7 meios comprovados cientificamente para cultivar boa memória

O que tem a ver sua postura com a falta de memória? E goma de mascar? Descubra através deste artigo.

Michele Coronetti

Com o tempo percebemos que a memória não é como antes. Fica difícil lembrar o que foi ingerido durante o almoço ao mesmo tempo em que lembramos detalhes de um filme que foi interessante. Temos a impressão de que a memória diminui e cai em qualidade. Seria muito mais fácil trocar a placa de memória, mas nossa máquina humana não permite.

Mais do que realizar palavras cruzadas ou ler ao contrário, estas sete dicas serão surpreendentes:

1. Postura

É isso mesmo. A postura ao sentar ou ficar em pé influencia e muito na memória. Pesquisas da Universidade Federal de São Francisco descobriram que aprumar-se melhora em até 40% a lembrança necessária. Isso acontece porque a passagem de oxigênio e sangue fica mais fluida quando a postura for reta. Pessoas que ficam muito curvas têm a tendência de ser negativas enquanto as eretas são mais positivas. Faz sentido quando olhamos para alguém cabisbaixo que diz não se lembrar de algo.

Leia também: Qual é a importância da postura correta?

2. Fechar os olhos

Ao ser solicitado a uma testemunha que se lembre de detalhes, normalmente ela fecha os olhos. Isso foi comprovado por estudos da Universidade de Surrey. É possível relembrar sons, luzes, odores, detalhes que achamos que não foram percebidos no momento. Da próxima vez que precisar lembrar-se de algo importante como onde colocou a conta que vence hoje, experimente fechar os olhos e resgatar o momento em que você pegou a conta pela primeira vez.

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3. Evitar entradas e saídas

Parece incrível, mas sempre que passamos por uma porta esquecemos algo. Nada a ver com magias, apenas com fatos. Quantas vezes você se lembrou enquanto estava na cozinha que tinha que fazer algo no quarto e quando chegou lá esqueceu o que era? A Universidade de Notre Dame em pesquisas recentes comprovou a respeito deste fenômeno. Memórias têm um curto prazo e se extinguem em novos ares, causando outros pensamentos no novo local. Por isso a necessidade de voltar à cozinha pra lembrar o que era pra fazer.

4. Usar uma outra fonte

O costume exige que você digite tudo na fonte Arial ou Calibri. Utilize uma outra fonte menos usual, do tipo cursiva, e o poder de memória crescerá. Estudos nas Universidades Princeton e Indiana perceberam que os alunos que usavam fontes menos usuais tiveram melhor desempenho nos testes que os que usaram apenas as convencionais. Tudo que exige mais atenção fica mais gravado na memória.

5. Assista algo divertido

O hormônio cortisol liberado pelo estresse atinge negativamente a memória. Já o riso libera a endorfina, que equilibra a pressão arterial e aumenta o bom humor, causando uma melhora nas lembranças. Rir assistindo a um vídeo divertido por 20 minutos é o suficiente para essa desopilação que amplia a memória.

6. Goma de mascar

Para suportar longos compromissos como seminários, mascar chicletes é uma boa ideia para ampliar a memória, segundo pesquisas realizadas pela Universidade Cardiff. Este ato durante longos períodos em que se deve prestar atenção auxilia a manter o foco. Testes realizados com pessoas que mascaram chiclete durante uma apresentação longa contra as que não mascaram, mostram que o primeiro grupo conseguiu reter mais o conteúdo. Da próxima vez que seu professor reclamar e mandar descartar o chiclete, apresente este conceito.

7. Anote

Imagens capturadas do celular não ajudam a memória. Digitar o que aprendeu também não é tão eficaz quanto anotar à mão suas impressões sobre o conteúdo. É o que mostram os estudos da Universidade de Princeton e UCLA. Quando escrevemos à mão, nossa mente organiza o material depois de escrito além de identificar conceitos importantes.

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Com essas dicas e todas as outras que são conhecidas, a memória poderá ser recuperada e funcionar bem, sem a necessidade de troca da placa.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.