Como as boas escolhas dos pais abençoam a vida dos filhos

A menor da escolhas vai ter sempre uma consequência. Que tal optar pelas melhores escolhas e proporcionar bênçãos infindáveis aos filhos?

Marcia Denardi

Uma das frases que mais me marcaram até hoje foi a seguinte: “Tudo o que fazemos em nossa vida ecoará pela eternidade”. Não me lembro exatamente quando a escutei, nem sei quem a disse pela primeira vez, mas sei que daquele momento em diante, passei a enxergar minhas escolhas e atitudes com outros olhos. Essa frase me lembra o efeito borboleta, da teoria do caos, a qual afirma que o simples bater de asas de uma borboleta seria capaz de provocar um tufão do outro lado do mundo.

Essa teoria é significativa quando a relacionamos com a maneira como criamos nossos filhos. Não somos capazes de determinar como será o futuro de nossos pequenos para cada escolha que fazemos, ou seja, não podemos ter certeza absoluta de nada no que se refere ao futuro deles. No entanto, podemos ter uma ideia do que podem se tornar dependendo das escolhas que fazemos quando ainda estão sob nossos cuidados.

O que fala mais alto

Ao contrário do que muitos imaginam, não é o volume de voz que determina o efeito das nossas palavras. O que isso significa? Muitas pessoas tentam impor suas opiniões e ordens gritando, ofendendo, obrigando os outros a fazer o que para elas é o correto. Mas existem duas formas que considero mais eficientes para persuadir alguém, especialmente quando se trata de nossos filhos:

Diálogo

conheço muitos pais que acreditam que os filhos devem obedecer às suas ordens sem questionar, reclamar ou procrastinar. É claro que esse é o sonho de todos os pais. Filhos 100% obedientes evitariam muitas dores de cabeça. Mas a realidade é quase sempre diferente. Filhos questionam, e muito. O que faz parte da natureza do ser humano, da descoberta pela própria identidade e dos próprios anseios de vida. Por isso, pais que desejam ter os filhos como amigos e não o contrário, e como consequência, desejam que eles os escutem precisam conversar e explicar o porquê de suas ordens, regras ou conselhos.

Exemplo

o exemplo é, sem dúvida, a forma mais eficiente de persuadir alguém. Lembro-me somente das lições mais importantes “ditas” pelos meus pais. Mas me recordo de muitas atitudes que os vi fazer, tendo sido elas boas ou ruins. E da maioria dessas atitudes nem mesmo me lembro, mas carreguei comigo ao longo da vida como parte da minha essência, o que provou que as escolhas dos meus pais influenciaram grandemente a minha própria vida.

As escolhas dos pais e o destino dos filhos

Os pais têm imensa responsabilidade pelo destino eterno de seus filhos, por isso, não espere honestidade deles se você não souber ser honesto; não espere perseverança se você desiste sempre no meio do caminho; não espere que façam boas escolhas se as suas deixam a desejar. Os filhos aprendem desde o berço as lições das pessoas que os cercam, por isso, entenda que as suas escolhas podem abençoar ou amaldiçoar a vida dos seus filhos. Elas determinarão grande parte do destino deles.

Uma boa maneira de tomarmos cuidado com as escolhas que fazemos é ter em mente que podemos optar pelo que quisermos, mas não podemos optar pelas consequências de nossas escolhas. Isso se aplica a todos os momentos de nossas vidas. Lembre-se: “O simples bater de asas de uma borboleta seria capaz de provocar um tufão do outro lado do mundo”. Uma má escolha feita no passado pode prejudicar para sempre o destino eterno da jornada, por isso, vale muito a pena avaliar cada escolha considerável antes de tomar uma atitude definitiva. Vai chegar uma hora em que os filhos terão que fazer suas próprias escolhas, sem ajuda, mas saberão fazer as melhores se tiverem sido abençoados devido às boas escolhas feitas pelos pais.

Marcia Denardi

Márcia Denardi é jornalista, musicista e uma mãe e esposa loucamente apaixonada pelos filhos e pelo marido. Tem como objetivo profissional usar a informação para fortalecer as famílias. Curta a fan page www.facebook.com/blogmarciadenardi.