Cão espera seu dono em hospital sem saber que ele havia morrido de Covid há três meses

Esta é mais uma daquelas histórias emocionantes de lealdade e afeto de cães para com seus donos.

Erika Strassburger

Em fevereiro de 2020, quando a pandemia estava chegando à província de Hubei, na China, o aposentado de 65 anos, Zhu Youzhen, deu entrada no hospital Taikang, em Wuhan. Junto com ele veio seu leal amigo, o cãozinho de sete anos, Xiao Bao.

Xiao Bao significa, em chinês, “pequeno tesouro”. Seu nome descreve muito bem seu estimado valor e o valor da amizade que nutriu pelo dono. Isto porque o pequeno não queria arredar as patas do saguão do hospital até que conseguisse reencontrar o dono.

Infelizmente, Zhu Youzhen faleceu cinco dias depois de ser internado, e ninguém “comunicou” isso ao cãozinho, que permaneceu por mais três mêses à espera do amigo.

Segundo o site Today, durante sua longa espera, o pequeno foi alimentado pelos funcionários do hospital. Um comerciante local, Wu Cuifen, disse à imprensa: “Ele nunca saiu do hospital. Foi algo incrivelmente tocante, e tão leal.”

Em maio, no entanto, o cãozinho não se deteve apenas no saguão, mas passou a andar pelos corredores e isso incomodou algumas pessoas, que reclamaram aos funcionários do hospital. O hospital acionou a Associação Protetora dos Animais, que veio recolher o bichinho.

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Xiao Bao recebeu cuidados veterinários e, desde então, está à espera de um novo lar.

Histórias como esta, de amor e lealdade entre cães e donos, não são raras. Algumas acontecem dentro de nossa própria casa, outras ganham repercussão na mídias. Algumas até viram filme, com a de Hachiko, o cão da raça Akita que esperou durante nove anos pelo dono, que também havia morrido, em uma gélida estação de trem.

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Se você ainda não assistiu (ou gostaria de rever), assista ao filme Sempre a Seu Lado, que conta a história da eterna espera de Hachiko. Mas prepare os lenços, pois você vai chorar até soluçar. Veja o trailer oficial:

Temos três cães aqui em casa que têm um apego enorme a mim e a meus filhos. Muitas vezes, quando saio de casa, eles ficam deitados junto ao portão esperando até eu voltar. Quando toda a família sai, eles ficam com semblante triste, e sua alegria ao nos rever é tocante! Eles ficam latindo eufóricos e pulando sem parar, até darmos um pouco de carinho.

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É, sem dúvida, uma experiência doce e cálida podermos criar vínculo com nossos animaizinhos de estimação. É uma amizade leal (pelo menos da parte deles) e para toda a vida. Que possamos retribuir essa amizade e amor cuidando deles até sua velhice, dando todo carinho e cuidado que todo bom amigo merece.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.