6 lições sobre dinheiro que você precisa aprender se quiser casar

A raiz de todo mal não é o dinheiro, mas sim, o amor ao dinheiro. Devemos focar no amor, na comunicação eficaz e na tolerância para não permitir que o dinheiro controle a harmonia do casamento.

João Martins

O dinheiro é normalmente visto como a raiz de todos os problemas. O que as Escrituras nos ensinam, em I Timóteo 6:10, é que é “o amor ao dinheiro [que] é a raiz de toda a espécie de males”.

Durante um casamento existirão discussões onde o tema principal será o dinheiro – sejam as dívidas, contas para pagar, despesas exageradas, desemprego, falta de dinheiro em geral, etc…

Enquanto alguns desses temas são importantes ser debatidos, existem outros que apenas surgem devido a se colocar demasiada importância nos bens materiais e menos do amor que une a família. Alguns dos problemas que surgem no casamento são:

1. A ideia “meu, teu e nosso”

Por vezes, quando o casal não se entende quanto a como gastar o dinheiro, eles decidem separar o que ganham e até dividir as despesas; com o que sobra cada um gastará como deseja. Apesar de, no início, parecer algo interessante, os problemas começarão a surgir quando se começa a discutir devido a despesas individuais – o que um acha supérfluo, o outro acha necessário.

A melhor solução é o casal apostar na comunicação. Mesmo que um ganhe mais do que o outro, ou apenas um trabalhe, a união dos dois deve ser total e é necessário se comunicarem – sempre.

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2. Dívidas

Muitas dívidas podem surgir durante um casamento: empréstimo da casa e/ou do carro, pagar créditos de algumas compras mais caras, ou até dívidas que uma das partes traz já consigo para o casamento. As dívidas são um peso enorme nas costas de qualquer casamento e são aquilo que cria a maior parte das discussões e até o fim da relação – principalmente quando uma das partes cria dívida e sobrecarrega a outra.

Uma resolução para este tipo de problema é simplesmente evitar contrair dívidas desnecessárias. Um erro muito comum é comprar algo que não podemos pagar ou que nem precisamos – como uma casa grande demais ou ter dois carros quando um bastava, ou até aquela grande televisão top de linha que todos os amigos têm. A decisão de contrair uma dívida deve ser do casal e em mútuo acordo, para evitar discussões futuras.

3. Personalidade

A guerra entre gastadores e poupadores é uma guerra que dura desde que o dinheiro foi inventado. Dentro de um casal esta diferença pode causar alguns atritos, principalmente quando um gasta demais ou não quer gastar em nada. A nossa personalidade financeiraé o que vai ditar a nossa posição quando estamos discutindo um orçamento familiar.

Aqui entra, de novo, o conceito de uma boa comunicação mas, também, a ideia de que é preciso ser tolerante e não ser teimoso. Não devemos gastar em tudo, mas também não podemos viver uma vida sem conforto apenas porque poupamos tudo.

4. Jogos de poder

Estas situações acontecem quando apenas uma das partes ganha dinheiro e a outra escolheu ficar em casa ou está desempregada; também acontecem quando uma das partes ganha mais do que a outra ou simplesmente um é mais rico do que o outro. Quando o ego e o orgulho começam a tomar conta do coração de uma pessoa, então poderão existir discussões em que uma das partes irá cobrar, ou acusar, a outra e irá fazer isso dizendo que é ela que coloca dinheiro em casa e, por isso, tem todo o direito de mandar. Infelizmente esta é uma situação mais comum do que rara.

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O casal deve focar no amor que os une e não no amor ao dinheiro.

5. Os filhos

Uma vez ouvi uns amigos dizerem que os filhos são um investimento. Claro que um filho é, e será sempre, uma grande bênção, mas é preciso também ter em mente que vai custar dinheiro criar e educar um filho. A comida, a roupa, a escolha, a educação, os livros e até os brinquedos ou atividades como desporto, são coisas que vão custar dinheiro e que, até certo ponto, são necessárias.

O casal deve estar em sintonia sobre quando ter os filhos e, sobretudo, como irão fazer para educá-los e quanto gastar – para não cair no erro de um dar tudo (ou não dar nada) e, com isso, criar problemas na criança (como ser muito mimada) e criar também discussões entre o casal.

6. A família estendida

Alguns problemas poderão surgir devido a situações com a nossa família estendida, isto é, com os nossos pais, irmãos, tios, sogros. Claro que devemos nos preocupar com os problemas da nossa família estendida, mas não podemos tomar essas decisões sozinhos.

A comunicação é a chave para a resolução da maior parte dos problemas relacionados com o dinheiro. Quando nós aprendemos a amar mais as nossas esposas ou maridos e focamos menos no amor ao dinheiro, então vamos ser capazes de até tolerar e fazer compromissos para que a harmonia no casamento seja uma realidade constante.

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João Martins

João Martins é um biofísico com uma paixão pelo ensino e busca de conhecimento. Podem enviar uma mensagem ou seguir no Facebook: https://www.facebook.com/joao.martins.1401 ou no google+ https://plus.google.com/u/0/+JoaoMartinsJPM/posts