Aprendendo a amar o processo, não apenas o resultado
Eu preciso melhorar em apreciar o “fazer” e aceitar o processo como parte do objetivo. É o presente que realmente conta.
Saren Eyre Loosli
Este artigo foi publicado originalmente no blog Power of Moms e republicado com permissão da autora Saren Eyre Loosli. Traduzido e adaptado por Sarah Pierina.
“O maior erro que eu já cometi como mãe é o que a maioria de nós faz… Eu não vivia o momento. Eu queria não ter tido tanta pressa para passar para a próxima coisa – jantar, banho, ler, dormir. Eu gostaria de ter apreciado o ‘fazer’ um pouco mais e o ‘terminar’ um pouco menos.” (Anna Quindlen)
Eu tenho cometido este erro. Sim, sem dúvidas. Eu gosto de terminar as coisas que eu preciso fazer. Eu amo a sensação de riscar as coisas da minimalista e progredir em direção às metas. Eu amo a sensação de realização que sinto quando termino de escrever um artigo, conduzo uma Power of Moms Retreat de sucesso, ou simplesmente limpo um armário ou dobro uma pilha de roupas. Quando nós não estamos progredindo e realizando coisas, é fácil ficarmos tristes e a vida pode parecer um pouco sombria.
Mas talvez, às vezes, o “fazer” é a realização.
Uma carta a mim mesma antes de ser mãe
Quando eu sento e leio livros com os meus filhos o objetivo não é realmente terminar o livro. É apreciar o processo de ler o livro juntos e aprender as lições que ele oferece. Quando eu vou para a minha reunião Círculo de Aprendizagem (como eu fiz hoje à noite), o objetivo não é chegar ao final do encontro. É aproveitar a reunião e aprender uns com os outros e se divertir juntos.
Eu preciso aplicar isso a mais coisas na minha vida. O objetivo principal da hora de dormir não deveria ser realmente colocar as crianças na cama (embora algumas noites esse objetivo seja fundamental!). Não deveria ser na verdade sobre se aconchegar com seus filhos, orar com eles, ler para ele, e sentir uma agradável conexão de final de dia? E talvez o objetivo de limpar a cozinha depois do jantar com meus filhos deveria ser na verdade conversar e rir ao mesmo tempo em que trabalhamos juntos. (O ótimo artigo de April Perry “What’s the Point of Housework?” me ensinou isso).
Eu preciso melhorar em apreciar o “fazer” e aceitar o processo como parte do objetivo. É o presente que realmente conta.
Meu pai nos fez memorizar esta citação do poeta Sanscrit (quem quer que esse seja) quando éramos pequenos e eu preciso mantê-la mais fresca em minha mente:
“O ontem é apenas um sonho, amanhã, mais uma visão. Mas o hoje bem vivido faz de cada ontem um sonho de felicidade e cada amanhã uma visão de esperança. Olhe bem, portanto, para este dia.”
Ser mãe: O maior de todos os chamados de uma mulher
As realizações são importantes. O progresso é vital. Mas aprender a apreciar e valorizar o presente e as ações envolvidas em mover-se para alcançar os nossos objetivos também é muito importante. Eu sei que quando eu paro para apreciar o “fazer” na minha vida, eu sinto mais alegria. E é uma parte constante da minha progressão pessoal aprender a apreciar os processos envolvidos na progressão mais e mais.
PERGUNTA: Quais são algumas de suas partes favoritas de suas rotinas diárias regulares? Qual é a sua parte favorita da hora do café da manhã? E da hora de dormir? Da hora de limpar? Como você tem progredido ao ponto de poder realmente desfrutar as coisas que antes poderiam ter sido difícil para você como uma mãe?
DESAFIO: Comprometa-se a desfrutar e apreciar as coisas nas quais você pensou ao responder as questões acima.