Algo que os pais podem fazer com as crianças HOJE para prevenir adultos depressivos amanhã

Se você realmente ama seu filho e quer que ele cresça e torne-se um adulto feliz, você, pai ou mãe, precisa urgentemente colocar esta pequena atitude em prática.

C. A. Ayres

Se você quer que seus filhos sintam-se amados, e assim desenvolverem autoestima, confiança e segurança em si mesmos, evitando a depressão, tristeza, insegurança quando crescerem, você precisa demonstrar e procurar passar um tempo com eles. Você precisa encontrar tempo de conversar e rir com eles, fazendo de cada oportunidade um momento onde eles se sentirão amados.

Muitos de nós não tivemos exemplos de pais que demonstraram afeição, principalmente física. Um jeito de aumentar a quantidade de afeição física é desenvolver certos rituais. Isso ajuda em momentos diários de afeição.

Algumas ideias:

1. Gentileza

Introduza um bom dia pela manhã e um boa noite com um beijo ou abraço, desde que são pequenos. Não importa quão corrida a rotina seja durante a semana ou se os ânimos estão alterados à noite. Faça questão de que o abraço e o beijo carinhoso paternal e maternal sempre sejam parte da rotina diária. Abraçar seus filhos e sorrir são pequenos gestos que demonstram amor, e eles sentem-se amados. Lembre-se que é importante elogiar da maneira correta, sempre ensinando o trabalho.

2. Começar cedo

Com crianças pequenas é mais fácil e se começarmos cedo, há mais chances de continuarmos com esses pequenos rituais quando crescerem. Mais importante do que comprar presentes caros para compensar a ausência devido ao trabalho e outras obrigações é fazer questão de aproveitar pequenas chances para demonstrar carinho. Algumas ideias para crianças pequenas são:

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  • Abraço e beijo pela manhã quando a acordar.

  • Assistir tv deitada no colo.

  • Montar histórias especiais onde a criança é a personagem principal e é amada.

  • Pedir sua ajuda para tarefas da casa a faz sentir-se útil.

  • Brincar com elas.

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  • Deite na cama com elas para contar histórias e fique até que durmam.

  • Quebrar as regras de vez em quando, como ficar acordado até mais tarde assistindo um filme apropriado com os pais, ou comer panquecas de jantar.

  • Ser engraçado, cantando, fazendo caretas, montando teatrinhos, ter criatividade para aproveitar o tempo juntos.

3. Usar suas próprias palavras

Olhe nos olhos. Diga o quanto se orgulha de ações específicas que tenham feito, mas não se concentrem demais em seu próprio orgulho. Isso ajuda os filhos a agirem pelo motivo correto para sentirem-se bem, e não somente para agradarem alguém.

4. Estar presente

Quando precisarem fazer algo que os deixe inseguros, seja uma apresentação, um jogo, lembre-os que são capazes e que tudo vai dar certo, e que você estará lá para ajudá-los. Respeite o tempo deles, não os force ou apresse. Conte às pessoas importantes aos filhos, como os avós e parentes, sobre as coisas positivas que fizeram.

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5. Preste atenção nas pequenas coisas

São as pequenas coisas e ações do dia a dia que fazem seus filhos se sentirem amados. Desde chamar-lhes de forma carinhosa, falar com calma, agir com paciência, deixar pequenos bilhetes assinando que os ama. Participar da associação de pais e mestres da escola, voluntariar na classe quando possível, ir a viagens da escola com outros pais e professores. Não importa. Toda e qualquer ação que você tiver que demonstre gostar de estar com ele e que ele é importante para você é válida.

Se quisermos modificar o mundo e fazê-lo melhor, contribuindo com nossa parte, precisamos arranjar tempo para nossos filhos. Seja brincando, ouvindo, ensinando, rindo, esses são os momentos que criam memórias inesquecíveis, que fazem a infância de nossos filhos valerem a pena, e nossa vida muito melhor.

Lembre-se: Como pais e mães, entre o trabalho e os filhos, escolham sempre os filhos. Haverá tempo suficiente mais tarde para escolher o trabalho.

Leia mais: Porque os filhos precisam mais de sua presença que de seus presentes

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C. A. Ayres

C. A. Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, pós-graduada em Jornalismo, Psicologia/Psicanálise. Visite seu website.