Estudos comprovam: Saiba se seu homem tem a tendência para trair

Parece incrível, mas uma equipe de cientistas descobriu que algumas características masculinas podem apontar o homem com tendências a trair. Verifique AGORA se o seu se encaixa.

Stael Ferreira Pedrosa

Uma equipe de cientistas norte-americanos descobriu que algumas características masculinas podem apontar o homem com tendências a trair. Quem são esses cientistas, o que descobriram?

Dr. Daniel Amen, autor de Mude Sua Mente, Mude Seu Corpo; Dr. David Ley, da Universidade de Claremont autor de Esposas Insaciáveis; Dr. Paul Zak, autor de O Cérebro Masculino e o neuropsiquiatra Dr. Louann Brizendine.

Como foi feito esse estudo? Cientistas estudaram o cérebro de humanos e ratos em laboratório. Estudaram também a anatomia relacionada ao comportamento masculino, seu histórico genético e comportamento atual. A partir desses estudos foram estabelecidos parâmetros para “medir” a capacidade de um homem vir a trair. Além disso, eles sugerem exames e tratamentos para “corrigir” tal comportamento.

Quem está em maior risco? Segundo os cientistas existem alguns indicadores facilmente identificáveis e outros nem tanto.

Indicadores genéticos

O gene receptor da vasopressina

Hormônio responsável por várias funções, dentre elas, controle da pressão arterial – está diretamente ligado ao envolvimento emocional e formação de vínculos. O gene receptor da vasopressina nos seres humanos se situa no cromossomo 12. As experiências com ratos concluíram que quanto mais longos os receptores, maior dependência e envolvimento os ratos tinham com suas fêmeas. Os que tinham menos cadeias de DNA, ou seja, o receptor mais curto, eram mais dados a procurar diferentes fêmeas. O mesmo acontece com o ser humano. Os homens com versões longas dos receptores são mais monogâmicos e aqueles com comportamento mais promíscuo ou que permanecem solteiros, têm uma cadeia mais curta.

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Ocitocina

É chamado de hormônio do amor. É liberado principalmente através das interações físicas. É responsável pela “criação de laços” e confiança em outros. Homens com baixa produção de ocitocina são menos inclinados a criar tais laços e suas relações de compromisso estão em maior risco de uma traição.

Indicadores físicos

O tamanho do dedo anelar

Os cientistas relacionaram o comprimento do dedo anelar em relação ao indicador como um dos parâmetros da quantidade de testosterona – hormônio masculino regulador do desejo sexual entre outros – no organismo do homem. O dedo anelar longo indica maior quantidade de testosterona desde o útero, bem como durante a puberdade e também maior tendência à busca de mais parceiras sexuais e consequentemente a traição.

Simetria facial

Quando os dois lados do rosto são iguais, indica um alto valor genético. As mulheres tendem a querer procriar com homens assim. Logo as chances são maiores de uma traição.

Mandíbula maior

Indica maior quantidade de testosterona assim como o tamanho do pênis – quanto maior, mais testosterona – e do dedo anelar.

Lesões cerebrais

Homens que sofreram traumas cerebrais como os que ocorrem em esportes de impacto ou derivados de acidentes estão em maior risco de trair segundo a pesquisa. Além disso, os que apresentam distúrbios como o déficit de atenção (DDA), transtorno bipolar ou qualquer outro que indique baixa atividade do córtex pré-frontal ou atividade hiperfrontal podem ter maior dificuldade de controlar comportamentos impulsivos.

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Indicadores comportamentais

História familiar de traição. Pode ser um comportamento aprendido. Histórico de infidelidade – talvez seja o maior indicador. Quem trai uma vez tende a repetir o comportamento.

Fatores de risco

  • Insatisfação sexual no relacionamento ou libido desencontrada – o homem tem muito apetite sexual e a mulher pouco.

  • Busca pela excitação.

  • Estresse.

  • Casamento sem filhos.

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  • Distanciamento no relacionamento familiar – falta de toque (a ocitocina é liberada pelo toque afetivo), falta de tempo junto com a família.

O que pode ser feito?

Os cientistas apontam um caminho possível através de alguns cuidados e prevenções, que se não resolverem os problemas da traição, pelo menos trará maior qualidade de vida a quem o seguir.

  1. Tratar as desordens se houver – (DDA – transtorno bipolar), lesões cerebrais e estimular as funções do lobo frontal.

  2. Abolir o álcool.

  3. Melhorar o sono.

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  4. Medir e controlar os níveis de açúcar no sangue.

  5. Aumentar os níveis de serotonina e dopamina para controlar a impulsividade

  6. Evitar os ambientes e comportamento de risco.

  7. Evitar esportes com risco de impactos na cabeça.

  8. Comunicar-se com o parceiro.

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  9. Aumentar os níveis de ocitocina através do toque (abraço, afago, demonstrações de afeto) e por passar tempo juntos.

  10. Buscar maior satisfação sexual no relacionamento.

  11. Fazer exercícios respiratórios.

Existem exames que medem a extensão do gene receptor da vasopressina e que fazem a varredura cerebral.

Esse estudo é muito interessante e pode ser que sejam conclusões que melhorem o relacionamento e evitem os comportamentos de risco.

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Embora sejam de grande valor as tentativas de melhorar as relações conjugais e trazer maior felicidade ao casal, não podemos jogar toda a culpa no cérebro ou no DNA.

Matt Ridley, escritor, contesta o dogma de Crick baseado na experiência dos genes da memória – “O trabalho dos genes é alterar as conexões entre os nervos para formar uma nova associação, e eles são acionados em tempo real quando o cérebro guarda uma nova memória. A transcrição dos genes é controlada pelo comportamento; o ato de aprender é que aciona os genes.” Em termos leigos: O comportamento aprendido e colocado em prática pode alterar a resposta genética. Então podemos parar de culpar os genes por muitos atos que são escolhas de cada um.

Leia também: Porque os cônjuges traem.

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Stael Ferreira Pedrosa

Stael Ferreira Pedrosa é pedagoga, escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É mãe de dois filhos que ela considera serem a sua vida.