Ciência comprova: A castidade preserva sua saúde física e psicológica

A lei da castidade não uma é uma questão fora de moda. A ciência comprova 4 benefícios de quem a mantém até o casamento, e após com a fidelidade total ao cônjuge.

Karin Cristina Guedes de Oliveira

“Pai, por que devo me casar virgem? Não creio que seja pecado.” Foi a pergunta de uma adolescente cristã ao seu pai, enquanto voltavam do colégio. O pai atônito quase bateu o carro, mas de prontidão respondeu: “Caso não acredite na sua preservação pelo ponto de vista espiritual, faça pelo social, pelo seu corpo e sentimentos.”

É comum, ao convívio de todos, a banalização das relações, a importância da sensualidade e a demasiada valorização do corpo como mero objeto sexual. Fatores como esses impulsionam a prática sexual antes e fora do matrimônio. Para os religiosos, em especial as religiões cristãs, é essencial que o sexo seja uma prática exclusiva dos casados. Porém, para o restante da sociedade, essa questão é bem diferente.

Segundo uma pesquisa realizada em 2007 pelo Instituto de Psiquiatria da Universiade de São Paulo, os jovens estão perdendo a virgindade cada vez mais cedo, iniciando suas atividades sexuais entre 13 e 17 anos. Essa precocidade revela-se mais preocupante se compararmos com as décadas anteriores: em 1950 e 1960 a iniciação sexual se dava entre os 22 ou 23 anos de idade, para as mulheres. “Nas últimas quatro décadas, a relação sexual desvincula-se do relacionamento amoroso estável e do matrimônio”, explica a pesquisadora Carmita.

Cerca de 97% desses jovens conhecem os riscos físicos que correm e sabem como prevenir gravidez ou doenças sexuais. Mas isso não diminui os índices de gestações indesejadas nem o número de portadores de doenças sexuais. Eles sabem como fazer, mas não fazem. Talvez seja aquela famosa teoria de que jovem não tem noção dos riscos que corre, acredita que nunca irá acontecer nada com ele. Se, quando jovens, somos deficientes no que se trata de senso de responsabilidade, logo não estamos preparados para arriscar o que temos de mais precioso: nossa saúde, seja física, psicológica, espiritual ou emocional.

Isso se aplica também aos mais velhos. Não só os jovens esquecem dos riscos, há muitos adultos por aí agindo como adolescentes. Jovem ou não, devemos analisar o que está em jogo antes de sucumbir a determinados desejos, que são, sim, passivos de controle.

Advertisement

1. Protege sua saúde

Quanto maior o número de parceiros ou parceiras que você divide sua intimidade ao longo da vida, maior o risco de adquirir algum tipo de doença sexualmente transmissível. Só de evitar doenças como a Aids, a castidade deveria ser respeitada e comprida. Nos últimos seis anos, houve um aumento de 50% de portadores de HIV no Brasil, especialmente em jovens. Segundo o médico Dráuzio Varella o principal motivo é o comportamento sexual dos jovens.

2. Protege sua família

Não somente os jovens descompromissados correm risco de adquirir e propagar doenças, mas também os casados. Uma puladinha de cerca aqui pode trazer para dentro do seu lar uma onda devastadora e destruir tudo o que você e sua família construíram, além de colocar em risco o bem mais precioso, a vida da pessoa amada e de futuros filhos. Um relacionamento extraconjugal não tem nada de positivo para você, nem para o seu casamento, muito menos para sua família.

3. Mantém você emocionalmente livre

Ao nos envolvermos sexualmente com alguém, estamos sujeitos a sentimentos que podem nos desequilibrar emocionalmente. Uma teoria afirma que no ato sexual, as duas pessoas trocam informações emocionais, um pega um pouquinho do outro. Verdadeira ou não, essa teoria vai ao encontro de que nossa natureza humana nos revela, que o sexo não é apenas uma necessidade física, o ato sexual carrega carência, afetividade, necessidade de proteção, de reprodução, a busca por um companheiro ou companheira. Seja solteiro ou casado, a prática sexual com parceiros descompromissados é completa em desvantagens, estar livre delas e manter uma vida limpa e regrada é só mais uma benção consequente da sua obediência.

Apaixonar-se por alguém que banaliza o sexo e não dá o devido valor para as relações amorosas certamente é um tiro no pé. Estamos mais propícios a essas paixões quando também banalizamos as relações e não nos valorizamos.

4. Protege sua imagem

A opinião das pessoas não importa para você, eu sei disso. Mas, no fundo no fundo, lá no seu inconsciente, você zela pela sua imagem. E certamente se preocupa em ser uma pessoa melhor a cada dia, mais bonita, mais bem cuidada, mais inteligente, mais culta. Principalmente se estiver a procura de um companheiro. Não tem nada de errado nisso. A visão que as pessoas têm de nós confunde-se com a que temos de nós mesmos. Ficar com todo rapaz que aparece, se envolver com toda moça bonita que você conhece irá prejudicar seus interesses e sua pretensão de encontrar alguém com valores morais elevados.

Advertisement

Certa vez, um pai de cinco moças que estavam naquela fase da vida onde todos querem namorar, sentou-se formando uma roda com suas cinco meninas, descascou uma laranja, partiu ao meio, segurou apenas uma das metades e chupou, passou para a que estava ao seu lado e as orientou a fazer a mesma coisa. Ao chegar na terceira filha, essa se recusou, e as demais também não queriam comer daquela fruta, alegando já estar suja. Mas o pai insistiu, e elas, mesmo receosas, obedeceram. No fim do ciclo, a laranja voltou para o pai, a laranja não existia mais, restando apenas o bagaço. As moças confusas pediam uma explicação. O pai orientou que semelhante a laranja que recusaram apenas na terceira passada, assim é o ser humano, seja homem ou mulher, deve-se preservar e evitar grandes quantidades de relacionamentos, pois cada um leva um pedaço de nós, desgastamo-nos em cada relacionamento de forma que no final do ciclo não seremos mais os mesmos.

A sociedade se diz moderna, aceita tudo e todos, mas na prática as coisas não são assim, o que não é de tudo ruim, afinal a cobrança externa pode ajudar na preservação da sua imagem, no seu autocontrole e na compreensão e obediência de valores que só trazem coisas positivas.

Cristão ou não, acreditando ou não na verdade espiritual da lei da castidade, ela existe. E para os mais céticos, é provado que o sexo carrega algo mais do que apenas impulsos físicos e momentâneos, o que desaconselha sua prática fora do laço matrimonial e de uma aliança de companheirismo, interesses mútuos, amor, afetividade, lealdade, amizade e outros afetos necessários para manter-se uma relação duradoura.

Nota da edição: Isso é válido tanto para moças quanto rapazes. A pureza sexual é a virtude mais especial aos olhos de Deus, e traz grande felicidade na vida de cada um.

Leia também: O papel do sexo no casamento na visão de Deus

Advertisement
Toma un momento para compartir ...

Karin Cristina Guedes de Oliveira

Karin Cristina é pedagoga, mãe e esposa. Apaixonada pelo ser humano, acredita que o conhecimento é capaz de mudar a humanidade e a leitura é o caminho.