7 razões pelas quais eu tenho pavor de dívidas e você deveria ter também

Eu simplesmente DE-TES-TO dívidas! Leia os meus motivos e você também passará a detestar.

Erika Strassburger

Circulou na internet, há algum tempo, um meme muito engraçado e bem realista que dizia: “Quem é rico não conhece o prazer de pagar a última prestação”. Que grande verdade! Pode ser coisa de pobre, mas existe prazer financeiro maior do que ver todas aquelas contas riscadas na caderneta de anotações? As minhas estão listadas em uma planilha do Excel, mas o prazer de riscá-las é o mesmo!

Enquanto quitar as contas traz uma sensação de prazer, ficar devendo me dá o maior pavor! Há, pelo menos, 7 motivos para eu me sentir assim:

1. Preservar o nome limpo

Nada como ter um bom nome, ser alguém de palavra. Ninguém está livre de passar por um aperto financeiro e acabar tendo que atrasar as contas. Mas em vez de fugir do credor, o correto procurá-lo para conversar. Uma boa conversa pode resolver o problema, seja através da renegociação da dívida ou de pedir um prazo maior para pagar, o que evitará ter o nome incluído no SPC e em outros órgãos similares.

2. Honestidade acima de tudo

Uma coisa é as pessoas se apertarem por conta de um imprevisto; outra, comprar compulsivamente sem se preocupar com o orçamento. E quando compram sem intenção de pagar, então? Como conseguem?

Leia: 5 dicas financeiras para as famílias de baixa renda

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3. O sono não é o mesmo

Impossível ter um sono tranquilo quando se tem contas vencidas. E mesmo com as contas em dia, perdemos o sono somente pela possibilidade de perder o emprego ou de ter um gasto extra. É um tormento!

4. Orçamento estourado

Quando se está afundado em dívidas, torna-se praticamente impossível fazer uma reserva financeira. Se surgir um imprevisto, então? Aí a vaca vai para o brejo.

Leia: Como Alimentar Sua Família com Um Orçamento Apertado

5. Um saco furado

As dívidas bancárias e com cartão de crédito são as piores. Abençoada é a pessoa que nunca precisou trabalhar durante meses, às vezes anos a fio para pagar uma dívida que parece nunca acabar, de tão elevados que são os juros! É como colocar punhados de areia em um saco furado.

6. Acabar pagando duas vezes ou mais pelo produto

Vou dar um exemplo muito comum: a pessoa vê aquela TV maravilhosa, Full HD, 48 polegadas, e decide que “precisa” dela na sua sala. Ela custa 1.900 Reais à vista, se comprar pela Internet. Mas quem tem esse dinheiro sobrando hoje em dia, não é? Sendo assim, ela vai até uma loja física e descobre que lá a TV custa “somente” 300 Reais a mais. Mas ela dispõe somente de 150 Reais por mês. Então, o vendedor apresenta uma “proposta imperdível”: pagar em 24 vezes.

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Depois de quitada, a TV terá custado 3.800 Reais, exatamente o dobro que custaria se ela tivesse comprado pela Internet. E se ela atrasar o pagamento, então, o rombo será ainda maior!

É dessa maneira que milhares de pessoas se endividam todos os dias, compram aquilo que não precisam e não se importam em pagar juros abusivos.

7. Andar de cabeça erguida

Que sensação maravilhosa, sensação de liberdade poder andar de cabeça erguida e com a consciência tranquila por estar em dia com os compromissos financeiros! Não há TV de 48 polegadas ou carro zero que pague isso!

Além dos gastos relativos ao custo de vida, (alimentação, transporte, vestuário, entre outros) há dívidas que são necessárias, especialmente aquelas que constituem investimento, como as contraídas para a aquisição da casa própria ou para pagar os estudos. Por outro lado, contrair dívidas para adquirir bens supérfluos é a maior roubada!

Para você que está devendo no mercado e com o nome sujo, sugiro a leitura do artigo 9 passos importantes para limpar seu nome e restabelecer seu crédito.

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Depois disso, leia 6 dicas para aprender a viver com o que ganha para colocar a vida em ordem e fugir das dívidas de uma vez por todas.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.