4 coisas que você não deve fazer caso descubra que seu cônjuge está lhe traindo

São coisas inevitáveis, que certamente você terá vontade de fazer, por outro lado veja algumas consequências e outras alternativas.

Cibele Carvalho

Bum! Uma bomba explodiu em sua vida, em sua cabeça e tudo que você construiu desmoronou sobre seus pés, seu desespero e aflição são imensos e você não sabe como agir.

Confira dicas do que uma mulher de inteligência intelectual e emocional não faria para resolver esses problemas, e descubra outros meios e alternativas para sobreviver de cabeça erguida a esse golpe que a vida lhe deu.

1. Fingir que nada está acontecendo

Ocultar seus sentimentos e emoções, simular uma vida falsa, somente faz com que você adie o inevitável, em algum momento irá explodir e não suportará mais esse fingimento; além do fato de que essa atitude pode tornar-se uma tortura emocional para você que já está ferida.

Não há outro meio, você precisa encarar o problema, lutar e passar pelo luto do seu relacionamento. Isso mesmo – luto – ou conforme Freud ensina um “processo de perda de uma pessoa, podendo ser namorado, família, animal, um artista querido, ou seja, um objeto do amor”, é um processo que se interrompido, pode causar danos excessivos a sua saúde física e mental.

O luto passa por cinco fases, e a última delas é a aceitação, mas para que você possa chegar até essa fase, naturalmente como qualquer um de nós seres humanos vamos precisar sofrer um pouquinho.

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2. Entrar em desespero, soltar os cachorros!

É a causa de muitos comportamentos insanos de alguns homens, que frequentemente vemos em noticiários, que matam por não suportar uma traição ou separação; ocorre quando a razão perde totalmente a razão, ou seja nada mais importa.

Porém, as consequências desse comportamento também são conhecidas.

Infelizmente jogar toda a roupa dele para fora, expulsar de casa, gritar, quebrar o seu carro, trocar a fechadura da porta, todas essas e outras coisas que você sentir vontade de fazer, com toda certeza do mundo não irão acabar com o problema, pelo contrário, podem acarretar outras confusões e atritos, como por exemplo, uma grande justificativa em processos no Tribunal de que você realmente é louca e descontrolada.

3. Sair pegando dicas e soluções com todas as pessoas

Incrível como as pessoas conseguem sempre passar um remédio para uma dor que nunca sentiram na vida, não é mesmo?

Evite expor-se dessa maneira, expor sua intimidade, seus sentimentos e aflições com pessoas erradas só pelo simples fato de que precisa de alguém ou muitas pessoas para desabafar sua dor.

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Apesar de sentir uma carência gigante, substitua-a por coisas que você gosta, pense agora mais do que nunca em você mesma, conheça-se melhor, realize uma busca interior, reveja seus conceitos, seus gostos, sua vida, fique sozinha.

Segundo a Psicóloga Sandra Samaritano você deve “questionar-se, refletir, ficar sozinha e tomar uma decisão equilibrada, e manter um diálogo e não farpas de acusações”. Uma conversa entre vocês um dia ou outro será inevitável, seja qual for a conclusão que chegarem, mas lembre-se que diálogo é uma troca de ideias e não de ofensas.

Leia: 4 meios de um casamento sobreviver à traição

4. Perder totalmente seu equilíbrio emocional

Permitir que sua vida gire em torno desse problema, esquecer-se das outras coisas e pessoas a sua volta, como sua mãe, seus irmãos, seus primos, tias, e especialmente seus filhos. Negligenciar seu trabalho, suas ocupações, seus cuidados com sua saúde. Lembre-se, você não morreu, seus sentimentos foram terrivelmente feridos, mas você precisa ficar em pé.

Seus filhos irão precisar mais ainda de você agora, se você que é uma pessoa adulta e já passou por tantas coisas na vida que lhe trouxeram experiências e conhecimento, imagina como eles estão, sendo que ainda são seres humanos em formação. Cuide deles, mas, por favor, não os transforme em seu terapeuta. Busque ajuda para você e sua família com especialistas indicados para ajudar nesses casos.

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Leia: Perdoar uma traição: Como isso é possível?

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.