenando seu cônjuge a uma vida inteira de tentar igualar ou superar velhos triunfos? Ou um padrão muito baixo, condenando-se a uma vida de fingir que gosta de alguma coisa que você não gosta?

3. O insulto inocente: “Eu sinto como se você estivesse __”

Você já viu bastantes comédias românticas para saber que todo bom casal discute bem usando declarações que começam com “Eu sinto que…”. Esse tipo de início de conversa, muitas vezes, é atrelado a uma prática chamada de escuta ativa – que consiste em validar o sentimento do parceiro, repetindo de volta o que eles disseram e expressando compreensão. Muitas vezes, ouvimos algo assim:

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Esposa: “Você não está me ajudando com os pratos e eu sinto que você não tem consideração.”.

Marido: “Eu entendo o que você está dizendo. Você está certa, eu não estou ajudando, eu não tenho consideração.”.

Em seguida, o casal se beija apaixonadamente e caminha, lado a lado, rumo ao por do sol… Infelizmente, não é exatamente assim como as coisas terminam.

Só porque você lança uma crítica potencialmente insultante como uma brisa suave usando “Eu me sinto” não significa que seu cônjuge vai graciosamente engoli-la – não mesmo. “Eu sinto que você está sendo imaturo” não será menos doloroso do que “você está sendo imaturo.” E enquanto o seu cônjuge pode entender sua posição plenamente, você vai notar que aqueles pratos estão ainda na pia, adquirindo um lindo bolor marrom.

Use a declaração “Eu me sinto” de forma adequada – para falar sobre suas emoções, não para rotular seu cônjuge como injusto, tolo ou irresponsável. Em outras situações, simplesmente aborde os comportamentos específicos que o incomodam, repreendendo as ações – e não o caráter de seu cônjuge (por exemplo, eu me sinto estressado quando você não ajuda com os pratos porque…). Lembre-se que, enquanto entender um ao outro é um bom ponto de partida, a única verdadeira maneira de abordar questões é através da empatia e, depois, tomar medidas para reparar os danos.

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Deixe sua voz interior ser ouvida. A aprovação do seu cônjuge deve ser de forma significativa e não intimidante. Evite rótulos dissimulados, e lembre-se, os pratos não vão se lavar sozinhos.

10 maneiras de manter o romance vivo em seu casamento

_Traduzido e adaptado por Stael F. Pedrosa Metzger do original 3 nice things you should never say to your spouse.

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Lindsey Graf

Lindsey is an English/art teacher turned editor. As a mom, she continues to teach a wide variety of interesting subjects like "How to take a bath without getting soap in your eyes" and "Not eating your boogers (for beginners)."