Ajudando seus filhos quase adultos a tomar boas decisões

Tomar decisões é difícil, especialmente para seus filhos adolescentes e jovens adultos. Aqui estão algumas orientações que podem ajudá-lo a ajudá-los.

Gary and Joy Lundberg

A vida é cheia de decisões para tomar. Às vezes podemos pensar, “Será que alguém sábio pode, por favor, me dizer o que fazer?”. Se alguém sábio lhe dissesse o que fazer – você o faria? Se você fizesse e não funcionasse, de quem seria a culpa? No final, nós somos responsáveis pelas decisões que tomamos inclusive se vamos ou não seguir o conselho sábio. E como nós sabemos que é sábio? A tomada de decisão é uma coisa muito pessoal. Ninguém pode fazer isso por nós.

Nem toda decisão é extremamente importante. Na verdade, algumas realmente não importam como aonde ir para jantar, ou de que cor pintar o quarto, ou o que vestir. Embora cada um tenha um resultado, elas não irão melhorar ou arruinar sua vida.

Filhos e decisões

Quando se trata de seus filhos você precisa deixar um pouco de ser demasiado crítico na incapacidade deles de tomar decisões sábias. É importante notar que, de acordo com especialistas do cérebro do Hospital Infantil de Boston, “A parte do cérebro adolescente que ainda não está totalmente desenvolvida é o lobo frontal, que é a parte do cérebro que controla o domínio de impulso, julgamento, percepção e controle emocional. Então, quando adolescentes se envolvem em comportamentos de risco e/ou tolos, não é apenas porque não têm experiência de vida para saber que não é uma escolha sábia, mas o cérebro deles também tem dificuldade em avaliar as consequências.”.

Leva um tempo para que o cérebro deles se desenvolva plenamente. Um estudo realizado pelo Dartmouth College revela, “Há uma mudança significativa no cérebro de uma pessoa depois dos 18 anos de idade, quando o indivíduo está emergindo na idade jovem adulta. O cérebro humano se torna completamente desenvolvido aos 25 anos.”.

É aí que os pais entram – para ajudar os seus filhos não totalmente desenvolvidos a tomar decisões que irão impactar suas vidas. Precisamos permitir que eles tomem o maior número de pequenas decisões quanto possível, para que eles possam aprender o processo de tomar uma decisão. Mas quando se trata de uma decisão importante, ou quando você tem a sensação de que algo poderia prejudicar seu filho, você precisa interferir. Às vezes, até proibir aquilo (se eles forem menores de 18 anos), se o que eles quiserem for prejudicial. A chave é orientá-los carinhosamente e manter-se firme quando for necessário.

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Diretrizes para tomar decisões

Todos nós temos que tomar decisões ao longo de nossas vidas. Aqui estão algumas orientações para ajudar você e seus filhos a tomar decisões importantes, como a escolha de amigos, com quem se casar, que trabalho aceitar, onde morar, o que fazer sobre um problema de saúde grave e outras decisões que mudam a vida. Até as decisões menos importantes que seus filhos fazem irão se beneficiar destas diretrizes.

1. Explore os detalhes

Antes de tomar uma decisão importante faça uma lista de prós e contras. Informe-se. Por exemplo, ao escolher uma faculdade faça a si mesmo estas perguntas: Isso levará a um bom trabalho? Será que eu vou gostar de fazer isso por muitos anos? Que faculdade será a melhor para este curso? Eu vou conseguir pagar a faculdade o tempo necessário para a graduação? Vou ter que fazer empréstimos? Tem alguma outra boa faculdade que não seja tão cara? Eu conversei com outros nesse campo de trabalho para ver se eles estão felizes com sua escolha? Eu já tinha alguma experiência de trabalho nessa área para ver o que realmente implica?

Quanto mais você explora, mais preparado estará para tomar uma decisão sábia sobre a educação e todas as outras grandes decisões. Uma jovem mãe graduada da faculdade disse: “Eu queria não ter gasto tanto dinheiro em meu diploma. Eu teria o mesmo resultado indo a uma faculdade mais barata, e não estaria presa com este enorme empréstimo de estudante”. Ela foi convencida a estudar na faculdade mais cara, pois havia conseguido uma pequena bolsa de estudos. Ela disse, “Ela me atraiu, mas no fim, só me custou mais.”.

2. Avalie as consequências

Às vezes as pessoas tomam decisões espontâneas das quais se arrependem mais tarde. Pense no futuro, para frente daquele momento. Na verdade quais serão os resultados desta decisão? Certa decisão que tomamos anos atrás tinha a ver com a compra de um carro usado ou aluguel de um novo. O carro novo era elegante. Nós tínhamos visto um carro usado no mesmo lote o qual gostamos bastante, mas não tinha todos os detalhes e acessórios que o novo tinha. O vendedor nos convenceu de que seria uma boa mudança alugar o novo. “Vocês vão amar este carro!”, ele afirmou. Nós sucumbimos, assinamos o contrato e o levamos para casa. No meio da noite, nós dois começamos a nos desesperar – o remorso do comprador nos atingiu. Nós colocamos a caneta no papel e fizemos as contas de verdade e percebemos que não foi uma sábia escolha para nós. Felizmente, nós morávamos em um estado onde a lei permitia aos compradores mudarem de ideia em 72 horas. Nós prontamente levamos o carro de volta e compramos o carro usado, o qual realmente temos aproveitado por muitos anos. Terminamos de pagá-lo rapidamente e tivemos a paz de espírito que apenas as pessoas livres de dívidas conhecem.

3. Reconheça que você pode mudar seu curso

Mesmo se você acabou por tomar uma má decisão. Tempo e dinheiro gasto podem parecer como se tivessem ido para um buraco negro. Lamente por um minuto, em seguida, considere isso uma experiência de aprendizagem, o que significa que não será uma perda. Repense as suas opções e comece de novo. Desta vez, você vai ser um pouco mais sábio e estará mais preparado. Nada é definitivo, pelo menos até que se despeça desta experiência terrena.

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Ao utilizar essas diretrizes você poderá com sucesso ajudar os seus filhos a tomar (pelo menos algumas) decisões das quais eles não irão se arrepender.

_Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Helping your nearly-adult kids make good decisions

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Gary and Joy Lundberg

Gary Lundberg is a licensed marriage and family therapist, Joy is a writer and lyricist. Together they present seminars and author books on relationships. Their website is garyjoylundberg.com, email