10 maneiras de sobreviver ao primeiro ano como pais

Quer ter a certeza que tudo ficará bem em sua casa, em sua vida, em seu casamento após o nascimento do seu bebê? Estas 10 tarefas serão extremamente necessárias. Confira.

Cibele Carvalho

Certamente “A alegria dos pais em seus filhos são as mais sagradas alegrias da humanidade” (Spencer W. Kimball).

Embora seja o maior desafio de nossas vidas tornarmo-nos bons pais, poucas outras oportunidades encherão tanto nossos corações de uma alegria tão profunda.

Todavia, muitas dúvidas e imprecisões surgem em nossos pensamentos, como ensinar? Como cuidar? Como educar? E muitas outras mais… Estou em minha segunda tentativa e ainda tenho milhões de dúvidas e sei que será assim para sempre, mas sei que também acerto, caso contrário ela (minha filha) não estaria mais aqui!

Listei algumas poucas coisas que aprendemos no primeiro ano de nossa bebê, e espero que lhe ajudem, como me ajudou.

1. Estabeleçam algumas regras da casa antes da chegada

Sabe aquelas regras que antes mesmo de você conhecer seu cônjuge, já pensava “disso eu não abro mão”, então essas regras que não são flexíveis, funcionam bem melhor se combinadas com antecedência antes mesmo da chegada triunfal do encantador de sonhos em sua casa.

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2. Quando estiverem em casa estejam em casa

“De vez em quando é bom parar de buscar a felicidade e apenas ser feliz” (The Cockle Bur).

Nosso tempo após a chegada do bebê fica escasso, as tarefas parecem borbulhar de todos os lados, porém se dedicarmos atenção específica para cada coisa parece que fica mais fácil. Organize seu tempo para aproveitar as alegrias de um bebê, dividam as tarefas, juntos, unidos, serão mais felizes.

3. Aceitem o fato da mudança de rotina como algo bom

Seus amigos “casais sem filhos”, seus amigos de frequentes happy hours, terão que ser deixados de lado por um tempo, pelo menos, mas convenhamos, ninguém que sonha em realmente construir uma família e um lar deseja viver para sempre somente se divertindo.

Logo, muito em breve, descobrirão que nem perceberam, mas sua vida mudou e para bem melhor.

4. Apliquem limites claros e específicos

Ahh! mas quando eles nos olham com aquele olhar irresistível, nem sempre é fácil impor as regras. Entretanto, esses limites são essenciais para uma boa educação. Seu pequeno bebê já sabe testar e irá tentar mandar em você e na sua casa. Se não deseja ter um futuro adolescente chato, cínico e descontente, não mime em excesso seu bebê.

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5. Seus filhos, suas decisões

A tentativa de interferência de terceiras pessoas em sua vida será inevitável, ainda mais se você for mãe e pai de primeira viagem, todos vão achar que você é um ET que nunca viu uma criança!

Se for necessário, se imponham: sua casa, suas regras; seus filhos, sua educação. Isso é importante para o bem-estar da família.

6. Contem com uma ajudinha sempre

Seguindo a regra acima, por favor, quando precisarem falar com seus parentes ou amigos, sejam gentis e educados, com jeitinho, pois um dia, e certamente esse dia vai chegar, iremos precisar de uma ajuda, seja para cuidar do bebê, seja naqueles momentos de doenças e tombos inesperados, ou apenas para dar uma saidinha só o casal.

7. Não permitam sacrifícios desnecessários e preocupações excessivas

Esse item, a meu ver, é um pouco mais delicado e difícil. Ainda estou precisando mudar e melhorar bastante com isso. Meus pesadelos de sequestro com a bebê ainda são frequentes.

No que se refere a isso, gostaria de compartilhar algo que aprendi lendo o livro Crianças Francesas não Fazem Manha, de Pamela Druckerman, a autora menciona que “O casal é mais importante. É a única coisa que você escolhe na vida. Seus filhos você não escolheu. Você escolheu seu marido, e irá fazer sua vida com ele.”

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Leia: 6 formas de encontrar tempo para o cônjuge com filhos pequenos

8. Não deixe seu bebê chorar, saiba interpretar os sinais

Já ouvimos falar que choro é bom porque abre os pulmões e outras coisas mais, não é mesmo? Mas eu pessoalmente não sou adepta a essas normas do choro, penso que, como pais, precisamos compreender as expressões que cada choro significa, e é possível.

A neurocientista pediátrica Lise Eliot afirma que apenas com o passar dos anos os bebês controlam suas emoções. Garante que o choro existe por algum motivo, e serve como sinal de socorro para que os pais consertem o que há de errado.

9. Ele(a) não vai morrer quando tomar as vacinas

Minha nossa, dia de vacina até que a criança faça um ano de idade é frequente. Vamos chorar junto com o bebê quando for picado, ele terá febre (provavelmente), sentirá dores no corpo e teremos vontade de criar uma nova mágica onde seja possível transportar todas as dores para nós.

Minha dica é pedir ajuda de alguém bem próximo a você para ir junto, essa pessoa pode até segurar o bebê no seu lugar.

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10. Aproveitem ao máximo cada mês e cada mudança

De repente hoje é o dia do nascimento do primeiro dentinho, o dia que o bebê resolve sentar sozinho, engatinhar corretamente, a sua primeira papinha doce e logo em seguida a salgada, e tantas novidades.

Tire muitas fotos e faça vários vídeos e certifique-se de arquivar ou revelar.

Algo que percebi recentemente que faz toda a diferença é ter um diário, escrever em um caderno mesmo ou criar um diário no computador para que possam ler depois para seu filho. Sua mente não recordará os mais sublimes detalhes e emoções que como pais irão experimentar.

Leia: Ciência comprova: A importância insubstituível da figura paterna

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.