5 maneiras de fazer com que seus filhos parem de brigar

Vocês não aguentam mais as brigas constante entre seus filhos? É hora de adotar medidas emergenciais!

Erika Strassburger

Lidar com filhos que ficam se alfinetando, que se tratam com grosseria e agridem-se fisicamente é algo que, além de gerar estresse, deixa os pais de coração partido. Não bastasse a tristeza, há também o sentimento de culpa, pois certamente eles irão se questionar onde erraram na educação dos filhos.

Embora nem sempre seja o caso, a forma como os pais tratam os filhos pode, sim, contribuir para as brigas constantes. No início do artigo 10 soluções para acabar com as rivalidades entre irmãos encontra-se uma lista de más condutas dos pais que devem ser eliminadas imediatamente, caso contrário, a rivalidade entres os filhos se intensificará.

Vejam 5 soluções para acabar com as brigas que costumam ter ótimos resultados:

1. Preparar um cronograma de atividades diárias

Uma saída simples, que poderá não resolver de vez as brigas, mas irá amenizá-las bastante, já que organizará a vida dos filhos, é fazer um cronograma de atividades diárias. O cronograma deve conter os horários para estudar, ajudar com as tarefas da casa, tomar banho, fazer as refeições, ir para a escola, brincar, jogar vídeo game, acessar a internet, assistir TV, entre outros.

As brigas geralmente surgem por causa do computador, do vídeo game ou de programas de TV que uns querem assistir e outros não. Por isso é bom fixar um horário que cada um terá para usá-los. Fixem o cronograma em um lugar visível e façam com que seja cumprido.

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Cabe lembrar que não é saudável que eles passem muitas horas assistindo à TV, jogando ou conectados. O artigo 5 passos para estabelecer um horário de TV para seus filhos contém algumas dicas para estabelecer limites para o uso desse aparelho eletrônico, mas podem ser aplicadas ao uso dos outros também.

2. Eliminar o individualismo

Vocês devem desejar muito mais do que simplesmente manter a paz no lar, estando cada filho em um canto da casa fazendo o que gosta. É preciso incentivá-los a compartilhar, a fazer coisas juntos. Portanto é fundamental não deixar de incluir na sua programação diária algumas atividades em conjunto, tanto atividades de lazer como a ajuda nas tarefas da casa.

No artigo Paz e amor no lar: Cultivando a amizade entre seus filhos vocês encontrarão mais ideias para trabalhar o egoísmo e promover a amizade entre eles.

3. Tirar seus privilégios

Quando eles brigarem ou se ofenderem por causa do computador ou vídeo game, por exemplo, cortem o uso desses aparelhos por algum tempo. Se as brigas persistirem, tirem também o celular, proíbam-nos de brincar com os amigos ou de fazer suas atividades prediletas por determinado período. Isso irá doer muito neles, talvez doa em vocês também. Eles farão chantagem emocional, poderão dar chilique para tê-los de volta, mas NÃO CEDAM!

É importante penalizar todos os filhos envolvidos na briga, ainda que uns tenham se exaltado mais que os outros. Aquele ditado “quando um não quer, dois não brigam” precisa ser compreendido por eles.

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Cuidem, porém, com os excessos. É preciso sabedoria ao determinar quanto tempo eles devem ficar sem seus privilégios. Tudo depende da intensidade e frequência das brigas.

4. Ajudá-los a ter um despertar de consciência

O propósito maior de qualquer medida que forem adotar para acabar com as brigas deve ser ajudá-los a reconhecerem seus erros, a entenderem que, para o próprio bem e o bem de toda a família, eles precisam mudar.

Cada filho precisa compreender que não deve revidar as provocações dos irmãos. Ele revida porque não quer ser humilhado. Ensinem a ele que maior é aquele que tem autodomínio. Portanto, ele tem poder para decidir entre se irritar ou não, revidar ou não a xingamentos, devolver ou não na mesma moeda.

Todos eles, especialmente os mais autoritários ou agressivos, precisam estar cientes de como é triste ser humilhado, maltratado, ignorado. Eles precisam se colocar no lugar uns dos outros, só assim compreenderão o mal que estão causando.

Conversem muito com seus filhos. Tenham conversas pacíficas com bastante frequência. Não esperem para conversar com eles somente quando tiverem que dar bronca. Eles só irão entender essas lições se vocês ensiná-las com tranquilidade e em um ambiente pacífico.

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5. Ensiná-los a lidar com as diferenças, começando por vocês mesmos

Apesar de serem da mesma família, eles têm que ter consciência de que são seres individuais, dotados de gostos, interesses e personalidades diferentes. E que atritos podem surgir por conta disso. Lembrando que personalidades parecidas também geram atritos, principalmente quando eles são temperamentais ou geniosos.

Vocês mesmos precisam conhecer bem a personalidade dos filhos, inclusive seus pontos fracos e fortes. Dar uma atenção individual e personalizada a cada um fará toda a diferença no trabalho de promover a união entre eles. Assim, todos se sentirão especiais e amados, em vez de pensarem que vocês favorecem ou se importam mais com os outros irmãos.

Quanto mais cedo esse trabalho for começado melhor. E se mesmo depois de todo o trabalho as brigas continuarem, convém buscar ajuda psicológica. O mau comportamento de um ou mais filhos pode ter outras raízes. É preciso investigar.

Leia: 17 dicas de como encorajar a ligação entre irmãos

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.